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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 178 – 3 de Outubro de 2010
 

 

Adeus

Francisca Júlia da Silva 

 

Na agonia da luz o astro-rei purpurina...

Leves tarjas de noite a manchar o horizonte...

Uma estrela a piscar remove a névoa fina

E espelha-se, feliz, no regato defronte...

 

Soluça um pombo além e se alteia e se inclina

E voa sem que o Sol novo rumo lhe aponte...

Humilde rola chora a gemer na campina,

Alheia ao prado em flor e à carícia da fonte...

 

Chega a sombra afinal... Aparece a tristeza

No arrulho que ficou por gemidos em bando,

Quais cordas a estalar numa lira retesa...

 

Assim, num dia assim, a morrer sem alarde,

Chorando eu disse adeus e ele partiu chorando,

A renascer na Terra onde estarei mais tarde...

 

Francisca Júlia da Silva, que foi considerada a maior poetisa parnasiana do Brasil, nasceu em Xiririca, atual Eldorado, Estado de S. Paulo, em 31 de agosto de 1871 ou 1874, e desencarnou em São Paulo-SP em 1º de novembro de 1920. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita