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Brasil
Ano 4 - N° 178 - 3 de Outubro de 2010

PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil)

 
Divaldo Franco: 

“Na depressão, o amor exerce um papel fundamental”  

O conhecido orador vai ao Rio Grande do Sul e realiza minisseminários, perante grande público, em Santa
Maria, Novo Hamburgo, Torres e Santa Cruz do Sul
 

No período de 17 a 20 de setembro de 2010, Divaldo Pereira Franco ministrou quatro minisseminários em solo gaúcho. As cidades visitadas foram, pela ordem, Torres, Novo Hamburgo, Santa Maria e Santa Cruz do Sul (fotos).

Eis, a seguir, um breve relato do trabalho por ele realizado.

Em Torres cerca de duas mil pessoas assistiram ao minisseminário

No dia 17, em Torres, apresentou o tema Saúde Integral – Vitória sobre a Depressão no Ginásio da ULBRA (Universidade Luterana do Brasil). Cerca de duas mil pessoas, com muita atenção, participaram vivamente da exposição do tribuno baiano.

Recebido com grande alegria e após uma bela apresentação musical, que a todos encantou, e a execução do Hino Rio-grandense em homenagem à Semana Farroupilha que ora se comemora em todos os rincões do Rio Grande do Sul, o evento teve início.

Divaldo informou que ao longo do minisseminário apresentaria a problemática depressiva à luz de sua gênese psicológica e fisiológica. Segundo a Organização Mundial de Saúde, atualmente o número de depressivos no mundo está na ordem de 340 milhões de pessoas e que até o ano de 2015 serão 400 milhões de indivíduos afetados por esta problemática, asseveram os psiquiatras.

Segundo Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, a depressão ocorre quando a vida perde o sentido, o seu significado. Historiando a ocorrência depressiva desde priscas épocas, passando pelos pesquisadores e suas soluções apresentadas para essa problemática, bem como as causas endógenas e exógenas, Divaldo elucidou que o medo, a ansiedade, a solidão e a culpa, se não forem bem administrados pelos seus portadores, podem levar à depressão.

No aspecto fisiológico, a diminuição da produção neuronal de dopamina, de serotonina e de noradrenalina, segundo estudos sérios, podem desencadear ocorrências depressivas, mas, mediante a administração de substâncias químicas, prescritas pelos psiquiatras, é possível alcançar o equilíbrio desejado.

Divaldo Franco informou que a depressão pode ocorrer nas fases infantil, juvenil, adulta e senil, derivada de episódios diversos, tais como pré e pós-parto, sazonal, por perdas psicoafetivas, unipolar, bipolar etc.

A psicogênese da depressão à luz da Doutrina Espírita foi amplamente abordada pelo estimado palestrante, que se apoiou no capítulo XXIII de O Livro do Médiuns para dissertar sobre os graus da obsessão, enriquecendo seus argumentos com fatos ilustrativos.

Disse, então, que na maioria dos transtornos depressivos a causa é de natureza espiritual, ou,  depois de desencadeada por fenômenos orgânicos – psicológicos ou fisiológicos,  torna-se mais complexa tendo em vista a influência perniciosa de personalidades desencarnadas.

Nos casos depressivos, além do uso dos recursos medicamentosos prescritos pelos profissionais da área da saúde, é muito importante desenvolver o hábito da oração, feita com intenção e eivada de sentimentos nobres, a leitura de obras edificantes, o desenvolvimento da paciência, da autoconfiança, a reposição bioenergética através dos passes, o uso da água magnetizada, mas prevalecerá, em tais casos, o desejo ardente de o depressivo ter vontade, querer libertar-se desse quadro angustiante para si e sua família.

Nas palavras sábias de Divaldo, ficou patente que o mal que nos faz mal é o mal que fazemos e que, em estando nós radicados no planeta que ora nos acolhe, é preponderante saber que todos temos inimigos, mas isto não é importante, o importante é não sermos inimigos de ninguém.

Avançando em sua linha expositiva, Divaldo discorreu sobre vários conceitos, tais como os relativos à energia, a visualização mental, o hábito da oração, o jejum dos vícios, a transformação íntima para mudar o exterior, o pensamento conectado aos aspectos positivos e belos da vida, tudo isso para que criatura alcance a saúde integral, isto é, o equilíbrio entre o material, o espiritual e o psicológico. 

O público em Torres

Momento de autógrafos em Torres

Público em Novo Hamburgo

Homenagem recebida

Entrevista concedida em Novo Hamburgo

Público em Santa Maria

Entrevista em Santa Maria

Outra entrevista em Santa Maria

Público em Santa Cruz do Sul

Seminário em Santa Cruz do Sul

Autógrafos em Santa Cruz do Sul

Em Busca da Verdade foi o tema apresentado
em Novo Hamburgo
 

No dia 18, em Novo Hamburgo, no Centro de Eventos da FENAC – Feiras e Empreendimentos Turísticos, apresentou o tema Em Busca da Verdade. Mais de seiscentos ávidos inscritos participaram do minisseminário.

Ao chegar ao Centro de Eventos, Divaldo foi entrevistado pela imprensa local e, como os interessados fossem em número expressivo, continuou atendendo os diligentes representantes da imprensa durante os autógrafos costumeiros que concede.

O evento, promovido pela Sociedade Espírita Em Busca da Verdade e pela Horta Comunitária Joanna de Ângelis, ambas comemorando 50 e 20 anos de fundação, respectivamente, teve a presença, compondo a mesa diretiva, do prefeito municipal Tarcísio Zimmerman; da associada fundadora Marly Jaeger, da Sociedade Espírita Em Busca da Verdade; da presidente Laura Pruch, da Horta Comunitária, e de Nilton Stamm de Andrade, presidente do Conselho Regional Espírita da 2ª Região/FERGS.

Na cerimônia de abertura houve a entrega de troféus às Instituições que comemoravam suas datas de fundação e, naturalmente, a Divaldo Franco, em agradecimento por sua presença na cidade.

Apoiando-se no pensamento de Plotino, nobre filósofo cultor da doutrina neoplatônica que afirmava que a verdade pode ser encontrada, Divaldo Franco levou o público a refletir sobre essa temática, oferecendo a oportunidade de maior compreensão quando discorreu sobre o trabalho e as conclusões que os pensadores, de todas as épocas, legaram à Humanidade.

O medo, a ira e o amor, segundo concepção de Emilio Mira y Lopes, sociólogo, médico psiquiatra e psicólogo, nascido em Santiago de Cuba, naquela época uma colônia espanhola, são as primeiras emoções da criatura humana, e dessas se derivam todas as demais, oportunidade em que Divaldo abordou aspectos de cada uma delas.

Os pensamentos de Allan Kardec e de Carl Gustav Jung, entre outros, foram utilizados por Divaldo Franco para enriquecer sua explanação em busca da verdade, para que a criatura humana atinja o objetivo essencial da vida: a autoiluminação.

Aprofundando a temática, Divaldo Franco apresentou a estrutura bipolar do ser humano, explicando que nessa dualidade existencial do ego/self, do anima/animus, da sombra/luz, o bem/mal, a criatura vai se estruturando para a plenitude, o amadurecimento psicológico.

Finalizada a primeira parte e após breve intervalo, Divaldo retomou o assunto. Agora para apresentar, com o auxílio de slides em PowerPoint, a Parábola do Filho Pródigo. Nesta parábola Divaldo trabalhou as questões do encontro e do autoencontro.

Elucidando o tema, Divaldo Franco discorreu brevemente sobre o Código Penal da Vida Futura composto de 33 artigos, constante na obra O Céu e o Inferno, detendo-se no art. 16, cujo espírito é o arrependimento, a expiação e a reparação.

Baseando sua abordagem sobre a Parábola do Filho Pródigo, retratada na Tela de Rembrandt, exposta no Museu Hermitage, em São Petersburgo, na Rússia, o orador informou que seu texto é um rico manancial de informações psicológicas, dissecando-a, na sequência, em seus significados e símbolos.

Analisou os significados da mão do pai, das vestes do filho, das sandálias, do contato da mão sobre a pele, do rosto do filho de encontro ao peito do pai, dos pés, das testemunhas, do rosto da mãe, do irmão mais velho que ficou em casa, etc. A Parábola do Filho Pródigo é todo um conjunto de lições psicoterapêuticas e filosóficas, de cunho moral e espiritual incomum. Segundo Joanna de Ângelis, somente no amor está a felicidade, porque nele se haure vida e vida em abundância, facultando o encontro com a consciência de si, o autoencontro com o Self

Em Santa Maria fez parte da mesa diretiva
o prefeito municipal
 

No dia 19, em Santa Maria, apresentou, no auditório do Colégio Santa Maria, o tema Encontro com a Paz e a Saúde. Mais de 600 inscritos compareceram para se plenificarem de paz e saúde com este interessante trabalho expositivo de Divaldo Franco.

Como de hábito, ao chegar ao local, Divaldo concedeu entrevistas aos órgãos de imprensa que o aguardavam e, com sua boa vontade característica, atendeu as inúmeras pessoas que o buscavam para um autógrafo ou para dirigir-lhe um cumprimento.

O minisseminário foi promovido pelo Abrigo Espírita Oscar José Pithan e teve o patrocínio do Banco do Estado do Rio Grande do Sul e da Caixa Econômica Federal. Participaram do evento o prefeito Cezar Augusto Schirmer, o presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Airton Denardim e o presidente da Federação Espírita do Paraguai, Milciades Lescano, que compuseram a mesa diretiva juntamente com Teltz Cardoso Farias, presidente do Abrigo Oscar Pithan. 

Teltz Farias saudou e agradeceu a participação dos presentes, as delegações de cidades próximas, as autoridades, a imprensa de Santa Maria, sempre pronta a noticiar os acontecimentos espíritas, informando que o Abrigo Espírita Oscar José Pithan, que completou 61 anos de fundação em 28 de agosto, abriga 50 idosos que são mantidos com o auxílio da população de Santa Maria.

Divaldo Franco, citando Fritjof Capra e tantos outros notáveis da Ciência, em todos os tempos, se deteve nas descobertas de Paul Pierre Broca, médico, anatomista, descobridor do centro da palavra no cérebro humano. Sua descoberta é fruto de seus estudos sobre os cérebros dos pacientes com incapacidade de falar. Pierre Broca tinha um paciente de nome Leborgne, apelidado de Tan, pois que não falava outra palavra a não ser esta expressão. Por meio de necropsia Pierre Broca descobriu que Tan tinha uma lesão no hemisfério cerebral esquerdo, o que o impedia de falar. Desvendou, então, um grande enigma da humanidade, apresentando a tese de que o homem fala pelo cérebro e não pela garganta.

Avançando pela área da ciência, Divaldo citou os estudos de Jean-Martin Charcot, médico e cientista francês, professor no Hospital da Salpêtrière, em Paris, França, conhecido como o pai da neurologia moderna, que chegou à conclusão de que a criatura humana não é só a consciência, mas também o resultado de suas emoções e sensações.

Buscando elucidar o Encontro com a Paz e Saúde, o orador emoldurou sua exposição nomeando e sintetizando o trabalho de vários pesquisadores, tais como Pierre Janet, psicólogo e neurologista francês, Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, e outros.

O ser humano procede da Divindade, asseverou Divaldo; criado simples e ignorante, tem uma saga, qual seja, a de buscar a plenitude de sentimentos e a autoiluminação. Embora a Organização Mundial de Saúde – OMS – afirme que existem atualmente 340 milhões de depressivos no planeta e com tendência a alcançar os 400 milhões de portadores dessa enfermidade até o ano de 2015, é possível alcançar a saúde psicológica, combatendo o medo, a solidão e a ansiedade.

Aquele que pensa no bem estará tranquilo, será saudável e bem-humorado. Aquele que pensa no mal estará em desarmonia. Jesus recomendou-nos orar. Pedir, louvar e agradecer foi a Sua orientação de como proceder para orar a Deus.

As pessoas que amam adoecem menos do que aquelas que odeiam. Quem sorri produz imunoglobulinas e desenvolvem imunidade. É preciso, pois, não se deixar dominar por pensamentos soezes. Ninguém vive sem pensar, então pense em coisas boas, ame, perdoe, seja jovial, otimista.

Desenvolvendo esses pensamentos, Divaldo informou que o exercício do amorterapia deve ser perseguido por todos os que desejam viver plenos de saúde tanto fisiológica quanto psicologicamente.

Vitória sobre a Depressão foi o tema examinado
em Santa Cruz do Sul
 

No dia 20, em Santa Cruz do Sul, Divaldo Franco apresentou, no Teatro Mauá, o tema Vitória sobre a Depressão. Mais de 700 inscritos compareceram para dessedentarem-se com o interessante trabalho expositivo de Divaldo.

Ao chegar ao Teatro Mauá, carinhosamente preparado e adornado com esmero, Divaldo atendeu, com sua amabilidade característica, as pessoas que o buscavam para um autógrafo ou para dirigir-lhe um cumprimento.

O minisseminário foi promovido pela Sociedade Espírita A Caminho da Luz e teve o patrocínio do Grupo Spengler, da Floricultura Weis Blumen, do Laboratório Santa Cruz, de Weis Imóveis e da Gráfica Colibri. Participaram do evento o vice-presidente da Sociedade Espírita A Caminho da Luz, Jorge Steffens; o presidente da União Municipal Espírita de Santa Cruz do Sul, Sérgio Lied; e o presidente da Federação Espírita do Paraguai, Milciades Lescano.

Saudando o público e iniciando sua exposição, Divaldo citou Rollo May, psicólogo e teólogo americano que escreveu que a cidade contemporânea padece uma injunção muito constrangedora porque é vítima de 400 anos de colonialismo, em cujo largo período o indivíduo desenvolveu vários caracteres de transtorno psicológico - o medo, a solidão e a ansiedade. Estes três fatores básicos tornaram-se verdadeiros desastres emocionais para a nossa cultura, rica de ciência e de tecnologia e pobre de valores éticos e de paz, informou Divaldo, que discorreu sobre cada um desses transtornos psicológicos dizendo que atualmente vivemos um momento em que o sentimento da afetividade tem-se mostrado bastante distante das ações e emoções das criaturas.

Com esta introdução, Divaldo citou alguns estudiosos da depressão e historiou todo o conhecimento acumulado ao longo dos tempos, a descoberta dos neurônios e suas funções, os estados consciente e inconsciente da mente humana, as causas endógenas e exógenas, a incidência nas diversas fases da vida física, a forma como se apresenta, seus sintomas e as tentativas para debelar esse insidioso transtorno.

Graças à ciência foram descobertas substâncias neuronais, tais a noradrenalina, a serotonina e a dopamina, cuja insuficiência pode levar a um quadro depressivo. Por meio da farmacologia se pôde sintetizar esses neuropeptídeos que, se administrados corretamente, podem suavizar o quadro ou mesmo retirar o portador dessa injunção.

Dessa forma, disse Divaldo, a depressão tem cura, porém o paciente deve colaborar consigo, com o psicanalista, o psicoterapeuta e o psiquiatra. A recidiva é inevitável, por isso deve o depressivo tomar regularmente os medicamentos prescritos.

O orador narrou algumas histórias que permitiram que se alcançasse um entendimento mais amplo dos quadros depressivos, inclusive com a intercorrência obsessiva que acontece com grande frequência nesses quadros, valendo-se, como subsidio para sua fundamentação, de O Livro dos Médiuns, capítulo XXIII. A obsessão, segundo lembrou, faz parte de nossas vidas e em todo transtorno depressivo há um componente obsessivo.

Na depressão, o amor exerce um papel fundamental. O estímulo da família para que dê continuidade ao tratamento torna-se imperioso, pois uma das características do depressivo é perder o sentido, o significado da vida, deixando de se interessar pelos seus afetos. O depressivo, informou Divaldo, deve caminhar, correr, suar, trabalhar, orar, desenvolver o hábito por leituras edificantes, encontrar um sentido para a sua vida.

Finalizando a exposição do minisseminário, Divaldo narrou o encontro do Rabino mais importante do Século XX com o papa João Paulo II, que  - ainda na condição de mero padre na Polônia -  orientou uma mãe católica que ficara responsável por um menino, durante a II Guerra Mundial, a cumprir a promessa que havia feito à mãe do menino, ou seja, enviá-lo, após o término da guerra, para Israel a fim de ser educado no judaísmo. Assim, cinquenta e poucos anos depois, ali se encontrava o outrora menino, agora Rabino, agradecendo o estoicismo moral do papa.

Ao encerrar seu trabalho em cada cidade, Divaldo Franco foi efusivamente aplaudido. Gratidão e reconhecimento eram os sentimentos exteriorizados pelos que compartilharam destes verdadeiros ágapes. Com todo o vigor de seus 83 anos de idade e 63 de divulgação da Doutrina Espírita, o orador colocou-se à disposição para conceder autógrafos, manter rápidos diálogos confortadores e receber cumprimentos de tantos quantos o procuraram.

 

Nota:  

As fotos que ilustram a reportagem são de autoria de Jorge Moelecke.

 

 

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita