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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 177 - 26 de Setembro de 2010

MARCUS VINICIUS DE AZEVEDO BRAGA
acervobraga@gmail.com

Guará II, Distrito Federal (Brasil)
 

A bênção de uma família estruturada


Sejamos sinceros... Isso é fato. Quando somos adolescentes, a tendência é querermos dar um “chega pra lá” na nossa família. É o pai que achamos antiquado, a mãe que pensamos chata, o irmão mais velho que pega no nosso pé. Isso se acentua no contexto atual, onde o jovem sabe manusear melhor as parafernálias tecnológicas que permitem ao ser humano transitar pelo mundo, se sentindo mais “dono do mundo”.

Essa visão de autossuficiência, típica dessa fase da nossa vida como encarnados, faz-nos esquecer de valorizar a família que temos. Pois é, muitas vezes não percebemos a bênção que é a família estruturada na qual convivemos. Lembramos apenas dos problemas! Problemas... Ah, a família, como qualquer agremiação humana, os tem à vontade. Mas existem problemas maiores e menores, e existem alguns cruciais, desestruturantes, que convertem a família em um verdadeiro inferno sob a terra.

Quem convive com problemas de drogas na família, com os males financeiros e comportamentais da dependência química, sabe do que eu estou falando. Essas pessoas que vivem nessas famílias sonham diariamente com uma família estruturada, com um lar tranquilo.

Aqueles que passam pela provação do alcoolismo na família, com a rotina de violência familiar, escândalos e conflitos advindos desse quadro também anseiam por uma família que tenha o seu pai em uma mesa de jantar e não plantado em uma mesa de bar toda a noite.

Os que têm o pai ausente, violento, e com mulheres na rua, o que não dariam por uma família estruturada, abençoada pela rotina diária?

Por rebeldia juvenil, não valorizamos os pais dedicados e amorosos, ciosos de nossa formação e do nosso amadurecimento. É fato também que esse orgulho, esse "caminhar por si só" faz parte da formação de nossa personalidade, do processo de autoafirmação típico da juventude. Mas não será possível se autoafirmar, sermos o que queremos ser, sem o bom exemplo de nossos familiares.

Eis o nosso grande desafio! Mediar liberdade e presença! Crescer, tomar nosso caminho, construir a nossa jornada e não abandonar a nossa família e seus valores. Esse desafio, certamente, é bem menos áspero do que enfrentar a juventude em famílias desestruturadas, açodadas pelo vício, com problemas viscerais, que somente Espíritos amadurecidos conseguem sublimar e converter essa luta em espaço de crescimento.

Se fomos nesta encarnação agraciados com a bênção de uma família estruturada, com pais amorosos, saibamos pesar na balança da vida a grande dádiva que isso representa. Permitamo-nos esse amadurecimento, e veremos que nossos problemas são ínfimos e que não se equiparam aos quadros infelizes daqueles que anseiam, mais do que tudo, viver em um lar como o nosso.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita