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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 177 - 26 de Setembro de 2010

JOÃO FERNANDES DA SILVA JÚNIOR
joaofdasilvajunior@gmail.com
Biguaçu, Santa Catarina (Brasil)


Ciência e Espiritismo

(Parte 2)


Como seres humanos nós nos encontramos integrados à realidade objetiva, entretanto, quando à noite nos deitamos para dormir, acontece um desprendimento natural do espírito que se liberta temporariamente do envoltório físico ao qual está ligado pelos laços da reencarnação. Nesse estado de desdobramento podemos nos movimentar tanto no ambiente físico terrestre quanto na dimensão espiritual. Então, durante essa experiência nós temos meios para pesquisar in loco os fenômenos que acontecem no plano espiritual e para observar o modus vivendi dos desencarnados. A Ciência denomina esse evento de experiência fora do corpo. Nesse estado de emancipação temporária nós podemos visualizar com maior ou menor grau de precisão o que acontece na Espiritualidade, porque nesse caso não estaremos presos aos limites espaço-temporais. Poderemos ir visitar um planeta situado em uma galáxia distante; observar imagens do passado remoto; viajar pelo fundo dos oceanos; ir até o centro da Terra, e muito mais...

Um outro evento possível de ser comprovado durante a experiência fora do corpo é a reencarnação, porque muitas vezes podem acontecer recordações abrangentes ou fragmentárias de outras existências físicas vividas por aquele mesmo Espírito.

Alguns dos termos utilizados para designar esse estado de emancipação da alma são: clarividência, dupla vista, segunda vista, visão extrassensorial, visão a distância, visão astral, visão espiritual, visão remota, visão metafísica, visão sem olhos, visão etérica, projeção astral, desdobramento e experiência fora do corpo.

A experiência fora do corpo proporciona uma nova forma de abordagem na questão do relacionamento dos homens com os Espíritos, e assim a situação agora se inverteu porque, ao invés de aguardar que um desencarnado se manifeste em um centro espírita para comunicar alguma coisa, é possível que, mediante a utilização das técnicas de relaxamento e de desdobramento consciente, qualquer pessoa com o devido preparo efetue visitas ao Plano Espiritual, de maneira dinâmica e objetiva, isto é, nós assumimos o comando das ações e ampliamos as nossas possibilidades no mecanismo de inter-relacionamento com os desencarnados.

O simples fato de estarmos tomando a iniciativa das ações implica diretamente na possibilidade de irmos diretamente para o nosso foco de atenção na realidade espiritual.

Em seu sentido geral, o Espiritismo está baseado na existência de um agente extrafísico animando cada ser humano, e esse agente, chamado de alma, sobrevive ao fenômeno designado "morte"; é a alma que origina a vida orgânica quando se liga à matéria, embora a alma tenha uma existência independente com relação ao envoltório físico ao qual está ligada.

O Espírito é o ser inteligente que sobrevive à destruição do corpo físico. Ele preserva a sua individualidade, adquirindo constantemente novos conhecimentos.

Observamos claramente que o mecanismo de evolução humana e espiritual é algo que apresenta altíssimo grau de complexidade, já que toda a amplitude de seu horizonte se encontra interligada ao próprio processo dinâmico de desenvolvimento que foi previamente estabelecido pela Espiritualidade Superior.

Sabemos que para conseguir se inserir na realidade objetiva a mente humana instrumentaliza o cérebro físico, porque essa é uma operação essencial para que o corpo biológico execute todas as tarefas que são necessárias para a manutenção da vida orgânica, entretanto, a atividade cerebral é limitada aos objetivos materiais. O cérebro atua sempre ocupado com a sobrevivência humana, estabelecendo prioridades em todos os momentos da vida material.

Allan Kardec estabeleceu uma definição clássica reportando-se à mediunidade; ele escreveu em "O Livro dos Médiuns" (Capítulo XIV, Item 159) que: 

"Toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium. Essa faculdade é inerente ao homem. Por isso mesmo não constitui privilégio e são raras as pessoas que não a possuem pelo menos em estado rudimentar. Pode-se dizer, pois, que todos são mais ou menos médiuns. Usualmente, porém, essa qualificação se aplica somente aos que possuem uma faculdade mediúnica bem caracterizada, que se traduz por efeitos patentes de certa intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva.

"Deve-se notar ainda que essa faculdade não se revela em todos da mesma maneira. Os médiuns têm, geralmente, aptidão para esta ou aquela ordem de fenômenos, o que os divide em tantas variedades quantas são as espécies de manifestações". 

Analisando o texto de Kardec compreendemos que todos são médiuns, porque, seja um professor ministrando aulas, seja um médico salvando vidas, seja um escritor, um compositor ou uma pessoa em qualquer outra situação, todos nós trabalhamos sendo influenciados por Espíritos, embora existam aqueles indivíduos que não sabem disso ou até mesmo que não acreditam na ação dos desencarnados sobre os seres humanos.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita