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Estudando a série André Luiz
Ano 4 - N° 177 - 26 de Setembro de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

 

Nos Domínios da Mediunidade

André Luiz

(Parte 16)

Damos continuidade ao estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Desencarnado dias antes, que mensagem Oliveira enviou aos seus colegas do grupo em sua primeira comunicação?

Ainda em refazimento, e inapto a comunica­ção mais íntima com o grupo, Oliveira disse, por intermédio de Antônio Castro, entre outras cousas, que as preces do grupo o alcançavam cada noite, como projeção de flores e bênçãos, e que os nossos sacrifícios pela causa do bem são bagatelas, comparados à munificência da Divina Bondade. "Meus amigos – concluiu o amigo –, a caridade é o grande caminho! Trabalhemos!... Jesus nos abençoe!..." (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 11, pp. 103 a 105.)

B. Que benefícios podemos haurir da água fluidificada?

Segundo Aulus, por intermédio da água fluidificada precioso esforço de medicação pode ser levado a efeito. Há lesões e deficiências no veículo espiritual a se estamparem no corpo físico, que somente a intervenção magnética consegue aliviar, até que os interessados se disponham à própria cura. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 12, pp. 107 a 109.) 

C. A vidência e a audiência localizam-se nos olhos e nos ouvidos do médium?

Não. Aulus explicou: "Os olhos e os ouvidos materiais estão para a vidência e para a audição como os óculos estão para os olhos e o ampliador de sons para os ouvidos – simples apare­lhos de complementação". "Toda percepção é mental.” Ainda mesmo no campo de impressões comuns, embora a criatura empregue os ouvidos e os olhos, ela vê e ouve com o cérebro, e, apesar de o cérebro usar as células do córtex para selecionar os sons e imprimir as imagens, quem vê e ouve, na realidade, é a mente. Todos os sentidos na esfera fisiológica per­tencem à alma, que os fixa no corpo carnal, de conformidade com os princípios estabelecidos para a evolução dos Espíritos reencarnados na Terra." (Obra citada, cap. 12, pp. 109 e 110.) 

Texto para leitura 

46. A caridade, o grande caminho - A voz do médium prosseguiu, então, vigorosa e cristalina: "Que alívio! Rompemos a barreira de trevas!... A atmosfera está embalsamada de leve aroma!... Brilham as estrelas no­vamente... Oh! é a cidade de luz... Torres fulgurantes elevam-se para o firmamento! Estamos penetrando um grande parque!... Oh! meu Deus, quem vejo aqui a sorrir-me!... É o nosso Oliveira! Como está dife­rente! Mais moço, muito mais moço..." Lágrimas copiosas banharam o rosto do médium, que, como alguém  que abraçava um amigo, continuou: "Que felicidade! que felicidade!... Oliveira, meu amigo, que saudades de você!... por que razão teríamos ficado assim, sem a sua cooperação? Sabemos que a Vontade do Senhor deve prevalecer, mas a distância tem sido para nós um tormento!... a lembrança de seu carinho vive em nossa casa... Seu trabalho permanece entre nós como inesquecível exemplo de amor cristão!... Volte! venha incentivar-nos na sementeira do bem!... amado amigo, nós sabemos que a morte é a própria vida, no entanto, sentimos sua falta!..." Ante a emoção que tomava conta de todos, Aulus disse que Oliveira fora um abnegado trabalhador naquela Casa. Tendo desencarnado dias atrás, Castro foi apresentar-lhe as afetuosas sau­dações dos companheiros. Ainda em refazimento, e inapto a comunica­ção mais íntima com o grupo, ele poderia, contudo, enviar sua mensagem através do médium que ora o visitava. Foi o que se deu. Antônio Castro repetiu, palavra por palavra, a mensagem do companheiro distante, que, entre outras cousas, disse que as preces do grupo o alcançavam cada noite, como projeção de flores e bênçãos, e que os nossos sacrifícios pela causa do bem são bagatelas, comparados à munificência da Divina Bondade... "Meus amigos – concluiu o amigo –, a caridade é o grande caminho! Trabalhemos!... Jesus nos abençoe!..." Finda a tarefa, o mé­dium regressou ao recinto da reunião e retomou o corpo denso, com na­turalidade, como quem despertasse de grande sono. (Cap. 11, págs. 103 a 105) 

47. A água fluidificada - Na fase final da reunião, pequeno cântaro de vidro, com água pura, foi levado à mesa. Aulus explicou que a água po­tável seria fluidificada. "O líquido simples – informou o Assistente – receberá recursos magnéticos de subido valor para o equilíbrio psi­cofísico dos circunstantes." De fato, mal o Assistente falou, Clemen­tino se abeirou do vaso e, de pensamento em prece, aos poucos se co­roou de intensa luz. De sua destra espalmada sobre o jarro, partículas radiosas foram projetadas sobre o líquido cristalino que as absorveu de maneira total. "Por intermédio da água fluidificada – esclareceu Aulus –, precioso esforço de medicação pode ser levado a efeito. Há lesões e deficiências no veículo espiritual a se estamparem no corpo físico, que somente a intervenção magnética consegue aliviar, até que os interessados se disponham à própria cura." Raul Silva, na sequência dos trabalhos, recomendou aos médiuns observassem, através da vidência e da audição, os ensinamentos que fossem, naquela noite, ministrados pelos amigos espirituais da Casa. Celina, Eugênia e Castro aguçaram as suas atenções. Clementino aplicou-lhes passes na região frontal, pro­curando favorecer-lhes o campo sensório. Não lhes seria conveniente, naquele momento, a clarividência e a clariaudiência demasiado abertas, expli­cou Aulus. "Na esfera dos Espíritos reencarnados, há que dosar obser­vações para que não venhamos a ferir os impositivos da ordem", justi­ficou o instrutor. "Cada qual de nós deve estar em sua faixa de ser­viço, fazendo o melhor ao seu alcance. Imaginemos um aparelho radiofô­nico terrestre, coletando todas as espécies de onda, em movi­mento de captação simultânea. O proveito e a harmonia da transmissão seriam re­almente impraticáveis, e não haveria propósito construtivo na mensa­gem." (Cap. 12, págs. 107 a 109) 

48. É a mente que vê e ouve -  Aulus informou, em seguida, que há di­ferentes gêneros de mediunidade e que as equações do esforço mediúnico diferem de indivíduo para indivíduo; o círculo de percepção varia con­forme as pessoas; cada um tem a sua maneira particular de empregar as faculdades medianímicas. "Mediunidade é sintonia e filtragem. Cada Es­pírito – disse o mentor – vive entre as forças com as quais se com­bina, transmitindo-as segundo as concepções que lhe caracterizam o modo de ser." A clarividência e a clariaudiência localizam-se nos olhos e nos ouvidos do médium? Aulus explicou: "Os olhos e os ouvidos materiais estão para a vidência e para a audição como os óculos estão para os olhos e o ampliador de sons para os ouvidos – simples apare­lhos de complementação". "Toda percepção é mental. Surdos e cegos na experiência física, convenientemente educados, podem ouvir e ver, através de recursos diferentes daqueles que são vulgarmente utiliza­dos. A onda hertziana e os raios X vão ensinando aos homens que há som e luz muito além das acanhadas fronteiras vibratórias em que eles se agitam, e o médium é sempre alguém dotado de possibilidades neuropsí­quicas especiais que lhe estendem o horizonte dos sentidos." A médium Celina via o irmão Clementino e o ouvia tão-somente pelo processo curial de percepção na Terra? "Sim, isso acontece, por uma questão de costume cristalizado", respondeu Aulus. "Celina pensa ouvir o supervi­sor, através dos condutos auditivos, e supõe vê-lo, como se o aparelho fotográfico dos olhos estivesse funcionando em conexão com o centro da memória, no entanto, isso resulta do hábito. Ainda mesmo no campo de impressões comuns, embora a criatura empregue os ouvidos e os olhos, ela vê e ouve com o cérebro, e, apesar de o cérebro usar as células do córtex para selecionar os sons e imprimir as imagens, quem vê e ouve, na realidade, é a mente. Todos os sentidos na esfera fisiológica per­tencem à alma, que os fixa no corpo carnal, de conformidade com os princípios estabelecidos para a evolução dos Espíritos reencarnados na Terra." (Cap. 12, págs. 109 e 110) (Continua no próximo número.)




 


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