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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 177 - 26 de Setembro de 2010
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Fenômenos de Transporte

Ernesto Bozzano

(Parte 3)

Continuamos a apresentar o estudo do clássico Fenômenos de Transporte, de Ernesto Bozzano, com base na tradução de Francisco Klörs Werneck, publicada pelas  Edições FEESP, 4a edição, março de 1995.

Questões preliminares

A. Registrou-se alguma vez o transporte de substâncias como um bloco de gelo ou algo no estado líquido?

Sim. No final de 1868, a médium Sra. Guppy esteve em Florença, onde diversos transportes foram registrados. Dentre eles, chamou a atenção o transporte de um grande pedaço de gelo, de 15 cm de comprimento por 10 cm de espessura, fato que concorreu para eliminar qualquer dúvida que alguém pudesse alimentar. Com efeito, quem teria podido escondê-lo no próprio bolso e ocultá-lo por tanto tempo sem ficar completamente molhado? (Fenômenos de Transporte, pp. 21 a 23.)

B. A distância é fator impeditivo do fenômeno de transporte?

Não. A Sra. Annie Besant, conhecida presidente da Sociedade Teosófica, diz terem sido trazidas de uma cidadezinha situada a 100 milhas de distância certas balas, absolutamente especiais da Índia, as quais, distribuídas entre os meninos da povoação, foram saboreadas com grande prazer. Um iogue, quase nu, serviu como médium. (Obra citada, pp. 26 e 27.)

C. A obscuridade é, em alguns casos, fator necessário para que o transporte se dê?

Aparentemente, sim. Alguns médiuns, nos fenômenos de “transportes” produzidos em plena luz, costumam cobrir com um pano o recipiente ou o espaço em que deve ocorrer o fenômeno, ou então se valem de caixas dentro das quais este é produzido. Esse fato se dava com a médium Sra. D’Espérance, ocasião em que a personalidade mediúnica “Yolanda” cobria também com um pano o recipiente onde o objeto devesse se rematerializar. Deduz-se do fato que a obscuridade seria, muitas vezes, indispensável para a rematerialização dos objetos transportados em condições fluídicas, embora em certas experiências essa precaução não tenha sido tomada. (Obra citada, p. 29.)

Texto para leitura  

25. Achille Tanfani, redator da revista “Annali dello Spiritismo in Italia”, descreve também uma sessão realizada com a mesma médium, em que um grande pé de uva-espim, com terra e raízes, foi trazido ao recinto. Depois, caiu uma chuva de rosas, ainda umedecidas de orvalho, com nove insetos multicores a esvoaçarem de uma para outra flor. Por fim, diversos objetos foram atirados sobre a mesa. Acesa a luz, viram-se ali um limão, uma laranja, um grande pepino e um enorme ramo de framboesa com a altura de cerca de seis pés. (N.R.: Um pé equivale a 12 polegadas ou 30,48 cm.) (PP. 19 e 20)     

26. Em outra sessão presenciada igualmente por Achille Tanfani e pelo escritor Robert Cooper, produziram-se em casa da Sra. Guppy outros fenômenos da mesma natureza. Num deles, em dado momento, derramou-se água perfumada sobre os presentes, acompanhada de diversos raminhos de cerejas, em que, acesa a luz, descobriram-se dois escaravelhos vivos, para pavor da médium, que tem por eles repugnância. (N.R.: Escaravelho - lê-se escaravêlho - é um inseto, conhecido popularmente no Brasil como bicho-carpinteiro.)  (P. 21) 

27. No final de 1868, a médium Sra. Guppy esteve em Florença, onde diversos transportes foram registrados: I) flores frescas, como violetas, gerânios, magnólias, cravos e camélia: II) diversos insetos alados, quase todos grandes; III) frutas como maçãs, limões e laranjas; IV) confeitos de diversas cores: brancos, vermelhos, verdes, amarelos etc., que, depois de vistos pelos presentes, apagada de novo a luz, foram reunidos segundo as suas cores, o que provou que os Espíritos podem ver no escuro; V) um grande pedaço de gelo, de 15 cm de comprimento por  10 cm de espessura. Aliás, o transporte do bloco de gelo fez-se para liquidar qualquer dúvida que alguém pudesse alimentar. Com efeito, quem teria podido escondê-lo no próprio bolso e ocultá-lo por tanto tempo sem ficar completamente molhado? (PP. 21 a 23) 

28. Comentando esses fatos, Bozzano diz que na Inglaterra foram registrados casos de “transportes” de flores cobertas de flocos de neve, numa época em que, efetivamente, nevava na região. No caso do bloco de gelo, o fenômeno já fora produzido outras vezes com o concurso da Sra. Guppy. Numa delas, o célebre escritor inglês Adolph Trollope atestou que o gelo foi atirado sobre a mesa, uma hora depois de iniciada a sessão. Ora, se ele já estivesse no aposento aquecido, é óbvio que se teria derretido completamente com o decurso do tempo. (P. 24) 

29. A propósito do transporte de animaizinhos vivos, Bozzano lembra que Podmore afirma em sua obra terem sido transportados, em outra oportunidade, caranguejos e enguias vivos. (P. 25) 

30. Os Casos III e IV  referem, entre outros, o depoimento da Sra. Annie Besant, a conhecida presidente da Sociedade Teosófica, que relata terem sido trazidas de uma cidadezinha situada a 100 milhas de distância certas balas, absolutamente especiais da Índia, as quais, distribuídas entre os meninos da povoação, foram saboreadas com grande prazer. Um iogue, quase nu, serviu como médium. (PP. 26 e 27) 

31. A revista inglesa “The Occult Review” relatou no ano de 1923 um fato semelhante, embora mais complexo. O fato ocorreu numa cidade situada na base do Himalaia, atuando como médium um jovem iogue. Foram trazidos para o recinto: I) leite fervido e ainda muito quente que quase encheu uma tigela colocada na mesa; II) frutas secas; III) um melão verde, de onde corria ainda seiva da haste cortada; IV) um monte de maçãs e laranjas. (PP. 27 e 28) 

32. Uma circunstância digna de registro é o fato de que alguns médiuns, nos fenômenos de “transportes” produzidos em plena luz, costumam cobrir com um pano o recipiente ou o espaço em que deve ocorrer o fenômeno, ou então se valem de caixas dentro das quais este é produzido. Esse fato se dava com a médium Sra. D’Espérance, ocasião em que a personalidade mediúnica “Yolanda” cobria também com um pano o recipiente onde o objeto devesse se rematerializar. Deduz-se do fato que a obscuridade seria, muitas vezes, indispensável para a rematerialização dos objetos transportados em condições fluídicas, embora em certas experiências essa precaução não tenha sido tomada. (P. 29) 

33. Outro ponto destacado por Bozzano, nestes dois casos, é a afirmação dos dois iogues informando que os “transportes” foram obtidos com o auxílio de “espíritos elementais”, submetidos às suas volições. (P. 30) 

34. O Caso V diz respeito a um episódio ocorrido nos Estados Unidos da América, divulgado pela revista “Light” em 1911. O relator do caso, um deputado da Califórnia que não quis se identificar, valeu-se do pseudônimo “Ewing”. Foi transportado para a sala de sessões um cartão extraído pelo agente espiritual de um baú fechado à chave e depositado num esconderijo, situado no terceiro andar de sua residência. E o mesmo se deu com uma carta de um musicista, igualmente retirada do baú citado. (PP. 30 a 32) 

35. O Caso VI refere-se às experiências feitas pela Sra. Frondoni Lacombe, em Lisboa, sendo médium a Sra. condessa de Castelvitch, quando foram obtidos numerosos fenômenos de transportes. Foram transportados: I) um tufo de trevo fresquíssimo, provido de raiz e no qual se contavam dez folhas e, na raiz, havia um pouco de terra úmida; II) uma bandeja de madeira pesada, que estava fechada em um armário separado por dois quartos da sala. (PP. 32 a 34)

36. O Caso VII é mais um episódio extraído do livro “Minhas experiências espíritas”, do reverendo Haraldur Nielsson, em que ele relata numerosos fenômenos obtidos com o célebre médium islandês Indridi Indridasson. Numa sessão foi trazido ao recinto um grande frasco de vidro no qual havia pássaros conservados em álcool, objeto esse retirado da casa de determinado médico da cidade. Verificada a veracidade do fato, comprovou-se que efetivamente o frasco, que pertencia ao sobrinho do médico, havia desaparecido do armário indicado pelo “Espírito-guia”. (PP. 34 e 35) (Continua no próximo número.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita