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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 176 - 19 de Setembro de 2010

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, Minas Gerais (Brasil)
 

A filosofia nos ensina que tudo em demasia deve ser evitado


Para a filosofia, tudo em excesso é ruim, o que acaba levando a erros, principalmente nas áreas política e religiosa. E os políticos e os teólogos apelam mais para o seu egoísmo e vaidade do que para a verdade.

No Brasil, entre os erros dos exageros políticos, estão os de verbas mal empregadas, que até beneficiam outros países e, estranhamente, os de regimes de força.

As consequências disso são a precariedade em que se encontram os setores da saúde pública e das rodovias no nosso País. O número de médicos é deficiente. As filas para consultas são longas. As datas de atendimentos para cirurgias, mesmo as urgentes, são marcadas para meses depois. As nossas estradas, em grande parte, estão abandonadas, com os desastres multiplicando-se dia a dia.

E lembramo-nos aqui do exagerado projeto de lei da proibição da palmada em crianças pelos pais. A proibição do espancamento é bem-vinda, mas a de palmada é uma medida exagerada! E será que essa lei funcionaria na prática?

Ela faz-nos lembrar da de proibição do jogo de bicho, à qual ninguém obedece! Exageros, nem os da Bíblia. Mas vejamos o que ela diz: “Não retires da criança a disciplina, pois se a fustigares com a vara, não morrerá” (Provérbios, 23,13). Que os nossos políticos meditem sobre o dito popular de que “palmada de mãe não dói”, e que é preferível uma criança tomar palmadas de seu pai ou de sua mãe, a tomar mais tarde, quando adulta, cacetadas da polícia.

E os teólogos ensinaram e ensinam que Deus é apenas um e que as Pessoas da Santíssima Trindade é que são três. Assim, quando alguém pergunta a um teólogo se Jesus é também Deus, ele deveria responder categoricamente que não, que Jesus é apenas uma das três Pessoas da Santíssima Trindade. Mas ele, com a cara mais limpa do mundo, responde que sim, que Jesus é também Deus, o que é uma incoerência e contra a Bíblia: “O Pai é maior do que eu” (João, 14,28). “Por que me chamas bom? Só Deus é bom” (Marcos, 10,18). E os teólogos, geralmente, acrescentam que se trata de um mistério de Deus que não podemos compreender. Mas, na verdade, é mistério deles mesmos, pois eles é que criaram essa doutrina, que respeito, mas que é contraditória e que, por isso mesmo, se tornou dogma. E eles tentam contornar a coisa, dizendo que Jesus é gerado e não criado. Isso é uma verborragia ou jogo de palavras, pois criar e gerar são verbos sinônimos da ação de criar ou de dar origem a um ser. A diferença é que criar pode ter um sentido mais amplo, pois pode incluir também o ato de cuidar do ser criado, enquanto pequeno. Mas, quanto à ação de criar ou procriar, gerar tem o mesmo sentido. Exemplo: o casal tal gerou dois filhos famosos. Segundo o ensino de São Tomás de Aquino, pode-se dizer que Jesus não é o ser incontingente (incriado), mas contingente (criado). Que os teólogos corrijam seus exageros doutrinários. Isso é o que seria a verdadeira inovação evangelizadora de que, hoje, se fala tanto!

É mesmo verdade que tudo demais é ruim. Que, pois, os nossos políticos e teólogos se contenham nos seus erros de excessos, uma vez que já se foi a época do coronelismo, da fé cega e da lógica ilógica! 



 


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