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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 176 - 19 de Setembro de 2010
 

 

Versos a minha Mãe

Antônio Francisco da Costa e Silva

 

Pássaro preso no recinto escasso

Do velho canavial, beirando o rio,

Quis ver o mundo vasto e conheci-o,

Varando, em pleno voo, o azul do espaço...

 

Lembro-me agora... Enceguecido, abraço

A exaltação, a glória e o poderio...

Mas tudo, minha Mãe, era vazio

Fora do amor que brilha em teu regaço.

 

Vi mil chagas de dor que a fama incensa

Nos nervos de ouro da cidade imensa,

E prazeres em trágico desmando...

 

Mas no colo a que, em sonho, me recostas,

Tenho apenas teu vulto de mãos postas,

Que teu filho recorda, soluçando...

 

 

Antônio Francisco da Costa e Silva nasceu em Amarante, Piauí, em 28 de novembro de 1885 e desencarnou no Rio de Janeiro em 29 de junho de 1950. Formado em Direito, foi funcionário público do Ministério da Fazenda, em que ascendeu a altos postos. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita