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Brasil
Ano 4 - N° 176 - 19 de Setembro de 2010

PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil)

 

Um sucesso o 3º Encontro Fraterno com Divaldo Franco

Quase 600 pessoas do Brasil e do exterior participaram do evento realizado no início de setembro na praia de Guarajuba-BA
 

O Encontro Fraterno com Divaldo Franco, de 4 a 7 de setembro de 2010, foi realizado no Hotel Vila Galé Marés, na praia de Guarajuba, Bahia. O evento, que foi desenvolvido de forma primorosa em todos os aspectos, teve a participação de 584 inscritos, evidenciando a sua importância para tantos quantos se fizeram presentes (fotos).

Desde o momento da chegada, onde cada um foi recebido com grande alegria e organização, antecipava-se o sucesso desse encontro que está em sua 3ª edição, com transmissão ao vivo pela TV CEI.

Com pontualidade britânica, às 20h do dia 4 de setembro, Nestor João Masotti, presidente da Federação Espírita Brasileira e participante do Encontro Fraterno, a convite do anfitrião Divaldo Franco, fez a prece de abertura. Após um breve momento musical, que a todos encantou, Divaldo agradeceu a presença de todos, destacando os representantes de Portugal, Paraguai e Áustria.

Abrilhantando o evento e num gesto de reconhecimento, Divaldo fez o lançamento oficial de mais uma obra de sua psicografia – Transição Planetária -, cujo autor é Manoel Philomeno de Miranda. Nesta extraordinária Obra, os leitores conhecerão os mecanismos e as razões de ordem superior da transição planetária, em favor das mudanças urgentes e necessárias que promovam o respeito às leis, à ética e à Natureza, transformando o homem num ser integral, consciente dos seus deveres para com Deus, consigo próprio e o próximo.

Tecendo considerações históricas sobre Israel à época em que Cristo nasceu entre nós, Divaldo com mestria nos levou a reflexionar sobre O Reino Diferente, tema desse primeiro dia, desdobrado em A Mensagem de Jesus; a Grande Transição; e o Reino de Deus está dentro de cada um que o deseje.

Jesus, o Mestre por excelência, recrutou seus apóstolos entre os galileus, considerados pobres e dotados de parcos valores, porém possuidores de dotes morais elevados. Com Seu peculiar magnetismo cativou-os de tal maneira que, a um simples convite, deixaram de imediato os seus afazeres e colocaram-se inteiramente a serviço do Mestre Galileu, como tão bem discorreu o Divaldo Franco.

O Reino de Jesus que é proposto à Humanidade deve estabelecer-se dentro de cada um, mediante uma revolução interna, autovencendo-se, conquistando a paz íntima, a harmonia, começando por amar mais os outros, perdoando-se e perdoando àqueles que julga tê-lo prejudicado.

Em seguimento, no dia 5, foi apresentado o 2º módulo que teve por título Necessidade da Autoiluminação, subdivido em O vazio existencial; O autoencontro; Autorrealização; e Triunfo sobre o ego (infância psicológica; conquista do Si; libertação pessoal).

A prece de abertura foi feita pelo vice-presidente da Federação Espírita de Portugal, Vitor Mora. Logo depois foi apresentado o projeto, em execução, do Centro de Parto Normal Marieta de Souza Pereira, com detalhamento desde o seu início.

A função de nossas vidas é semear. Uns semeiam luzes e colhem madrugadas esplendorosas

Divaldo Franco, para fixar-nos no tema Autoiluminação, narrou uma parábola muçulmana, onde o Rei bondoso possuía a alcunha de justo. Nesta parábola uma mulher viúva, pobre e com filhos para alimentar, é acusada de roubar frutos caídos no chão da propriedade do Rei. Apanhada pelo Grão-vizir, este a acusava em meio ao alarido de vozes, despertando a atenção do Soberano que, aproximando-se, tomou conhecimento da ocorrência e obtém a confissão da mulher.

Dirigiu-se ao Grão-vizir e perguntou: Qual a sentença? O apedrejamento, respondeu seu ministro. Então, disse o Rei, execute a sentença, no que foi redarguido ser necessário levar a criminosa ao poste do martírio no Templo. O Soberano sugeriu que se cumprisse a sentença, ali mesmo, no local do crime. Seu Grão-vizir argumentou   que   não   havia  pedras

disponíveis no local, porém o Rei retirou seus anéis e sugeriu que os demais fizessem o mesmo, lançando-os contra a criminosa. Fez o mesmo com a gema que adornava seu turbante. A mulher estupefata não compreendeu e, aturdida, ouviu seu Soberano dizer-lhe para recolher todas as pedras e que as vendesse para dar de comida aos seus filhos, estando livre a partir daquele momento, pois a sentença havia sido cumprida.

Divaldo perpassou suas informações pelos conceitos emitidos por Sidarta Gautama – o Buda -, que significa o desperto, o iluminado; Mira y Lopes, sociólogo, médico psiquiatra e psicólogo, nascido em Cuba quando a ilha ainda era uma possessão espanhola; e Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, enriquecendo com brilhantismo o trabalho apresentado.

Discorreu a seguir sobre a Parábola do Semeador, situando na História os acontecimentos. Afirmou o nobre conferencista que a função de nossas vidas é semear. Uns semeiam luzes e colhem madrugadas esplendorosas, outros semeiam trevas e colhem aflições, tormentos. Advertiu que, na função de semeadores, precisamos estar atentos à qualidade das sementes, isto é, a palavra divina, e que não importa a nós onde a semente caia. Cumpre, igualmente, examinar os solos morais que temos em nós, trabalhando-os para que se tornem férteis e generosos.

E por falar em sementes, semeaduras e solos, Divaldo propôs plantar, ao lado do Centro de Eventos Jorge Amado, do Hotel Vila Galé Marés, uma palmeira, o que efetivamente ocorreu. Para lá os participantes se dirigiram e acompanharam Divaldo Franco na ação de plantar para o futuro. Que seja uma palmeira generosa, dadivosa e altaneira acolhendo tantos quantos dela se aproximem!

No período noturno do dia 5 de setembro, Divaldo apresentou o 3º módulo, cujo tema Libertação do Sofrimento foi subdividido em Vida e significado, morte e ressurreição.

Após a prece proferida por Francisco Ferraz Batista, presidente da Federação Espírita do Paraná, Divaldo Franco utilizou-se de Léon Tolstoi, escritor russo que se converteu ao cristianismo, tendo adotado e difundido o conceito da não-violência e passado a viver como um camponês, para expor que arar é orar e que é possível libertar-se do sofrimento com medidas racionais que nos levem a compreender a situação incômoda, trabalhando para alcançar a harmonia, ainda que sob pesado fardo.

Em outra narrativa brilhante Divaldo enunciou o conceito de que a Justiça Divina sempre se faz presente na vida da criatura, afirmando que Deus vê a verdade, mas Ele espera. Coube a Allan Kardec se utilizar da Lei de Causa e Efeito, elucidando que a reencarnação é a chave para entender o nosso sofrimento.

Buda recomendava uma via de salvação em oito passos; Joanna propõe-nos oito propostas para o bem viver

Emoldurou sua exposição apresentando as quatro nobres verdades de Sidarta Gautama – o Buda, quais sejam: 1) Todos os seres estão sujeitos ao sofrimento; 2) O sofrimento surge de causas específicas; 3) Eliminando as causas, o sofrimento é eliminado; e 4) O sofrimento e suas causas são eliminados. É o fim do caminho de sofrimento.

Divaldo apregoou que a Doutrina Espírita nos liberta das paixões aprisionadoras que, através da vivência das lições do Evangelho e das diretrizes propostas pelos Espíritos Superiores, têm na caridade o caminho real para a salvação e a aquisição da saúde integral. Buda recomendava uma via de salvação, em oito passos, e Joanna de Ângelis propõe, também, oito propostas para o bem viver, contidas no seu livro Plenitude, capítulo 8, a saber:

1)                Crer retamente, direcionando o pensamento de forma positiva, edificante e com propósitos saudáveis;

2)                Querer retamente propõe métodos compatíveis com os objetivos da crença anelada;

3)                Falar retamente, pois que as boas palavras enrijecem o caráter, dulcificam o coração e iluminam a vida;

4)                Operar retamente significa que quem não atua errado, não tem necessidade de repetir a experiência, refazer o caminho, ressarcir débitos;

5)                Viver retamente é não se homiziar no erro, não se exaltar, não se deprimir;

6)                Esforçar-se retamente é saber aplicar a capacidade de seus recursos naquilo que propicia a felicidade real, duradoura, sem as aflições dos prazeres fugidios;

7)                Pensar retamente é facultar a harmonia psicológica e a sintonia com os benfeitores da humanidade, é encontrar-se consigo mesmo, com o seu próximo e com Deus;

8)                Meditar retamente é crer, querer, falar, operar, viver, esforçar-se e pensar com retidão, adquirindo os valores indispensáveis à salvação. Nesse estágio a pessoa doa-se e já não mais vive, sendo o Cristo quem vive nela. Liberta-se, por fim, do sofrimento.

Finalizando sua exposição noturna, Divaldo enfatizou que “a dor é inevitável, mas o Evangelho de Jesus é um canto de esperanças”.

No dia 6 de setembro, em manhã esplendorosa, teve seguimento o Encontro Fraterno com Divaldo Franco. Luiza Leontina Andrade Ribeiro, presidente da Federação Espírita do Mato Grosso, fez a prece de abertura, preparando o ambiente para as atividades doutrinárias com Divaldo Franco. O 4º módulo, com o tema Renovando Atitudes, ensejou a Divaldo narrar a história comovente de Lucien, um jovem talentoso que desejava ser o maior intérprete mundial de Frederic Chopin. Acometido, ainda muito jovem, pela hanseníase, Lucien teve seu projeto interrompido, pois que, pela doença, perdeu a sensibilidade dos dedos de suas mãos. Lucien, além da reclusão em um leprosário, teve agravado o seu sofrimento através de duas tentativas de envenenamento por parte de sua mãe, que se envergonhava do filho leproso.

Em uma forma sintética, Divaldo Franco expôs o seu encontro espiritual com Jésus Gonçalves.

Suportar as dores, renovar as atitudes, eis a tarefa que compete a quem deseja alcançar a plenitude

Naquela ocasião o tribuno baiano experimentava momentos difíceis e sua vida íntima era atribulada por tormentos diversos, por tristezas e ansiedades em busca de paz e por Deus. Meditando profundamente, Jésus Gonçalves lhe apareceu portando as deformidades causadas pela hanseníase e pouco a pouco vai se transformando em um ser possuidor de luminosidade interior, desprovido das chagas purulentas e das amputações das extremidades.

Jésus Gonçalves, então, orientou Divaldo a visitar os leprosários e, porque Divaldo resistia ao convite, convenceu-o com o seguinte argumentou: - Divaldo, eu estou te pedindo que vás lá, a fim de que não vás para lá! Preferes ir lá ou para lá? Assim, Divaldo passou a visitar os leprosários do Brasil e da América Latina e tantos outros de que tomava conhecimento ao redor do mundo.

Examinando o passado destes dois personagens – Lucien e Jésus Gonçalves -, Divaldo ensinou que nossas dores têm razão. Não é importante saber quando nos equivocamos, mas saber que nos equivocamos. Suportar as dores, renovar as atitudes, construindo o ser novo, enriquecendo-se de paz, eis a tarefa que compete àquele que deseja alcançar a plenitude.

Nesta oportunidade foi lançado o Selo Comemorativo dos 63 anos de fundação do Centro Espírita Caminho da Redenção. A solenidade contou com presença da Diretora Regional Adjunta da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos da Bahia, Ana Virgínia de Andrade Barata, da Chefe de Filatelia e de um Assessor. Ana Virgínia, em seu pronunciamento, enalteceu a Doutrina Espírita e as obras da Mansão do Caminho e do Centro Espírita Caminho da Redenção, afirmando que, ao se falar em Espiritismo em Salvador, na Bahia ou no Brasil, é o mesmo que falar na Mansão do Caminho e que o Selo Personalizado, ora lançado, é o reconhecimento da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos a esse trabalho grandioso a serviço da comunidade.

Divaldo Franco classificou esse momento como de alta magnitude e o lançamento do Selo Comemorativo é de relevante importância, demonstrando que o Brasil é um celeiro de crenças e religiões.

Avançando na temática programada, Divaldo abordou aspectos da vida, dos desafios e das soluções, afirmando que a vida é um grande enigma, pois que, nas diversas vertentes do conhecimento, cada qual a define sob o seu ponto de vista particular e conhecimento específico. A vida tem um sentido muito amplo, visto que, nas eras do tempo, ela se apresenta peculiar, em um ritmo de crescimento e aperfeiçoamento e que tem as suas soluções nos braços do amor.

Apoiando-se no livro Vida, Desafios e Soluções, de Joanna de Ângelis, Divaldo informou que ninguém se encontraria reencarnado na Terra se a existência física não tivesse uma finalidade superior. Descobrir essa finalidade é o desafio que se impõe. Identificar o que podemos fazer em favor do nosso progresso continua a nos desafiar, pois que o ser humano segue uma fatalidade grandiosa: a autorrealização total, sob a atração do Pensamento Divino.

No livro O Caminho da Autotransformação, Eva Pierrakos afirma que a mudança é uma característica essencial da vida; onde há vida, há mudança infindável. Já no livro A Arte de Reencontrar-se, Edoardo Giusti escreveu que a primeira escolha que o homem deve fazer é entre ser protagonista ou espectador da sua própria vida.

Apesar dos avanços notáveis da ciência, não fomos
capazes de avanço igual no campo da moral

Voltando ao livro Vida, Desafios e Soluções, Divaldo destacou que aprofundar reflexões, em torno do que é e do que parece ser, constitui proposta de afirmação da identidade e libertação dos mecanismos de evasão da realidade. Em outro momento disse o nobre expositor: A vida interior bem direcionada ensina a criatura a aceitar-se como é, sem desejar imitar modelos transitórios das glórias momentâneas, que brilham sob os focos das lâmpadas das ilusões. É necessário procurar Jesus, o modelo e guia para a humanidade. O homem psicológico saudável não vive de recordações, nem se atormenta com as aspirações. Entre outras colocações, Divaldo Franco encerrou o módulo da manhã, sob fortes e calorosos aplausos.

No período da noite foi levado a efeito o 5º módulo, momento em que Divaldo respondeu a inúmeras perguntas que aprofundaram as temáticas dos módulos anteriores. Pôde-se então constatar o grande interesse pelos assuntos deste magnífico evento que cativou e encantou cada participante.

No dia derradeiro do Encontro Fraterno e envolvidos com os sentimentos de despedida, cada um dos participantes já antevia os momentos de saudade, pelo extraordinário convívio. Nesse dia, 7 de setembro, Divaldo apresentou considerações sobre os estudos  e obras do psicólogo existencialista Rollo May, dos Estados Unidos da América, destacando que todas as criaturas apresentam reflexos de suas atitudes passadas, corroborando a Doutrina Espírita no tocante à reencarnação e à Lei de Causa e Efeito. 

Destacou o avanço da ciência, particularmente a que envolveu a decodificação do Genoma Humano, capitaneada pelo Dr. Francis Collins e mais 200 outros cientistas de 50 universidades de diversos países. Recentemente o Dr. Collins afirmou que tudo o que vai nos acontecer está escrito no DNA. 

Embora tenhamos conquistado grandes avanços tecnológicos e científicos, ainda não fomos capazes de avanços significativos no campo da moral. Divaldo Franco deu ênfase, então, à terceira parte de O Livro dos Espíritos, que, se bem vivenciada, levará a Humanidade ao exercício integral da Lei de Amor que nos preencherá o vazio existencial. O nobre palestrante recomendou-nos a vivenciar a tolerância, a solidariedade, a caridade e a ingenuidade, cultivando as coisas simples, não permitindo que o mal dos outros nos faça mal. 

Finalizando seu trabalho, Divaldo narrou a Lenda da Dívida de Gratidão, de Selma Lagerlöf, um encontro psíquico com seu avô desencarnado Peter Lagerlöf, narrada por ocasião em que ela recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1909.

O Encontro Fraterno com Divaldo Franco teve a participação de delegações dos Estados da Bahia, Alagoas, Ceará, Sergipe, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Roraima, Paraíba, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco e São Paulo. As delegações internacionais vieram da Áustria, Portugal e Paraguai. O Paraná compareceu com 51 participantes.

Reflexionar sobre o Evangelho de Jesus Cristo, sob a ótica da Doutrina Espírita, foram momentos de legítima fraternidade que ensejou momentos de convivência sob as bênçãos dos Espíritos amigos. Todos que participaram deste ágape retornaram levando consigo valiosos ensinamentos para a Vida. Nenhum será mais o mesmo que lá chegou no dia 4 de setembro de 2010.

Divaldo! Não há como te agradecer. Ficou uma dívida de gratidão. Saldaremos, amando nosso próximo, tornando-nos seres cônscios de nossos deveres, para conosco e para com a Humanidade. Jesus! Abençoe este Planeta que se estorcega neste momento de transição. Até breve.

 

Nota:

Colaboraram nesta reportagem Félix, autor da foto oficial, e Jorge Moehlecke, autor das demais fotos. 


 

 

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 Revista Semanal de Divulgação Espírita