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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 175 - 12 de Setembro de 2010

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, São Paulo (Brasil)
 

Existem sorte e azar?


Muitas pessoas creditam o sucesso alheio, ou mesmo o próprio, à sorte ou ao azar, porém nos diz o bom senso que o fruto dessas conquistas se deve ao trabalho em prol da realização dos objetivos. A sabedoria popular define dessa forma:

“Deus ajuda quem cedo madruga!”

Realidade pura! E entenda-se como trabalho algo muito mais abrangente do que apenas a atividade profissional que nos traz o dividendo para manutenção da vida. Encontramos a definição perfeita de trabalho em “O livro dos Espíritos” - Lei do Trabalho. Na questão de nº 675, Kardec questiona os mentores espirituais:

675 – P: – Por trabalho só se devem entender as ocupações materiais?

R: – Não; o Espírito também trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho.

Em suma, trabalho é tudo aquilo que agrega valores a nosso espírito imortal.

Por isso, vamos à vida dessa grande figura, alma sedenta pelo conhecer, disposta a desbravar novos rumos para uma humanidade ainda carente de grandes conhecimentos, não se limitou ao trabalho profissional, dedicando grande parte de seu tempo à observação e à pesquisa. O holandês Antony Van Leeuwenhoek (1632-1723) descobriu os micróbios em 1674, e sua descoberta foi uma das mais importantes para a humanidade.

Alguns historiadores consideram Leeuwenhoek o homem que por pura sorte tropeçou em  grande descoberta científica.

Injustiça com o holandês!

Deixam de considerar seu árduo e meticuloso trabalho; paciente observador, curiosidade sem limites, Leeuwenhoek construiu seu próprio microscópio. Polindo com cuidado e precisão pequenas lentes de aumento focal conseguiu maior eficácia do que outros microscópios de sua época.

Leeuwenhoek  observava desde cabelo humano até sêmen de cachorro.

Em 1674, ao observar uma gota d’água, visualizou um mundo novo, repleto de vida e com grande importância para a humanidade.

Graças a seu esforço, o homem pôde conhecer naquela distante época os chamados micróbios.

Graças ao trabalho desse holandês, não acredito em sorte ou azar!

Sorte e azar não condizem com a justiça divina; seria absurdo conceber que Deus tem preferências. Crer que a sorte pode transformar nossa existência é deixar de acreditar em nossa força interior.

Acreditar na sorte é deixar de colher o fruto do pomar ou a flor do jardim, esperando que ambos por forças misteriosas caiam em nosso colo.

Acredito na força do trabalho, na persistência, na perseverança...

Acredito na organização, no planejamento, na criatividade, na luta por transformar sonhos em metas.

Acredito na quebra de paradigmas, no olhar além das aparências.

Acredito na força do amor que tem o poder de transformar nossa vida.

Mas não creio em sorte ou azar.

Acredito que o destino está em nossas mãos e que depende de nós construirmos uma estrada de flores ante as dificuldades,  sem relegar nossa vitória à sorte ou nossa derrota pedagógica ao azar.

Jogar a culpa dos fracassos no azar é cômodo, de certa maneira nos tira um pouco da responsabilidade, afinal, “não deu certo porque nos faltou sorte” – é assim que raciocinamos quando acreditamos no azar.

Acredito na força da vida que conspira para que sejamos felizes.

Acredito no estudo, no esforço, na labuta por buscar saídas quando se está encurralado por  obstáculos.

Acredito no talento, na capacidade do ser humano, na força que extraímos das entranhas de nossa alma.

Acredito na inspiração e na transpiração que colocam a pessoa na hora certa e no lugar certo dos acontecimentos.

Acredito na pujante força que vibra no coração de cada um de nós.

Portanto, graças a Leeuwenhoek, não acredito em sorte ou azar, mas, sim,  na força do trabalho que nos impulsiona para que obtenhamos sucesso em nossos projetos de vida.

 

Pensemos nisso!

 

Bibliografia:

 

HART, Michael H. As cem maiores personalidades da história. 5. ed. Trad. Antonio Canavarro Pereira. Rio de Janeiro, Difel, 2002. 241-243 p.

 

KARDEC, Allan. O livro dos Espíritos. 50. ed. Trad. Guillon Ribeiro. Rio de Janeiro, Federação Espírita Brasileira, 1980. 328 p.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita