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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 175 - 12 de Setembro de 2010

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 
 

O batismo pelo Espírito

 

Junho passou, e com ele a festa de São João. Então, podemos aproveitar a oportunidade  para falar sobre o grande festejado do mês que passou: João Batista, primo de Jesus em segundo grau – porque seus pais, Isabel e Zacarias, eram primos de Maria de Nazaré.

João nasceu seis meses antes de Jesus. Foi o  grande precursor da vinda do Cristo. Preparou os caminhos para atuação de Jesus. João, o Batista – que batizava com a água, no Rio Jordão. Jesus pediu ao Batista para batizá-LO.

Era preciso. Para cumprir o costume e para que Jesus ficasse conhecido pela multidão. Pois, a partir dali, teria início a sua vida messiânica. João deixou claro que ele batizava pela água, mas que Jesus iria batizar pelo Espírito e com o fogo. E esse é o batismo do espírita. Quando se acredita, segue e afeiçoa-se a uma ideia, a uma filosofia ou a uma religião, já se está batizado perante elas. Não é preciso mergulhar a cabeça nas águas de um  rio para dizer que está batizado.

O Batismo de Fogo (diz Paulo Alves Godoy, no livro Casos Controvertidos do Evangelho –Edições FEESP, capítulo: Batismo) é uma difícil fase da vida do ser humano. O arrependimento sincero de seus erros e transgressões de vidas passadas é a fase preparatória para o Batismo de Fogo, o qual acontece quando ele inicia uma luta pela sua renovação, reparando os males cometidos em outras vidas. É quando, também, dá demonstração de seu propósito de reformar-se  interiormente. Simbolicamente, significa esterilizar-se das contaminações contraídas no decurso de suas várias encarnações.

O Batismo pelo Espírito é a constância na prática do Bem, com a consequente evolução moral, obtendo, por mérito, o reconhecimento do Plano Espiritual Superior. É quando o indivíduo consegue sintonia com o Mundo Maior, como sucedeu com os apóstolos de Jesus, no Dia de Pentecostes. Isso é conseguido, através de um árduo Batismo de Fogo, quando ele luta, sem esmorecimento, num longo aprendizado, vencendo as provações e se aprimorando espiritualmente.

Jesus desceu à Terra, a fim de submeter todos os seus irmãos, filhos de Deus, ao Batismo de Fogo e do Espírito, pois, somente assim, todos os homens e mulheres atingirão a reforma interior, o que, aliás, foi o objetivo básico do advento do Cristo, na Terra.

Como o fogo, que queima, este batismo de fogo marca indelevelmente o adepto do Espiritismo. Pelas suas atitudes, pelo seu procedimento, pelas suas ações, é verdadeiro e sincero, tocado, no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé. Como o que constrói sua casa sobre a rocha e não sobre a areia, ele se sustenta na fé racional, inabalável e inquebrantável, que a Doutrina Espírita lhe dá. Pois a Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

O batismo que o espírita deve  proporcionar à criança é o da educação religiosa segundo os postulados espíritas. Emmanuel formula, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, a Oração da Criança, que mostra o que os pequeninos esperam de nós, pais e educadores:

“Amigo:

Ajuda-me agora, para que eu te auxilie depois.

Não me relegues ao esquecimento, nem me condenes à ignorância ou à crueldade.

Venho ao encontro de tua aspiração, do teu convívio, de tua obra...

Em tua companhia estou na condição da argila nas mãos do oleiro.

Hoje, sou sementeira, fragilidade, promessa... Amanhã, porém, serei tua própria realização.

Corrige-me, com amor, quando a sombra do erro envolve-me o caminho, para que a confiança não me abandone.

Protege-me contra o mal.

Ensina-me a descobrir o bem, onde estiver.

Não me afastes de Deus e ajuda-me a conservar o amor e o respeito que devo às pessoas, aos animais e às coisas que me cercam.

Não me negues tua boa vontade, teu carinho e tua paciência. Tenho tanta necessidade do teu coração, quanto a plantinha tenra precisa da água para prosperar e viver.

Dá-me tua bondade e dar-te-ei cooperação.

De ti depende que eu seja pior, ou melhor, amanhã".

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita