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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 173 - 29 de Agosto de 2010

PEDRO DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato Grosso do Sul (Brasil)
 
 

Linguagem do amor,
que é Deus

 
Conta uma história que uma menina, aos 14 anos de idade, fora acometida por uma doença oftalmológica que redundou numa deficiência visual em ambas as vistas. Enquanto ainda enxergava, sua paixão era a pintura em tela. De fato, pintava muito bem. 

Para evitar traumatismo psicológico, seus pais resolveram mudar para uma cidade distante e desconhecida, que era um verdadeiro celeiro de grandes e renomados artistas, e aonde era, de praxe, todo final de ano, realizar um concurso incluindo várias modalidades de artes. Ela, humildemente, se inscreveu na categoria pintura.  

No dia da proclamação do resultado, o anfiteatro estava com sua capacidade máxima. A curiosidade preponderava dentre os concorrentes de sempre. Para surpresa geral, ao serem anunciados e exibidos os 3 quadros vencedores, depois de acirrada disputa, o nome do autor daquele que se consagrou em primeiro lugar era totalmente desconhecido.   

Causou espanto, ao constatarem que se tratava de uma deficiente visual. A notícia soou forte dose de suspeitas de irregularidade, no tocante à seriedade do julgamento. Constatada a veracidade do fato, os responsáveis pelo concurso, para se resguardarem das imprevisíveis consequências, reuniram-se e, por unanimidade, adicionaram uma cláusula de última hora, para que fossem comprovadas a veracidade do autor da obra e a seriedade dos julgadores.  

O vencedor da obra classificada em primeiro lugar deveria pintar um quadro na frente da banca julgadora. Imediatamente foram providenciados pincéis e tela. 

O presidente da comissão julgadora disse àquela menina: – Você tem 5 minutos para pintar o que você quiser.  

Ela lhe perguntou: – Qual o santo de sua devoção?  

Resposta: – Sagrado Coração de Jesus.  

Em alguns minutos, um lindo quadro com a imagem desse Santo estava pintado. A plateia emocionada murmurava, enquanto o responsável, admirado, lhe pergunta:  

– Menina, como você pôde fazer isso?  

Ela respondeu: – A Mamãe Natureza permite que os “deficientes físicos” laborem através de múltiplos sentidos e pela linguagem do Amor, que é Deus.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita