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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 4 - N° 172 - 22 de Agosto de 2010

 

A tábua

 

Certa vez, andando por uma estrada em busca de trabalho, um homem achou uma grande tábua nobre e bela. Olhou para todos os lados e não viu ninguém. Por certo teria caído de algum caminhão de madeira, fato comum naquela região.

Entendeu o auxílio divino e levou-a para casa, agradecendo a Deus, contente, a oportunidade de poder trabalhar, acariciando-a com as mãos.

— Esta madeira é muito boa! O que posso fazer com ela?

Pensou... pensou... pensou..., mas não conseguia se resolver. De repente, exclamou:

— Já sei! Farei um cavalinho de pau para meu filho. Se os vizinhos gostarem, talvez consiga encomendas!

E pôs-se a trabalhar. Na pressa, não calculou bem o tamanho do cavalinho e, quando estava quase no fim, percebeu que a madeira não daria para fazer as pernas.

Não se deixando abater e com firme propósito de aproveitar o material que tinhas nas mãos, o homem

decidiu fazer outra coisa.  

Pensou... pensou... pensou... e afinal resolveu:

— Vou fazer um boneco! Desta vez, porém, vou começar pelas pernas, para que não venha a faltar madeira.

Todo animado, ele começou a trabalhar. Quase no fim, percebeu que não daria para fazer a cabeça. E um boneco sem cabeça, não tem utilidade.

A tábua, no entanto, reduzira-se bem pelos cortes que sofrera.
 

Chateado, mas sem desanimar, pensou novamente o que fazer. Examinou a madeira restante e resolveu fazer um pequeno cofre.

Satisfeito, pôs-se a trabalhar. Recortou as peças para os lados, o fundo, mas de repente percebeu que não daria para fazer a tampa.

E assim, de tentativa em tentativa, o homem estragou toda a linda tábua. O que tinha agora nas mãos era um amontoado de cacos e retalhos que só serviam para serem queimados.

O homem imprevidente, amargurado, lembrava-se da oportunidade que Deus lhe dera para trabalhar encontrando aquela tábua tão valiosa.

Lamentando os erros que cometera, reconhecia que as tentativas inúteis eram por sua culpa, por falta de objetivo, planejamento e cuidado na realização. E ele, que estava sem trabalho, precisava tanto de recursos para manter a família!... 

Assim, sentou-se na sala, triste, pedindo perdão a Deus por ter errado tanto e suplicando ao Senhor uma nova oportunidade.

Em lágrimas, ele orou muito, rogando ao Pai que não o desamparasse. De repente, abrindo os olhos, ele olhou o tampo da mesa onde se apoiava; depois, os retalhos da madeira preciosa que estragara, e teve uma ideia luminosa!

Pegou a velha mesa, cujo tampo estava cheio de defeitos, e começou a trabalhar. Limpou-a e lixou-a. Depois, pegou outros retalhos de madeiras diferentes e de cores variadas. Agora com mais cuidado, estudava bem a colocação de cada peça. Vários dias depois, deu por terminado o serviço.

A mesa renovada ficara irreconhecível!

A notícia se espalhou pela pequena cidade, e seus habitantes corriam para ver a maravilha, encantados com a delicadeza do trabalho, e as encomendas começaram a surgir de todos os lados.

— Como teve a ideia?  — perguntou alguém.

— Foi Deus! Apenas aproveitei cacos e retalhos de madeiras e compus um mosaico, colando as peças e encaixando-as direitinho. Depois, lixei e passei verniz.

Agora, a linda mesa ocupava sua casa, enfeitando-a. E cada vez que o homem a olhava, agradecia ao Senhor pela nova oportunidade que lhe dera de fazer algo de bom e de útil.


Tia Célia


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita