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Elucidações de Emmanuel

Ano 4 - N° 172 - 22 de Agosto de 2010

 


Cooperação


Para que alguém dirija com êxito e eficiência uma empresa importante, não lhe basta a nomeação para o encargo.

Exige-se-lhe um conjunto de qualidades superiores para que a obra se consolide e prospere. Não apenas autoridade, mas direção com discernimento. Não só teoria e cultura, mas virtude e juízo claro de proporções.

Dilatados recursos nas mãos, a serviço de uma cabeça sem rumo, constituem tesouros nos braços da insensatez, assim como a riqueza sem orientação é navio à matroca.

Quem governa emitirá forças de justiça e bondade, trabalho e disciplina, para atingir os objetivos da tarefa em que foi situado.

Quando o poder é intemperante, sofre o povo a intranquilidade e a mazorca, e, quando a inteligência não possui o timão do caráter sadio, espalha, em torno, a miséria e a crueldade.

Daí conhecermos tantos tiranos nimbados de grandeza mental e tantos gênios de requintada sensibilidade, mas atolados no vício.

No mundo íntimo, a vontade é o capitão que não pode relaxar no mister que lhe é devido.

E assim como o administrador de um serviço reclama a ajuda de assessores corretos, a vontade não prescindirá da ponderação e da lógica, conselheiros respeitáveis na chefia das decisões.

No entanto, urge que o senso de cooperação seja chamado a sustentar-lhe os impulsos.

Nas linhas da atividade terrestre, quem orienta com segurança não ignora a hierarquia natural que vige na coexistência de todos os valores indispensáveis à vida.

Na confecção do agasalho comum, o fio contará com o apoio da máquina, a máquina esperará pela competência do operário, o operário edificar-se-á no técnico que lhe supervisiona o trabalho, o técnico arrimar-se-á na diretoria da fábrica e a diretoria da fábrica equilibrar-se-á no movimento da indústria, dele extraindo o combustível econômico necessário à alimentação do núcleo de serviço que lhe obedece aos ditames.

Observamos, assim, que no Estado Individual a vontade, para satisfazer à governança que lhe compete, sem colapsos de equilíbrio, precisa socorrer-se da colaboração a fim de que se lhe clareie a atividade.

A cooperação espontânea é o supremo ingrediente da ordem.

Da Glória Divina às balizas subatômicas, o Universo pode ser definido como sendo uma cadeia de vidas que se entrosam na Grande Vida.

Cooperação significa obediência construtiva aos impositivos da frente e socorro implícito às privações da retaguarda.

Quem ajuda é ajudado, encontrando, em silêncio, a mais segura fórmula de ajuste aos processos da evolução.

 

Do cap. 3 do livro Pensamento e Vida, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita