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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 171 - 15 de Agosto de 2010

MARCELO DAMASCENO DO VALE
marcellus.vale@gmail.com

Londrina, Paraná (Brasil)
 

 Considerações sobre o infinito


Que se deve entender por infinito? “O que não tem começo nem fim: o desconhecido; tudo que é desconhecido é infinito.”

Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito? “Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens.”

(Questões 2 e 3 de O Livro dos Espíritos.)

Na Idade Média do pensamento, acreditávamos em um Deus limitado, circunscrito, sujeito às mesmas paixões e fraquezas humanas. Ao mesmo tempo abrigávamos uma ilusão de um Deus mágico que se manifestaria em nossas vidas, que estaria presente em pequeninas batalhas contra os moinhos de vento da nossa própria ilusão.

Contudo, a libertação do pensamento ocidental pelo Renascimento e pelas descobertas científicas libertou Deus de nossas concepções equivocadas e limitadas.

Deus Infinito.

Deus Sem limites.

Mesmo aprisionados em um corpo limitado, em uma percepção limitada da existência, podemos viajar junto com o Espírito Galileu em sua afirmação com relação ao espaço:  

Ora, digo que o espaço é infinito, pela razão de ser impossível imaginar-se-lhe um limite qualquer, e porque, apesar da dificuldade com que topamos para conceber o infinito, mais fácil nos é avançar eternamente pelo espaço, em pensamento, do que parar num ponto qualquer, depois do qual não mais encontrássemos extensão a percorrer.

Item 1, Cap.VII de A Gênese.  

Se o Espaço é infinito e Deus está em toda parte, compreendemos que nosso Criador não é o próprio Infinito, pois a palavra “Infinito” revela apenas uma das qualidades do nosso Criador. À medida que vamos evoluindo moralmente, podemos melhor compreender a Deus; por enquanto, o Espiritismo nos leva a entender O Deus Infinito, ou seja, sem quaisquer limites, um Deus que está em toda parte, presente e atuante em todo o Universo.   

Há muito tempo já cantava o salmista Davi:  

Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.

Salmos 139:7-10.  

E de maneira insuperável, Allan Kardec afirmou:  

Nada obsta a que se admita, para o principio da soberana inteligência, um centro de ação, um foco principal a irradiar incessantemente, inundando o Universo com seus eflúvios, como o Sol com a sua luz. Mas onde esse foco? É o que ninguém pode dizer. Provavelmente, não se acha fixado em determinado ponto, como não o está a sua ação, sendo também provável que percorra constantemente as regiões do espaço sem-fim. Se simples Espíritos têm o dom da ubiquidade, em Deus há de ser sem limites essa faculdade. Enchendo Deus o Universo, poder-se-ia ainda admitir, a título de hipótese, que esse foco não precisa transportar-se, por se formar em todas as partes onde a soberana vontade julga conveniente que ele se produza, donde o poder dizer-se que está em toda parte e em parte nenhuma.
Item 29, Cap. II de A Gênese.

 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita