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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 171 - 15 de Agosto de 2010
 

 

Adeus  

Auta de Souza

 

O sino plange em terna suavidade,

No ambiente balsâmico da igreja;

Entre as naves, no altar, em tudo adeja

O perfume dos goivos da saudade.

 

Geme a viuvez, lamenta-se a orfandade;

E a alma que regressou do exílio beija

A luz que resplandece, que viceja,

Na catedral azul da imensidade.

 

“Adeus, Terra das minhas desventuras...

Adeus, amados meus...” — diz nas alturas

A alma liberta, o azul do céu singrando...

 

— Adeus... — choram as rosas desfolhadas,

— Adeus... — clamam as vozes desoladas

De quem ficou no exílio soluçando...

 

 

Nascida em 12 de setembro de 1876, em Macaíba, Rio Grande do Norte, Auta de Souza desencarnou em 7 de feverei­ro de 1901, portanto, aos 24 anos, em Natal. O soneto acima integra o Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita