WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 171 - 15 de Agosto de 2010

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

 

O sofrimento do filho
cujo pai era alcoólico
 


Na minha juventude, tive um amigo que sempre andava triste e deprimido. Aos quinze anos de idade, ele batalhava no armazém para ajudar o sustento da família e estudava à noite.
 

Certo dia, chorando, contou-me que seu pai bebia muito, principalmente ouvindo futebol, e que, quando estava embriagado, quebrava tudo dentro de casa e ainda batia em sua mãe. Por causa da bebida, faltava ao trabalho e acabou também perdendo o emprego.

Contou-me que, quando seu genitor começou a tomar uns goles e sua mãe passou a chamar-lhe a atenção, respondia: “Eu só bebo socialmente”, ou então: “Isto faz muito bem à saúde”.

Quando esse meu amigo não aceitava a bebida oferecida pelo pai, na hora do almoço, sua mãe chamava a atenção de que era um crime ele beber na frente do filho e tentar viciá-lo. Diante disso, ele debochava e, para humilhar o próprio filho, dizia-lhe que não era homem.

Tempos depois, seu pai veio a morrer de cirrose hepática, todo inchado de tanto beber, deixando a família na pobreza. Mas o nosso amigo sobreviveu a toda essa desgraça causada pela droga do álcool em sua família, com muita fé em Deus.

Concluiu o curso de contador e venceu profissionalmente, vindo a constituir uma família sólida e bastante estruturada.

Como se sabe, o alcoolismo inicia-se pelo hábito inocente de um gole, de uma latinha, chegando à dependência orgânica e psíquica.

O alcoólico é, de fato, um escravo da garrafa.

Agora, para o sucesso do tratamento, é fundamental o próprio viciado reconhecer que é um doente e que, como tal, deve ter humildade para aceitar ajuda.

O papel da família também é importante para a sua cura, pois é fundamental a conscientização de que o dependente do álcool é um doente e que precisa de amor, afeto, compreensão e, sobretudo, apoio.

Os grupos dos AA (Alcoólicos Anônimos) realizam gratuitamente um excelente trabalho de psicoterapia de grupo em favor dos alcoólicos.

Se você precisar da ajuda dos Alcoólicos Anônimos, ligue para a Central de Serviços – tel.: 2253-3377; ou, se você tem um familiar precisando desse auxílio, entre em contato com o AL-ANON – tel.: 2220-5065.

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita