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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 171 - 15 de Agosto de 2010

CHRISTINA NUNES
cfqsda@yahoo.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 

A primeira foto
da alma humana


Estou nomeando o artigo com o título pelo qual se apresenta este caso em incontáveis endereços virtuais pelo mundo afora. Ao final, forneço-lhes um link aleatório (1), no qual encontrarão não apenas a tal foto, mas também o texto que a acompanha para todo lado, que é o mesmo, sem alteração, onde quer que os encontrem.

Recebi hoje, de um amigo via e-mail, o esquisito relato. Quero me ater ao episódio em si. No link que lhes forneço abaixo, há uma análise crítica da dona da página, com a qual concordo em pelo menos noventa por cento. Porque também me questiono incansavelmente das razões pelas quais, sempre que algo assim se verifica, acontece de forma tão tosca, questionável, susceptível a um massacre tão grande da perícia das tecnologias de ponta de hoje em dia que chego a imaginar temerária a coragem de se levar a público dados tão nebulosos e destituídos de consistências ao menos visíveis, logo à primeira análise!

A foto, em si, que é o que mais nos interessa, da suposta alma de uma mulher recém-desencarnada durante o longo procedimento de uma cirurgia cardíaca, quer, pela sua descrição, ser nítida e isenta de suspeitas de fraudes. Mas infelizmente, e apesar de espírita convicta e desejosa do surgimento de uma revelação contundente nestes moldes, por amor da verdade tenho que discordar: não há nada de nítido ou definitivo naquela fotografia batida numa sala de cirurgia cheia de médicos, ademais em estranha tomada feita de cima para baixo, como se o fotógrafo naquele momento se visse mais desejoso de fotografar cabeças do que o procedimento cirúrgico em si; e a figura da mulher, considero esfumaçada, destituída de nitidez - sua presença, ali, elevando-se de braços abertos ar acima, nimbada de estranha luz ao longo de seu corpo, nos sugere antes uma dessas pinturas místicas que ilustram textos espiritualistas, bela talvez, mas tosca! E, para piorar a credibilidade do documento - revelada em preto e branco em textura insolitamente canelada, o que a torna ainda mais caricata para se pretender algum realismo!...

Todavia, não sou especialista técnica em fotografias, o que torna a análise acima, quando muito, subjetiva.

Antes fosse idôneo! Os estudos de ponta que nos presenteiam atualmente com as conquistas da Física Quântica, de molde a corroborar os postulados Kardequianos de mais de um século atrás, bem seriam favorecidos com o suporte de documentos lídimos acerca de fatos verídicos na área da fotografia e da filmagem - mas nunca com fraudes! E, neste ponto, discordo da crítica oferecida pela webmaster do link abaixo: há, sim, possibilidade de, sob condições especiais, os Espíritos serem fotografados ao lado de seres humanos, como consta em farta literatura espiritualista recheada de um sem-número de documentos fotográficos tidos como autênticos, em experimentos de materialização nos quais compareceram nada menos que o nosso saudoso Chico Xavier - acima de qualquer contestação! - e vultos outros, respeitáveis, do Espiritismo! E constam de obras sobre a Transcomunicação Instrumental documentos nos quais revelações fotográficas nos surpreendem com dimensões paralelas da invisibilidade, nas quais deparamos animais e paisagens tais como as dos nossos cenários na materialidade - talvez que em versão mais depurada, em dependendo dos padrões vibratórios das esferas circundantes do orbe físico.

Lembro-me de uma estranha e já antiga foto batida na época em que meu filho mais velho contava uns dois anos; à vontade, na sala do apartamento onde então residia, ele andava ao acaso e bati uma dessas célebres fotos familiares que colhem nossos entes queridos em momentos de descontração, quando, para a minha surpresa ao revelá-la, me surge, bem delineado ao lado do menino, a forma de um gato translúcido! - os olhos grandes muito arregalados bem ao lado de onde ele atravessava a passinhos rápidos o portal de acesso aos quartos, sem que jamais imaginássemos que a chapa revelaria uma tal coisa insólita!

E - frise-se! - não tínhamos nenhum gato em casa; o bicho lembrava um gato angorá felpudo, grande; e seus contornos delineavam uma forma de fato translúcida, como uma névoa contida nos contornos exatos de um gato sentado!

Ando atrás desta foto perdida no amontoado de dezenas de outras fora de organização, empilhadas no decorrer dos anos, interessada em compartilhá-la com confrades e analistas nestes tempos de internet, até agora sem sucesso. 

Compartilho esta digressão, todavia, para mencionar um fato verídico que desmente as teorias sobre a não existência da alma em animais, de acréscimo com a impossibilidade de que as suas, como as almas humanas, apareçam em revelações fotográficas.

Outro aspecto que causa nota é a descrição da forma como aconteceu a tomada da aludida fotografia: num hospital alemão em Frankfurt (não menciona qual). Fala-se no nome de um médico alemão, nas razões pelas quais a foto foi batida (para favorecer estudantes de medicina posteriormente); mas o texto é escasso quanto a datas, informes outros mais esmiuçados das análises realizadas posteriormente, considerando-a idônea. Diz-se do envio da mesma para autoridades eclesiásticas e para o próprio João Paulo II, que à época se dispôs a examiná-la. Mas, para a desolação de quem percorre com interesse os informes, a narração do fato se detém aí, frustrante... Não se diz das conclusões dos religiosos, nem dos nomes dos responsáveis pela corroboração definitiva do fato, com dados e com análises técnicas; não se menciona quem era a mulher, a família da mesma, o que disseram do caso - nada! E fica o leitor sedento de elucidação e da confirmação bem-vinda da veracidade de algo assim surpreendente, com aquilo que bem se batiza de cara de paisagem, do mesmo jeito como acontece durante um filme cujo enredo se acompanhou com boa vontade e interesse, alcançando-se um final medíocre, confuso, destituído de um desfecho satisfatório para a história.

Precisamos ser firmes quanto a isso. Se estudos sérios como os realizados por cientistas de vanguarda nos remetem a breve prazo a resultados satisfatórios no sentido de se alinhar mensurações mais exatas da continuação da vida humana noutras dimensões invisíveis aos sentidos corpóreos materiais, de outro lado, e nestes tempos de progresso do nosso entendimento para com estes temas que nos interessam inerentemente, forçoso é concluir que estas menções inexatas, nebulosas, e por isso mesmo frágeis aos ataques dos céticos ignorantes e mal-intencionados, só fazem prejudicar a compreensão plena de um assunto que a todos nós diz respeito de perto, a cada dia de nossas vidas, sem exceção de um só - para se pôr termo definitivo ao argumento falho que tais delatores guardam sempre como pretensa carta na manga, repetindo que reencarnação e vida após a morte são improváveis porque "nunca ninguém voltou de lá para nos dizer como é!".

Ofereço, pois, a questão à análise e reflexão de todos os amigos e leitores dos nossos textos.

(1)  http://www.quatrocantos.com/LENDAS/352_karen_fisher_alma_humana.htm.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita