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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 167 - 18 de Julho de 2010

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)
 

Dar de graça o que de
graça recebemos

“Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os demônios; dai de graça o que de graça recebestes.” (Jesus – Mateus, X: 8.)


O que de graça recebemos da Providência Divina é a mediunidade e é a essa faculdade que Jesus se referiu quando informou nossa obrigação de dar de graça o que de graça recebemos.

A mediunidade é inerente ao ser humano, com maior ou menor intensidade todos nós a possuímos. Trata-se da possibilidade que temos de entrar em contato com o mundo espiritual, mais propriamente com os Espíritos, essa “multidão de testemunhas que nos cerca”, como bem sentenciou Paulo de Tarso.

Uma vez que a morte verdadeiramente não existe, pois o que morre é somente o corpo, sendo que continuamos a viver em outra dimensão, a espiritual, é muito natural que entre os que estão vivendo num corpo físico e aqueles que estão fora dele haja o desejo e o interesse em manter contatos, pois que o vínculo entre aqueles que se amam permanece. A morte física não é capaz de matar o amor, a afinidade e a sintonia que mantêm ligados os que se buscam pelos laços da afetividade.

Assim sendo, pela mediunidade, os “vivos” da Terra se comunicam com os “vivos” do mundo espiritual e nisso vemos a grandeza, o esclarecimento e o consolo que as Leis Divinas proporcionam aos homens.

Portanto, fazendo uso da mediunidade, nas suas mais variadas formas, conforme podemos verificar em “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, temos imensas possibilidades de ajudar aqueles que caminham conosco pelas longas e muitas vezes pedregosas estradas da vida. Isso, obviamente, sem segundas intenções, sem interesses materiais, sem cobrar coisa alguma.

Aquele que conta com força magnética e com a ajuda dos bons Espíritos possui condições de socorrer enfermos, faça isso por amor à humanidade, se propondo, de forma desprendida, a aliviar a dor e os padecimentos daqueles que sofrem neste mundo.

Aquele que possui a palavra fácil e a inteligência desenvolvida, com o auxílio dos benfeitores da espiritualidade, divulgue a verdade, fale sobre as lições imorredouras de Jesus Cristo, espalhando consolo e esperança por onde andar.

Aquele que escreve com agilidade e competência, contando com a presença de emissários de Deus, produza páginas de orientação, de esclarecimento e contribua para a elevação cultural do povo, pois o Cristo, sabendo dessa necessidade, disse: “conhecereis a verdade e ela vos libertará”. (Jesus – João *: 32.)

Aquele que tem mãos ágeis e coração sensível, estimulado pela ação amorosa dos “amigos de mais além”, produza alguma peça ou realize algum serviço que possa atender às necessidades dos irmãos que passam pela vida em situação de carência e penúria, observando principalmente crianças, adolescentes e jovens que caminham, muitas vezes, sem perspectivas para o futuro.

De graça recebemos o incentivo e os recursos oriundos da Providência Divina, nas mais variadas formas, e, de graça, devemos distribuí-los em nosso derredor.

Quem procurar por qualquer benefício ou favorecimento pela distribuição das dádivas que vêm de Deus, por agir na contramão dos ensinamentos cristãos, responderá, mais cedo ou mais tarde, perante o tribunal da própria consciência e amargará o peso doloroso do reflexo da irresponsabilidade cultivada.

Doemos de graça o que de graça recebemos, sem qualquer interesse pessoal... Esse é o caminho. Reflitamos...



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita