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Estudando a série André Luiz
Ano 4 - N° 167 - 18 de Julho de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

 

Nos Domínios da Mediunidade

André Luiz

(Parte 6)

Damos continuidade ao estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Um Espírito em sofrimento pode refletir no médium as impressões que o atormentam?

Sim. Referindo-se a um Espírito que trazia a mente subjugada pelo remorso com que ambientou nele mesmo a maldição recebida de seu pai, Aulus explicou que, se aquele enfermo se utilizasse de um médium, para o intercâmbio espiritual, refletiria no instrumento passivo as impressões que o possuíam, "nos processos de imanização em que se baseiam os serviços de intercâmbio". (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 4, pp. 42 e 43.) 

B. Quando o benfeitor espiritual pousou a destra na fronte do dirigente encarnado, mostrou-se mais humanizado e quase obscuro. Por quê?

Aulus, referindo-se ao irmão Clementino, esclareceu: "O benfeitor es­piritual que ora nos dirige afigura-se-nos mais pesado porque amorte­ceu o ele­vado tom vibratório em que respira habitualmente, descendo à posição de Raul, tanto quanto lhe é possível, para benefício do tra­balho come­çante. Influencia agora a vida cerebral do condutor da casa, à maneira dum musicista emérito manobrando, respeitoso, um violino de alto va­lor, do qual conhece a firmeza e a harmonia". Apesar da redução vibratória, André notou que a cabeça venerável de Clementino emitia raios fulgurantes, ao mesmo tempo que o cérebro de Raul, o dirigente encarnado, sob a ação do benfeitor, se nim­bava de luminosidade intensa, embora diversa. (Obra citada, cap. 5, pp. 45 e 46.) 

C. Nossos pensamentos podem apresentar natureza diferenciada e peso próprio?

Sim. Da mesma forma que a lâmpada arroja de si mesma os fotônios, que são elementos vivos da Natureza a vibrarem no "espaço físico", nossa alma lança fora de si os princípios espirituais, condensados na força ponderável e múltipla do pensamento, princípios esses com que influímos no "espaço mental". O pensamento não escapa às realidades do mundo corpuscular. Pensamentos de crueldade, re­volta, tristeza, amor, esperança ou alegria têm natureza diferen­ciada, com característicos e pesos próprios, adensando a alma ou suti­lizando-a, além de lhe definirem as qualidades magnéticas. A onda mental possui determinados coeficientes de força na concentração silenciosa, no verbo exteriorizado ou na palavra escrita.  (Obra citada, cap. 5, pp. 47 a 49.) 

Texto para leitura 

16. Possuímos o que buscamos - Hilário surpreendeu-se com a informa­ção, es­quecido de que a morte é continuação da vida, e na vida, que é eterna, possuímos o que buscamos. Se aquele amigo desmemoriado se co­municasse através de um médium, continuaria ignorando a própria iden­tidade e precisaria, por isso, de tratamento carinhoso, como qualquer alienado mental comum. André observou depois um homem esguio e triste, exibindo o braço direito paralítico e ressecado. Tocando-lhe a fronte, de leve, registrou-lhe a angústia. Fora ele musculoso estivador no cais, alcoólatra inveterado que, certa feita, de volta a casa, esbofe­teou o próprio pai, porque este lhe censurara o procedimento. Incapaz de re­vidar, o ancião, cuspinhando sangue, praguejou, sem piedade: "Infame! o teu braço cruel será transformado em galho seco... Maldito sejas!" Ouvindo essas palavras que se fizeram seguidas por terrível jacto de força hipnotizante, o mísero tornou à via pública, sugestio­nado pela maldição recebida, e voltou a beber para esquecer. Mais tarde, foi vi­timado num desastre de bonde, no qual veio a perder o braço. Sobrevi­veu ainda por alguns anos, coagulando no próprio pensa­mento a ideia de que a expressão paternal tivera a força de uma ordem vingativa a se lhe implantar no fundo d'alma, e, por isso, ao desen­carnar, recuperara o membro antes mutilado a pender-lhe, porém, resse­cado e inerte, no corpo pe­rispiritual. O Assistente Aulus, aproxi­mando-se, comentou: "É um caso de reajuste difícil, reclamando tempo e tolerância. Nosso amigo traz a mente subjugada pelo remorso com que ambientou nele mesmo a maldição recebida. Exige muito carinho para re­fazer-se". E explicou que, se aquele enfermo se utilizasse de um mé­dium, para o intercâmbio espiritual, refletiria no instrumento passivo as impressões que o pos­suíam, "nos processos de imanização em que se baseiam os serviços de intercâmbio". (Cap. 4, pp. 42 e 43) 

17. A reunião mediúnica - Quando faltavam dois minutos para as vinte ho­ras, o dirigente espiritual mais responsável deu entrada no pequeno recinto. Era o irmão Clementino, que abraçou os visitantes, acolhedor, e em seguida avançou em direção de Raul Silva, postando-se ao lado, em muda reflexão. André, a convite de Aulus, examinou o grupo mediúnico com o auxílio do psicoscópio. Os veículos físicos dos com­panheiros en­carnados apareciam quais se fossem correntes eletromagné­ticas em ele­vada tensão. O sistema nervoso, os núcleos glandulares e os plexos emitiam luminescência particular. E, justapondo-se ao cére­bro, a mente surgia como esfera de luz característica, oferecendo em cada compa­nheiro determinado potencial de radiação. O Assistente ex­plicou: "Em qualquer estudo mediúnico, não podemos esquecer que a in­dividualidade espiritual, na carne, mora na cidadela atômica do corpo, formado por recursos tomados de empréstimo ao ambiente do mundo. San­gue, encéfalo, nervos, ossos, pele e músculos representam materiais que se aglutinam entre si para a manifestação transitória da alma, na Terra, consti­tuindo-lhe vestimenta temporária, segundo as condições em que a mente se acha". Naquele instante, o irmão Clementino pousou a destra na fronte do amigo que comandava a assembleia, mostrando-se en­tão mais humanizado, quase obscuro. Aulus esclareceu: "O benfeitor es­piritual que ora nos dirige afigura-se-nos mais pesado porque amorte­ceu o ele­vado tom vibratório em que respira habitualmente, descendo à posição de Raul, tanto quanto lhe é possível, para benefício do tra­balho come­çante. Influencia agora a vida cerebral do condutor da casa, à maneira dum musicista emérito manobrando, respeitoso, um violino de alto va­lor, do qual conhece a firmeza e a harmonia". André notou que a cabeça venerável de Clementino passou a emitir raios fulgurantes, ao mesmo tempo que o cérebro de Silva, sob os dedos do benfeitor, se nim­bava de luminosidade intensa, embora diversa. (Cap. 5, pp. 45 e 46) 

18. Transmissão do pensamento - O mentor desencarnado levantou a voz comovente, su­plicando a Bênção Divina, com expressões conhecidas, que Raul trans­mitiu igualmente em alta voz, imprimindo-lhes diminutas va­riações. Fios de luz ligavam os componentes da mesa, dando a perceber que a prece os reunia mais fortemente entre si. Raul Silva apresentava o busto, inclusive braços e mãos, sob vigorosa onda de força que lhe eriçava a pele, num fenômeno de doce excitação, como que "agradável calafrio". A onda de força descansava sobre o plexo solar, onde se transformava em luminoso estímulo, que se estendia pelos nervos até o cérebro, do qual se derramava pela boca, em forma de palavras. Aulus explicou: "O jacto de forças mentais do irmão Clementino atuou sobre a organização psíquica de Silva, como a corrente dirigida para a lâmpada elétrica. Apoiando-se no plexo solar, elevou-se ao sistema neuro-cere­brino, como a energia elétrica da usina emissora que, atingindo a lâm­pada, se espalha no filamento incandescente, produzindo o fenômeno da luz". E a voltagem? O Assistente informou que isso não foi esquecido, porquanto Clementino graduou o pensamento e a expressão, de acordo com a capacidade de Raul e do ambiente. "Cada vaso – acrescentou ele – recebe de conformidade com a estrutura que lhe é própria." O instrutor esclareceu, em seguida, que, da mesma forma que a lâmpada arroja de si mesma os fotônios, que são elementos vivos da Natureza a vibrarem no "espaço físico", nossa alma – em cuja intimidade se processa a ideia irradiante – lança fora de si os princípios espirituais, condensados na força ponderável e múltipla do pensamento, princípios esses com que influímos no "espaço mental". "Os mundos atuam uns sobre os outros pe­las irradiações que despedem e as almas influenciam-se mutuamente, por intermédio dos agentes mentais que produzem", ajuntou o Assistente. André extraiu desse ensino preciosas ilações. O pensamento não escapa às realidades do mundo corpuscular... Pensamentos de crueldade, re­volta, tristeza, amor, esperança ou alegria têm natureza diferen­ciada, com característicos e pesos próprios, adensando a alma ou suti­lizando-a, além de lhe definirem as qualidades magnéticas... A onda mental possui determinados coeficientes de força na concentração silenciosa, no verbo exteriorizado ou na palavra escrita... (Cap. 5, pp. 47 a 49) (Continua no próximo número.)


 


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