WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Correio Mediúnico
Ano 4 - N° 167 - 18 de Julho de 2010
 

 

Um amigo que volta

Alberto


Enquanto nos escravizamos ao corpo de carne e san­gue em que o homem mal se define, não é fácil apreen­der as realidades do espírito, porque, soterrados nos títulos e nas convenções superficiais, deambulamos no mundo, enfarpelados com as ilações provisórias da ciência ou encastelados em teorias que só a morte consegue mo­dificar.

Indiscutivelmente, bastaria um exame mais acurado das maravilhas da mente para descortinarmos aí alguma coisa do sublime reino da alma, preparando com se­gurança o futuro; entretanto, caminhamos na Terra, em câmara lenta, cosendo-nos à vaidade pessoal, como a tar­taruga se prende ao pesado estojo que lhe é próprio.

Com a técnica científica, interferimos no cérebro, usando hormônios e estupefacientes ou empregando abla­ções cirúrgicas; todavia, presumindo descobrir nele o ór­gão secretor do pensamento, apenas tateamos a sombra carente de luz, porque o cérebro surge, na essência, tão longe do Espírito que através dele se manifesta, como o violino se distancia do artista que o maneja, na execução da melodia em que se lhe expressa o gênio musical.

Nossos enganos, porém, diante da vida eterna, guar­dam a frágil consistência da neblina perante o fulgor do sol.

Rege-se a Natureza por leis inelutáveis e o túmulo nos aguarda, impassível, restituindo-nos ao entendimen­to as verdades mais simples do coração.

E daqui, dos vastos horizontes que se nos desdo­bram à vista, reconhecemos agora o imperativo de liber­tação da consciência humana, vítima dos fósseis da ciên­cia e da religião a lhe empecerem a marcha.

A morte não nos regenera tão-somente a visão interior, purificando-nos o discernimento, mas também nos constrange a contemplar a glória nascente do novo dia, cujas realizações reclamam a mobilização de todos os nossos recursos de serviço, no socorro e no esclarecimen­to das criaturas.

A Universidade possui a lógica.

O santuário retém a intuição.

É imprescindível trabalhar com desassombro para que a escola e o templo se reúnam no nível de mais elevada compreensão, a benefício da Humanidade.

Se hoje avançadas organizações compelem a inteli­gência à domesticação do átomo e da energia cósmica, concitemos o coração à fé racional sobre os princí­pios evolutivos, moldando os tempos novos nas con­cepções do progresso infinito e do amor universal.

Nesse sentido, o Espiritismo, redizendo o ensinamen­to de Jesus, é a força de restauração e equilíbrio que nos compete enobrecer e dilatar.

Sou daqueles que beberam em vossa fonte, reajus­tando o próprio coração.

E, agradecendo-vos o ingresso ao novo campo de conhecimento que comecei a lavrar, digo-vos, confiante:

—   Fazei o bem a tudo e a todos.

Tolerai e perdoai!...

Acendei a esperança!

Não extingais a luz.

Ajudai, hoje e sempre!...

A floresta dominadora não procede do trovão que brame ou da ventania que arrasa, mas, sim, da semente humilde que aprendeu a esquecer-se, a calar, a ajudar, a produzir e a esperar. 

 

Mensagem recebida psicofonicamente por Francisco Cândido Xavier na noite de 5 de agosto de 1954. Seu autor foi médico distinto em Belo Horizonte (MG), cuja identidade foi propositadamente omitida pelo responsável pelo livro Instruções Psicofônicas, publicado pela FEB, no qual a mensagem foi inserida.
 

 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita