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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 167 - 18 de Julho de 2010
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Tesouro dos Espíritas

Miguel Vives y Vives

(Parte 9)

Continuamos a apresentar o estudo do clássico O Tesouro dos Espíritas, de Miguel Vives y Vives, que será aqui estudado em 16 partes, com base na tradução de J. Herculano Pires, conforme a 6a edição publicada pela Edicel.

Questões preliminares

A. Pode-se afirmar, como Miguel Vives, que ninguém é perfeito neste mundo?

Sim. Os Espíritos perfeitos não nascem em mundos de expiação e provas, como o nosso. Assim como é difícil encontrar na Terra quem esteja sempre em perfeito estado de saúde física, mais difícil ainda é encontrar alguém com perfeita saúde moral. “Ninguém é perfeito neste mundo”, afirma Miguel Vives, que na sequência nos lembra que, assim como a atmosfera e as condições materiais influem diretamente em nosso organismo, predispondo-o a certas enfermidades, os elementos espirituais que nos cercam influem sobre a nossa condição moral e aproveitam-se das coisas mais insignificantes para provocar-nos sofrimentos e mal-estar interior, objetivando mortificar-nos ou deter-nos na vida do progresso. (O Tesouro dos Espíritas, 1ª Parte, Guia Prático para a Vida Espírita, pág. 122.)

B. Quais as características da tentação?

A tentação não tem, para todos os indivíduos, o mesmo caráter e as mesmas formas. Da mesma maneira que os graus da virtude e dos defeitos são múltiplos, são também muitas as variedades da tentação.  Nem sempre o Espírito que nos tenta se limita a excitar desejos e pensamentos maus em nossa mente. Às vezes, ele penetra em nossa consciência e faz-nos sentir desejos que nos parecem necessidades próprias, que devemos satisfazer. Tanto podem ser os de ordem física, como a sensualidade, as extravagâncias variadas, o descanso indevido, os vícios, como podem ser os de ordem moral, como desejos de vingança, de crítica maldosa, de paixões exageradas ou de repulsa por determinadas pessoas. (Obra citada, pp. 124 e 125.)

C. O mau humor sem motivo aparente pode derivar de uma tentação?

Nem sempre. Uma tristeza, um mau humor sem motivo aparente, ou por motivo tão insignificante, que nos surpreendemos com o seu efeito, é antes um início de possessão do que uma tentação e o Espírito que a causa pode não somente tirar-nos a tranquilidade, mas também comprometer-nos e alterar-nos a saúde. (Obra citada, pp. 125 e 126.)

Texto para leitura  

102. Após uma sentida prece dirigida a Deus, Miguel Vives apela aos espíritas: “Irmãos: todos vós que dirigis e que escutais e aprendeis, os que tendes a missão de exortar e os que seguis as instruções do Espaço e da Terra, amai-vos muito, tolerai-vos reciprocamente, corrigi-vos com indulgência. Firmai as vossas esperanças na vida futura. Sede abnegados e caridosos, moral e materialmente, até onde o permitam as vossas forças”. (P. 119)

103. Juntando a tudo isso um grande respeito e admiração pelo Pai, o Espírito da Verdade terá a sua cátedra nos Centros Espíritas e nos ensinará a seguir Aquele que Deus nos enviou por modelo, que é o caminho, a verdade e a vida, fazendo dos Centros Espíritas um éden de felicidade. (PP. 119 e 120)

104. Em nota de rodapé, Herculano lembra que Miguel Vives refere-se ao Espírito da Verdade genericamente, não só ao Espírito diretor da Falange, mas à própria Falange. Nesse sentido, cada Espírito verdadeiro, elevado, é portador de uma mensagem do Espírito da Verdade, que é quem preside ao movimento espírita no planeta Terra. (PP. 120 e 121)

105. Assim como é difícil encontrar na Terra quem esteja sempre em perfeito estado de saúde física, mais difícil ainda é encontrar alguém com perfeita saúde moral. Ninguém é perfeito neste mundo. Assim como a atmosfera e as condições materiais influem diretamente em nosso organismo, predispondo-o a certas enfermidades, os elementos espirituais que nos cercam influem sobre a nossa condição moral e aproveitam-se das coisas mais insignificantes para provocar-nos sofrimentos e mal-estar interior, objetivando mortificar-nos ou deter-nos na vida do progresso. (P. 122)

106. Devemos, pois, estar prevenidos para afugentar ambas as influências. Mas, do mesmo modo que não podemos afastar de todo as influências do frio e do calor, em suas bruscas variações, tampouco podemos evitar completamente as tentações. O que podemos fazer então é não cair na sua rede. (P. 123)

107. Que fazemos com os elementos atmosféricos? No inverno, abrigamo-nos. No verão, aliviamos as roupas e buscamos os lugares frescos. Da mesma maneira, devemos fazer com as tentações, porque constituem um mal que atinge a todos, não havendo ninguém que não as sofra. (P. 124)

108. A tentação não tem, porém, para todos os indivíduos, o mesmo caráter e as mesmas formas. Da mesma maneira que os graus da virtude e dos defeitos são múltiplos, são também muitas as variedades da tentação.  Nem sempre o Espírito que nos tenta se limita a excitar desejos e pensamentos maus em nossa mente. (P. 124)

109. Às vezes, ele penetra em nossa consciência e faz-nos sentir desejos que nos parecem necessidades próprias, que devemos satisfazer. Tanto podem ser os de ordem física, como a sensualidade, as extravagâncias variadas, o descanso indevido, os vícios, como podem ser os de ordem moral, como desejos de vingança, de crítica maldosa, de paixões exageradas ou de repulsa por determinadas pessoas. (PP. 124 e 125)

110. Há pessoas de suficiente retidão e tão boas intenções, que o Espírito das trevas encontra muita dificuldade para penetrar no seu íntimo. Acontece, porém, que essas pessoas, à primeira contrariedade, soltam palavras inconvenientes, em tom áspero, ou  se excitam por pouca coisa, e o Espírito das trevas, que as espreitava , aproveita-se da oportunidade para fazê-las cair. (P. 125)

111. Sucede às vezes que sentimos uma tristeza e um mau humor sem motivo aparente, ou por motivo tão insignificante, que nos surpreendemos com o seu efeito. Esse estado é antes um início de possessão do que uma tentação e o Espírito que a causa pode não somente tirar-nos a tranquilidade, mas também comprometer-nos e alterar-nos a saúde. (PP. 125 e 126)

112. De outras vezes, a forma da tentação ou da possessão é outra. Leva-nos a gostar demasiado de alguma pessoa, sem sabermos por quê, a fim de fazer-nos cometer injustiças. Isto pode se dar no seio da família ou com estranhos. (P. 126)

113. Devemos nessas situações recordar as palavras do Mestre: Vigiai e orai. É quando devemos manter o pensamento bem elevado e agir com muita justiça, evitando afastar-nos dos nossos deveres. E se assim mesmo não pudermos afastar a possessão, nem por isso devemos desanimar, mas pedir e sustentar o pensamento elevado, opondo uma paciência e uma resignação a toda prova às más influências, pois assim conseguiremos adiantar-nos muito. (P. 126) (Continua na próxima edição.)


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita