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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 167 - 18 de Julho de 2010

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 
 

 
Um por todos, todos por um


     

É impossível falar da Copa do Mundo de Futebol no continente africano sem nos lembrarmos do principal responsável por vermos, na África do Sul, a união de negros e brancos, quando, não faz muito tempo, uns entravam por uma porta e outros pela outra, simplesmente porque alguns tinham a pele clara e outros a pele escura.

 

Nelson Rolihlalia Mandela (Manzo, 18 de julho de 1918), Prêmio Nobel da Paz de 1990 (recebido em 2002), presidente da África do Sul de 27 de abril de 1994 a 16 de junho de 1999, preso em agosto de 1962 e libertado em 11 de fevereiro de 1990, principal líder do antiapartheid (apartheid, antigo regime de segregação racial da África do Sul), cumpriu bem a sua missão.

 

Albert Einstein disse: “Época triste a nossa, em que é mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo. E Allan Kardec, na Revista Espírita de 1862, registrou: “Escravidão! Quando se pronuncia este nome, o coração sente frio, porque vê à sua frente o egoísmo e o orgulho”. Hoje, após tantas lutas, vemos finalmente o homem começando a conscientizar-se de que a cor da pele (e as demais  diferenças) não tem nada a ver com o sentimentalismo, nem com a capacidade de cada um.

 

Concretiza-se, aos poucos, entre as pessoas e os povos, o ensinamento de Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração,  de toda a tua alma e de todo o teu espírito: este é o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu  próximo, como a ti mesmo. – Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.

 

Após contar a Parábola  do Bom Samaritano, Jesus perguntou ao doutor da lei, qual  dos três homens que passaram pelo samaritano ferido, parecia ter sido o seu próximo. Aquele que usou de misericórdia para com ele - respondeu o doutor da lei   Então, vai, e faze o mesmo – respondeu Jesus.

 

Que nós, também, façamos o mesmo, confraternizando-nos uns aos outros,  colocando-nos um por todos, todos por um, como indica-nos a mensagem de Irmã Rosália (Espírito), registrada no item 9, do capítulo XIII de O Evangelho segundo o Espiritismo:  A caridade moral consiste em vos suportardes uns aos outros, o que menos fazeis nesse mundo inferior, em que estais momentaneamente encarnados.

 

A dificuldade que existe neste ponto é devido ao fato de sermos Espíritos diferenciados, isto é, todos trazemos, ao reencarnar, vivências e evoluções diferentes. Por isso, as reações e o comportamento  de cada um, diante dos acontecimentos da vida, serem totalmente diferentes.

 

Um fato notório dessa diferença é o que acontece nas famílias. Os pais dão a mesma educação para todos  os filhos, no entanto, cada um  é diferente do outro, nos gostos, nas atitudes, na maneira de ser. Nem mesmo os irmãos gêmeos têm gostos, atitudes e maneiras de ser totalmente idênticas.

 

Entenderemos   esses detalhes e compreenderemos melhor as pessoas, se tivermos conhecimento da reencarnação, a qual  nos conscientiza de que os laços de família e, consequentemente, os laços de amizade são fortalecidos por ela, o que não aconteceria, no caso da unicidade do Espírito. Se os Espíritos deixassem a Terra para não mais voltar, a Humanidade se renovaria com as entidades primitivas, que teriam tudo a fazer e tudo a aprender, não havendo razão, portanto, para que o homem de hoje  fosse mais adiantado que o dos primeiros tempos, uma vez que a cada nascimento o trabalho intelectual teria que recomeçar, ao passo que, voltando com o seu progresso já realizado, e adquirindo, a cada encarnação, mais experiência, o Espírito vai   passando, progressivamente, da barbárie ao progresso material e moral.

 

Como explica o item 6,  do capítulo IV de O Evangelho segundo o Espiritismo, se essa crença fosse um erro  (a reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição, sendo que somente os Saduceus não acreditavam nela), Jesus não deixaria de combatê-la, como fez com tantas outras. Longe disso, porém, ele a sancionou com toda a sua autoridade, e a transformou num princípio, fazendo-a condição necessária, quando disse: ninguém pode ver o Reino dos Céus, se não nascer de novo. E insistiu, acrescentando: Não te maravilhes de eu ter dito que é necessário nasceres de novo.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita