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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 166 - 11 de Julho de 2010

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)
 

Luz ou Treva!...

 Todos nos constituímos peças da engrenagem feliz para a construção do Reino de Deus que já se instala na Terra

"Somos as células do organismo universal por enquanto enfermo, em processo liberativo, sob a terapêutica preciosa do Evangelho."  - Joanna de Ângelis  


O mundo está abalado por convulsões sociais e telúricas. O caos se instala em larga escala; as instituições sociais desabam sob o guante da corrupção, o descaso da administração pública nos mais variegados setores atinge paroxismos nunca dantes vistos. Ditadores arraigados no poder manobram as massas ignaras e indefesas, alteram Constituições para perpetuarem-se ciosamente em suas posições privilegiadas. Parece que a Terra se transformou num barco à matroca! Países ditos “teocratas”, mas que de divino nada possuem, submetem os povos sob o guante do baraço e cutelo, sufocando todo rebento filosófico novo que esteja em desacordo com suas “cartilhas” venais.  Interesses subalternos de poucos se sobrepõem aos interesses da maioria, transformando os ideais democráticos em verdadeiras utopias. O cinismo atinge grau inimaginável...

Sem embargo, alteiam-se as vozes do Espaço anunciando[1]:

“Os tempos são chegados! Soa-nos a hora libertadora!... Luz ou treva!  

Decisão definitiva de libertação ou fixação nos exercícios repetitivos da própria inferioridade.  Ascensão ou queda nos enxurdeiros das falsas necessidades que se convertem em lágrimas e em legítimas necessidades a instâncias nossas.

Jesus é o Abrigo da Paz e da Esperança!...

Nunca mais andaremos ao léu das tempestades numa esteira de raciocínios quiméricos de quantos vivem pelo cálculo, sem a claridade do sentimento. Ele nos convoca, outra vez, ao despertamento e ao trabalho de soerguimento pessoal, que em última análise é o soerguimento da Terra mesma.

Não é a primeira vez que nos chega a voz do Cordeiro de Deus, concitando-nos à redenção, ao avanço, à sublimação... Alguns O conhecem nos idos tempos das horas primeiras da nossa Era, preferindo, desde então, o malogro das aspirações que eram falsas.

Pareciam inúteis os celestes apelos na acústica do nosso Espírito atribulado.    Reencarnamos e desencarnamos sob angústias e ansiedades, formulando planos e os destruindo, rogando retornos apressados com que nos pudéssemos reabilitar em definitivo, sem que lobrigássemos o êxito que desejávamos realmente perseguir...

Ocorre que a névoa carnal tolda a visão espiritual, e, de certo modo, bloqueia, nos Espíritos tardos, as percepções melhores e mais sutis, anestesiando neles os centros da inspiração e da comunhão superiores.  

Formamos uma grande família, na sublime família universal, uma equipe de Espíritos afins. Vinculados uns aos outros desde o instante divino em que fomos gerados pelo Excelso Pai, vimos jornadeando a penosos contributos de sofrimentos, em cujas experiências, a pouco e pouco, colocamos os pilotis de segurança para mais expressivas construções. 

Há muito por fazer, que deve ser feito. Convocados pelo Senhor, à semelhança d`Ele, encontraremos a resistência para superar dificuldades e vencer limitações que nos retinham até aqui na retaguarda. Com todo o respeito a todos, não temamos, porém, ninguém. Vinculados e adesos ao trabalho, nos Grupos de ação, Casas e Entidades veneráveis, auxiliemos, verdadeiramente ligados à Causa, ao Cristo e a Kardec.

Nosso Guia Seguro continua e continuará sendo sempre Jesus.

A qualquer ataque, o silêncio, que é lição de coragem pouco conhecida. O defensor da nossa honra e do nosso trabalho é o Senhor. A nós nos cabe a glória de servir, sem pretensão.    Como a Seara é d`Ele, a Ele compete decidir e dirigir...

Em nossa equipe de trabalho, reunamos os companheiros que preferem a pesquisa consciente e metódica, sistemática e racional, facultando-lhes aprofundar observações e divulgá-las em termos condizentes com os conhecimentos dos dias atuais. Sem pressa, por significar esse trabalho excelente campo a comprovações firmes e indubitáveis, perseveremos, mesmo quando aparentemente os resultados pareçam tardar ou não corresponderem às nossas aspirações...

Cresce a árvore paulatinamente e o corpo se desenvolve célula a célula, em equipe harmoniosa, sincronizada. Todos nos constituímos peças da engrenagem feliz para a construção do Reino de Deus que já se instala na Terra. As muitas aflições chamarão em breve o homem para as realidades nobres da vida.

Não nos permitamos dúvidas, face à vitória da dissolução dos costumes ou diante da licenciosidade enlouquecedora. Quem fizesse o confronto entre o Cristo e César, naquela tarde inesquecível, veria no último o triunfador, no entanto, era Jesus, o Rei que retornava à glória solar, enquanto o outro, logo mais desceria ao túmulo, confundindo-se na perturbação...

Os valores passam, apenas transitam... Não nos fascinemos com eles nem os persigamos.    Nossas são a taça de fel, a pedrada, a difamação, quiçá a cruz... Depois de tudo consumado, porém, conforme acentua o Mestre: os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no Reino dos Céus.

Não será fácil. Nada é fácil. O fácil de hoje foi o difícil de ontem, será o complexo de amanhã. Quanto adiemos, agora, aparecerá, depois, complicado, sob o acúmulo dos juros que se capitalizam ao valor não resgatado.

Aclimatados à atmosfera do Evangelho, respiremos o ideal da crença e, unidos uns aos outros, entre os encarnados e com os desencarnados, sigamos!...

Jesus espera: Avancemos!...”                                 

Segundo Léon Denis [2], “(...) das profundezas estreladas baixam à Terra legiões de Espíritos, para empenhar o combate da luz contra as trevas. Já não são os homens, já não são os sábios, os filósofos que lançam uma nova doutrina. São os gênios do Espaço que vêm até nós e nos sopram ao pen­samento os ensinos destinados a regenerar o mundo. São os Espíritos de Deus! Todos os que possuem o dom da clarividência os percebem pairando sobre nós, associando-se aos nossos trabalhos, lutando ao nosso lado pelo resgate e ascensão da alma humana. Grandes coisas se preparam. Que os trabalhadores do pensamento estejam a postos, se querem tomar parte na missão que Deus oferece a todos os que amam e servem a Verdade”.                    
 

 

[1] - FRANCO, Divaldo/Joanna de Ângelis. Após a tempestade. 3. ed. Salvador: LEAL, 1985, cap. 24.

[2] - DENIS, Léon. Cristianismo e Espirit..7. ed. Rio: FEB, 1978, conclusão. p. 262.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita