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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 166 - 11 de Julho de 2010

MÓNICA BARILI
mobarili@terra.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

Lembretes

O amor é luz benfazeja na vida do médium atento no
exercício das tarefas


Nosso objetivo é lembrar algumas questões de O Livro dos Médiuns, talvez já lidas ou estudadas, que no afã do dia-a-dia, na correrias dos afazeres, nós, médiuns, vamos deixando de lado, relegando a um plano de menor importância, o que acaba por nos levar a estados de desequilíbrio com consequências para nosso físico. Estes textos são, tão-somente, pequenos lembretes, e o primeiro deles refere-se à questão número 94, do capítulo V, item 7:

“Uma vez que as manifestações espontâneas são frequentemente permitidas e mesmo provocadas com o objetivo de convencerem, parece-nos que se certos incrédulos delas fossem pessoalmente o objeto, seriam mais forçados a se renderem à evidência. Os ateus e os materialistas não são, a cada instante, testemunhas dos efeitos do poder de Deus e do pensamento? Isto não os impede de negar a Deus e a alma? Os milagres de Jesus converteram todos os seus contemporâneos?

Bem-aventurados os que creem sem terem visto, disse Jesus, porque estes não duvidam do poder de Deus.

Crê-se, geralmente, que para convencer basta mostrar os fatos e esse parece o caminho mais lógico. Mas a experiência mostra que não é sempre o melhor, porque se veem, frequentemente, pessoas que não se convencem – de modo algum - com os fatos mais patentes. Quem não consegue ver as maravilhas da Criação, que acontecem em si mesmos, dificilmente aceitariam as que acontecem fora de si.

Os fenômenos espíritas são contestados pelas pessoas, porque parecem fugir da lei comum, e porque deles não se dão conta. Dê-lhes uma base racional que a dúvida desaparece. A explicação é um poderoso motivo de comunicação e isso fica claro quando vemos, todos os dias, pessoas que não testemunharam nenhum fato, nem viram um médium psicografando e, no entanto, estão convencidas, porque leram e compreenderam. Se só devêssemos crer naquilo que os nossos olhos veem, nossa comunicação se reduziria a bem poucas coisas.

O melhor método de ensino espírita é o de se dirigir à razão antes de se dirigir aos olhos. E para aquele que não está convencido nem pela razão nem pelo fato, devemos entender que é preciso deixar à Providência o cuidado de lhe proporcionar circunstâncias mais favoráveis. Quanto a nós, devemos mostrar o exemplo, trabalhando no bem, cultivando virtudes, tendo um papel moralizador em nossas tarefas, perseverando na prática da moral cristã como guia diário de nossa conduta. Porque não é espírita aquele que se convence pelo fenômeno sem converter-se ao Evangelho pelo coração”. 

O segundo lembrete refere-se à questão 180, capítulo XV, segunda parte: O que é intuição? Diz o dicionário que é a percepção clara, íntima, instantânea de uma ideia ou de uma realidade, tal como se estivesse em nossa frente.  A intuição é a base de todas as mediunidades.

O orientador espiritual Emmanuel comenta, na lição indicada, sobre diferentes sentimentos como a compaixão, a compreensão, a caridade, a tolerância, o não julgar, sentimentos esses que podem ser resumidos em um só: Amor. Neste caso, refere-se ao amor aplicado em nosso trabalho como médiuns, ou seja, a necessidade de nos esforçarmos ao máximo para sermos médiuns de paz, de amor, pois os mensageiros de Jesus encontram enorme dificuldade para se exprimirem, com segurança, através de um coração fechado aos sentimentos nobres, que devem nortear o trabalhador da Seara.  

O que fazer, então?! Lembrar-se de não julgar, não ver as falhas alheias; cultivar o auxílio constante e desinteressado aos outros, porque, através do esquecimento do EU, conseguiremos concentrar nossas energias mentais em pensamentos positivos.

Não há outra forma de nos identificarmos com o ideal de Jesus, senão amando e servindo, numa afirmação perene de que somos todos filhos de Deus – amoroso e Bom. Oremos e trabalhemos, purificando-nos e servindo sempre, porque “onde estiver um seguidor do Evangelho, aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante do bem”. ²

Como o desenvolvimento mediúnico não é credencial de superioridade, mas só um meio de servir, surge a necessidade do aprimoramento moral contínuo do médium, como condição primária para o êxito de qualquer tarefa de intercâmbio. 

O último lembrete diz respeito à questão 232, do capítulo XXI, segunda parte:

No dizer de Kardec, seria um erro crer que é preciso ser médium para atrair para si os seres do Mundo Invisível. O espaço deles está povoado. “Temo-los sem cessar ao nosso redor, ao nosso lado, nos veem e nos observam, se misturam às nossas reuniões, nos seguem ou nos evitam segundo nosso magnetismo de atração ou repulsão. Assim, todas as vezes que os homens se reúnem, têm consigo uma assembleia oculta que simpatiza com suas qualidades ou com os seus caprichos e, isso, abstração feita de todo pensamento de evocação”.

Na escala ascensional em que nos encontramos, convivemos com seres em vários graus evolutivos, mas nos afinizamos, sempre, com aqueles que se encontram em condições próximas das nossas. No plano espiritual, os seres dotados do mesmo estado vibratório e de iguais meios de percepção podem reconhecer-se mutuamente e trocar impressões. Somente o nosso aprimoramento mediúnico poderá oferecer campo à atuação dos Espíritos elevados. E para podermos sintonizar com eles é necessário, de nossa parte, que mantenhamos vontade firme, fé elevada, um veemente desejo de nos tornarmos úteis e um reconhecido valor moral.

Na lição “Ímã”, do livro Seara dos Médiuns, ditado ao inesquecível médium Francisco Cândido Xavier, o Espírito Emmanuel lembra Kardec ao dizer:  

“Quando colocamos o Evangelho como nosso guia, ele ajudará na nossa renovação interior, fazendo com que nos transformemos interna e integralmente, aproximando-nos do Criador”. E continua: “O amor é luz benfazeja na vida do médium responsável e atento no exercício das tarefas que lhe cabem e de assistência espiritual que exerça”.

E conclui seu pensamento dizendo que “o médium tem obrigação de estudar muito, observar intensamente e trabalhar em todos os instantes pela sua própria iluminação. Somente desse modo poderá habilitar-se para o desempenho da tarefa que lhe foi confiada, cooperando eficazmente com os Espíritos sinceros e devotados ao bem e à verdade”.                                                                                                                  

Bibliografia:

Emmanuel (Espírito). Seara dos Médiuns – [psicografado por] F. C. Xavier, 19 ed., FEB, Rio de Janeiro, RJ - 2009, pp. 313, 317 e 307.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita