WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 166 - 11 de Julho de 2010

MILTON  R. MEDRAN MOREIRA 
medran@via-rs.net
Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil)
 

Chico, o homem e o filme


Fui assistir ao filme sobre Chico Xavier quando mais de três milhões de brasileiros já o haviam visto.

Conheço razoavelmente a vida e a obra do extraordinário médium mineiro. Por isso, tinha expectativa de saber como, em duas horas, um filme resumiria o fenômeno Chico. Percebi logo ser esta também a preocupação do diretor que, no início da projeção, advertiu: “A história de um homem não cabe num filme. O que se pode é ser fiel à sua trajetória”.  

Acho que Daniel Filho foi mesmo muito fiel à trajetória de Chico. Suas dúvidas e incertezas, suas fraquezas e grandezas, traduzidas em cenas como os diálogos com o padre ou no hilário episódio da adoção do uso da peruca ou, ainda, no chilique protagonizado quando pensou estar caindo o avião em que viajava, tudo isso retratou muito bem o homem Chico. Um contraponto à imagem do santo, que muitos quiseram lhe dar, mas que ele sempre recusou.

Sem ser exatamente um santo, Chico foi um magnífico exemplo de bondade.

Essa virtude, que pressupõe humanismo, tolerância e distanciamento de qualquer fundamentalismo, é a grande mensagem do filme. Talvez por isso esteja sendo visto por pessoas de todas as crenças, e, igualmente, aplaudido por homens e mulheres que não têm qualquer fé religiosa. Entre eles alguns ateus, como se declarou o próprio diretor Daniel Filho.

Sensibilidade, bondade, humanismo não são privilégios dos que têm fé. São necessidades da alma humana.

Muitas vezes, a fé, quando cega e intolerante, termina sendo um obstáculo à prática da bondade.

A grande mensagem do filme é retratar uma alma tipicamente brasileira, capaz de sensibilizar a todos, indistintamente.
 


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita