WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando a série André Luiz
Ano 4 - N° 166 – 11 de Julho de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

 

Nos Domínios da Mediunidade

André Luiz

(Parte 5)
 

Damos continuidade ao estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que pode ocorrer a um médium que abandone a disciplina moral recomendável?

Referindo-se à médium Celina, Aulus disse que ela, tanto quanto nós, não possuía ainda plena quitação com o passado. Se ela, pois, abandonasse a disciplina a que somos constrangidos para manter a boa forma na recepção da luz, rendendo-se às sugestões da vaidade ou do desânimo, decerto sofreria o assédio de elementos destrutivos que lhe perturbariam a nobre experiência atual de subida. E advertiu: "Muitos médiuns se arrojam a prejuízos dessa ordem. Depois de ensaios promissores e começo brilhante, acreditam-se donos de recursos espirituais que lhes não pertencem ou temem as aflições prolongadas da marcha e recolhem-se à inutilidade, descendo de nível moral ou conchegando-se a improdutivo repouso, porquanto retomam inevitavelmente a cultura dos impulsos pri­mitivos que o trabalho incessante no bem os induziria a olvidar". (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 3, págs. 34 a 36.) 

B. A que podemos comparar as pessoas que não prestam atenção aos ensinamentos recebidos?

Tais pessoas – diz Aulus – assemelham-se a urnas cerradas. Impermeáveis ao bom aviso, elas continuam inacessíveis à mudança necessária. Ele explicou que o mesmo fenômeno se repete em outros templos de diferentes denominações reli­giosas. "A palavra desempenha significativo papel nas construções do espírito. Sermões e conferências de sacerdotes e doutrinadores, em va­riados setores da fé, sempre que inspirados no Infinito Bem, guardam o objetivo da elevação moral." (Obra citada, cap. 4, págs. 37 a 39.) 

C. Os desencarnados costumam frequentar os santuários em geral?

Sim. Todos eles, em seus atos públicos, estão repletos de almas necessitadas que a eles comparecem, sem o veículo denso, sequiosas de reconforto. (Obra citada, cap. 4, págs. 39 e 40.)

Texto para leitura 

13. Somos vasta legião de combatentes - Ante essa observação, Hilário indagou se seria possível a invasão de um campo cerebral tão iluminado quanto o de Celina, por parte de inteligências menos evolvidas. O As­sistente lembrou que Celina se encontrava encarnada numa prova de longo curso e que, como aprendiz, estava longe de concluir a lição. "Numa viagem de cem léguas -- observou Aulus -- podem ocorrer muitas surpresas no derradeiro quilômetro do caminho." Em seguida, colocando a destra sobre a fronte da médium, prosseguiu: "Nossa irmã vem atra­vessando os seus testemunhos de boa-vontade, fé viva, caridade e pa­ciência. Tanto quanto nós, ainda não possui plena quitação com o pas­sado. Somos vasta legião de combatentes em via de vencer os inimigos que nos povoam a fortaleza íntima ou o mundo de nós mesmos, inimigos simbolizados em nossos velhos hábitos de convívio com a natureza infe­rior, a nos colocarem em sintonia com os habitantes das sombras, evi­dentemente perigosos ao nosso equilíbrio". "Se nossa amiga Celina, quanto qualquer de nós -- elucidou Aulus --, abandonar a disciplina a que somos constrangidos para manter a boa forma na recepção da luz, rendendo-se às sugestões da vaidade ou do desânimo, que costumamos fantasiar como sendo direitos adquiridos ou injustificável desencanto, decerto sofrerá o assédio de elementos destrutivos que lhe perturbarão a nobre experiência atual de subida." E advertiu: "Muitos médiuns se arrojam a prejuízos dessa ordem. Depois de ensaios promissores e co­meço brilhante, acreditam-se donos de recursos espirituais que lhes não pertencem ou temem as aflições prolongadas da marcha e recolhem-se à inutilidade, descendo de nível moral ou conchegando-se a improdutivo repouso, porquanto retomam inevitavelmente a cultura dos impulsos pri­mitivos que o trabalho incessante no bem os induziria a olvidar". A razão disso é simples: não chegamos ainda à vitória suprema sobre nós mesmos. Como um solo, que precisa ser arado e cultivado, estamos per­manentemente ameaçados pela erva daninha, que mais se alastra e se afirma quanto melhor é a terra em abandono. Nossas realizações de agora são pequenas réstias de luz sobre as sombras do nosso passado. É preciso, pois, muita cautela com as sementeiras do bem para que a ventania do mal não as arrase. (Cap. 3, págs. 34 a 36) 

14. O valor da palavra - No recinto da sessão, um colaborador desen­carnado franqueou acesso a numerosas entidades sofredoras, que se pos­taram, diante da assembleia, formando legião. Nenhuma delas aparecia ali, constrangidamente. Vinham bulhentas, proferindo frases desconexas ou exclamações menos edificantes, mas, logo que atingidas pelas ema­nações espirituais do grupo, emudeciam, qual se fossem contidas por forças que elas próprias não conseguiam perceber. O Assistente expli­cou tratar-se de almas em turvação mental, que acompanhavam parentes, amigos ou desafetos às reuniões públicas da Casa, e que deles se des­ligavam quando os encarnados se deixavam renovar pelas ideias salvado­ras, expressas na palavra dos que veiculam o ensinamento doutrinário. Modificado o centro mental daqueles que habitualmente vampirizam, tais entidades veem-se como que despejadas de casa. Algumas, rebeladas, fo­gem dos templos de oração, detestando-lhes temporariamente os serviços e armando novas perseguições às suas vítimas; contudo, outras, tocadas de algum modo pelas lições ouvidas, demoram-se no local das predi­cações, em ansiosa expectativa, famintas de maior esclarecimento. Sur­preso, Hilário perguntou o que ocorre quando os encarnados não prestam atenção aos ensinamentos ouvidos. Aulus esclareceu que tais criaturas, impermeáveis ao bom aviso, continuam inacessíveis à mudança necessá­ria. Assemelham-se a urnas cerradas. Ele explicou ainda que o mesmo fenômeno se repete em outros templos de diferentes denominações reli­giosas: "A palavra desempenha significativo papel nas construções do espírito. Sermões e conferências de sacerdotes e doutrinadores, em va­riados setores da fé, sempre que inspirados no Infinito Bem, guardam o objetivo da elevação moral". (Cap. 4, págs. 37 a 39) 

15. Perispíritos enfermos  - O Assistente observou, em seguida, que, se não é fácil o homem cultivar a vida digna, é muito difícil habilitar-se à morte libertadora, pois, comumente, a alma desencarna sem que se lhe desgarrem os pensamentos enovelados em situações, pessoas e pro­blemas. Daí o valor do culto religioso respeitável, formando ambiente propício à ascensão espiritual, com indiscutíveis vantagens, não só para os encarnados, mas também para os desencarnados que buscam a pró­pria transformação. "Todos os santuários -- asseverou Aulus --, em seus atos públicos, estão repletos de almas necessitadas que a eles comparecem, sem o veículo denso, sequiosas de reconforto. Os exposito­res da boa palavra podem ser comparados a técnicos eletricistas, des­ligando tomadas mentais, através dos princípios libertadores que dis­tribuem na esfera do pensamento." É por isso que as entidades vampi­rizantes envolvem-lhes os ouvintes em fluidos entorpecentes, condu­zindo-os ao sono provocado, para que se lhes adie a renovação. Obser­vando os irmãos retardados que se abeiravam da mesa num quase semicír­culo, André notou que eles pareciam envolvidos em grande nuvem ova­lada, qual nevoeiro cinza-escuro, espesso e móvel, agitado por estra­nhas formações. Alguns enfermos pareciam estar na carne, tais os mem­bros lesados, as mutilações, paralisias e úlceras diversas, perceptí­veis a rápido olhar. Eles traziam consigo o estigma dos erros delibe­rados a que se entregaram. A doença, como resultante do desequilíbrio moral, sobrevivia no perispírito, alimentada pelos pensamentos que a geraram, quando tais pensamentos ainda persistem depois da morte fí­sica. Nas reuniões de intercâmbio mediúnico, assimilando ideias novas, melhoram a visão interior e estruturam, assim, novos destinos, porque a renovação mental é a renovação da vida. Uma dessas entidades, inter­pelada por Hilário, dizia haver esquecido o próprio nome. Era um caso de amnésia a estudar -- informou um cooperador do grupo --, fruto de algum desequilíbrio trazido da Terra ou de sugestão pós-hipnótica, partida de al­gum perseguidor de grande poder sobre seus recursos mne­mônicos. (Cap. 4, págs. 39 a 41) (Continua no próximo número.)



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita