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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 164 - 27 de Junho de 2010
 

 

Beleza da morte

 Cruz e Souza

 

Há no estertor da morte uma beleza

Transcendente, ignota, luminosa.

Beleza sossegada e silenciosa,

Da Luz branca da Paz, trêmula e acesa.

 

É o augusto momento em que a alma, presa

Às cadeias da carne tenebrosa,

Abandona a prisão, dorida e ansiosa,

Sentindo a vida de outra natureza.

 

Um mistério divino há nesse instante,

No qual o corpo morre e a alma vibrante

Foge da noite das melancolias!

 

No silêncio de cada moribundo,

Há a promessa de vida em outro mundo,

Na mais sagrada das hierarquias.

 

 

Cruz e Souza, natural de Santa Catarina, nasceu em 1861 e desencarnou em 1898, no Estado de Minas. Poeta de emotividade delicada, soube, mercê de um simbolismo inconfundível, marcar sua individualidade literária. O soneto acima integra o Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita