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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 164 - 27 de Junho de 2010

JOÃO FERNANDES DA SILVA JÚNIOR
joaofdasilvajunior@gmail.com
Biguaçu, Santa Catarina (Brasil)


Multidimensionalidade


Agimos da forma como bem entendemos e nos comportamos, na maioria das vezes, como se não fôssemos responder por cada um de nossos atos cometidos. Parece-nos que o Universo foi feito para o nosso único deleite.

Somos seres interdimensionais, estamos interconectados a tudo e a todos no Cosmo. Nada acontece com uma de suas criaturas sem que o Criador saiba.

Agimos no plano físico, mas, em simultâneo, atuamos também sobre outros planos de vida, e esse, justamente, é um de nossos maiores problemas. À primeira vista não é nada demais ficar parado na porta de um bar, bebendo um copo de cerveja, mas esse fato não é visível somente aqui no plano físico, ao contrário, os desencarnados podem observar essa atitude e aqueles que dentre eles ainda se sentem atraídos para tal prática acabam se “colando” aos seres humanos beberrões e vampirizam os encarnados, bebendo junto com eles, e fazendo com que se sintam cada vez mais dependentes daquele tipo de bebida. O mesmo acontece com as drogas etc. É triste o “espetáculo” de ser sugado e usado por entidades espirituais que são extremamente viciadas no uso de drogas e que fumam e bebem à custa dos usuários encarnados.

Conforme sabemos, a estrutura do pensamento na Idade Média estava condicionada à Escolástica, movimento filosófico religioso que submetia a razão à fé. Havia tamanha ingerência da Igreja nas questões sociais, políticas e econômicas, que, por qualquer desvio da ordem preestabelecida, muitos acabavam pagando com a própria vida por tal heresia, como no caso de Jeanne D’Arc, de Giordano Bruno etc. Acontece que as coisas se modificaram e a verdade acabou por vencer os erros da ignorância humana.

Galileu, em 1609, construiu o telescópio e, com isso, mudou radicalmente a visão do homem com relação ao Universo e à própria vida. Porém, o Santo Ofício contrapunha: o telescópio poderia, com efeito, revelar coisas inacessíveis à vista desarmada. Mas revelava-as, no dizer dos críticos, por mediação do demônio: era uma forma de magia e, por isso, fundamentalmente uma ilusão. Copérnico, Kepler e Galileu estavam a transformar o mundo visível num jogo de sombras. O Sol não se movia, mas a Terra sim, o céu tinha fantasmas escondidos que apreciavam atormentar a vida dos seres humanos.

Na Ciência Espírita, o conhecimento é fundamentado na observação e também nas experiências mediúnicas. Formulam-se hipóteses baseadas na mediunidade. Sobre as hipóteses estabelecem-se dedutivamente consequências, e as consequências serão aceitas como verdadeiras, se confirmadas pela observação e experiência mediúnicas — ou seja, pela mediunidade.

A Ciência aumentou sobremaneira a capacidade de instrumentalização do homem. Desenvolvendo tecnologias avançadas, liberou a mão-de-obra para atuar na área de serviços e pesquisas científicas. À medida que a Ciência avança, o indivíduo fica com mais tempo livre. Os princípios espíritas auxiliam não só a dar uma direção ao tempo livre do homem como também na criação e na utilização da nova tecnologia. Sem uma clara distinção entre o bem e o mal, podemos enveredar todo o nosso progresso científico para a destruição do planeta Terra.

O Espiritismo surgiu no momento oportuno, quando as ciências já tinham desenvolvido o método teórico-experimental, facilitando a sua aceitação com mais naturalidade.

Notadamente diferente das outras religiões, o Espiritismo tem meios lógicos e coerentes para a explicação daqueles eventos que antes eram considerados como sendo fantásticos, milagrosos, extraordinários etc.

Somos seres multidimensionais, estamos interligados a tudo e a todos. Cada gesto nosso, cada pensamento, cada palavra convergem em forma de energia para os chamados arquivos akásicos ou registros espirituais coletivos e individuais.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita