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Estudando a série André Luiz
Ano 4 - N° 164 - 27 de Junho de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

 

Nos Domínios da Mediunidade

André Luiz

(Parte 3)

Damos continuidade à apresentação do estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. A moralidade, o sentimento e o caráter das pessoas são perceptíveis aos olhos dos Espíritos?

Segundo Aulus, são claramente perceptíveis, por meio de singela e ligeira inspeção. Hilário perguntou, então, se, detectando a presença de elementos arraigados ao mal numa equipe de cooperadores do bem, os instrutores espirituais providenciariam a sua expulsão. "Não será preciso", respondeu Aulus. "Se a maioria permanece empenhada na extensão do bem, a minoria encarcerada no mal distancia-se do conjunto, pouco a pouco, por ausência de afinidade." (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 2, págs. 23 e 24.) 

B. Numa reunião mediúnica é importante o serviço de harmonização preparatória?

Sim. O serviço de harmonização preparatória é muito importante. Quinze minutos de prece, quando não sejam de palestra ou leitura com elevadas bases morais, estabelecem o clima necessário à reunião, uma vez que não devemos abordar o mundo espiritual sem a atitude nobre e digna que nos outorgará a possibilidade de atrair companhias edificantes. (Obra citada, cap. 2, págs. 25 e 26.) 

C. É possível a uma pessoa projetar raios mentais?

Sim. Diz Aulus que os componentes da equipe podem projetar raios mentais em via de sublimação, assimilando correntes superiores e enriquecendo os raios vitais de que são elas dínamos comuns. Raios vitais podem também ser chamados, segundo o Instrutor, de raios ectoplásmicos. Esses raios são peculiares a todos os seres vivos. É com eles que a lagarta realiza suas complicadas demonstrações de metamorfose e é ainda na base deles que se efetuam todos os processos de materialização mediúnica, porquanto os sensitivos encarnados que os favorecem liberam essas energias com mais facilidade. "Todas as criaturas, porém, guardam-nas consigo, emitindo-as em frequência que varia em cada uma, de conformidade com as tarefas que o Plano da Vida lhes assinala." (Obra citada, cap. 2, págs. 26 a 28.) 

Texto para leitura 

7. A moralidade e o caráter são perceptíveis - Aulus explicou então, enquanto se dirigiam à Crosta, ser possível classificar sem dificul­dade as perspectivas desse ou daquele agrupamento de serviços psíqui­cos que aparecem no mundo. "Analisando a psicoscopia de uma personali­dade ou de uma equipe de trabalhadores, é possível -- informou o As­sistente -- anotar-lhes as possibilidades e categorizar-lhes a situa­ção." "Segundo as radiações que projetam, planejamos a obra que podem realizar no tempo." Esse exame pode ser aplicado a encarnados e desen­carnados. "Se o espectroscópio permite ao homem perquirir a natureza dos elementos químicos, localizados a enormes distâncias, através da onda luminosa que arrojam de si, com muito mais facilidade identifica­remos os valores da individualidade humana pelos raios que emite", in­formou Aulus, acrescentando: "A moralidade, o sentimento, a educação e o caráter são claramente perceptíveis, através de ligeira inspeção". Hilário perguntou então se, detectando a presença de elementos arrai­gados ao mal, numa equipe de cooperadores do bem, os instrutores espi­rituais providenciariam a sua expulsão. "Não será preciso", respondeu o Assistente. "Se a maioria permanece empenhada na extensão do bem, a minoria encarcerada no mal distancia-se do conjunto, pouco a pouco, por ausência de afinidade." E se o programa da instituição é que se degenera em desequilíbrio, que fazer? A essa pergunta de Hilário, Aulus respondeu que nesse caso "dispensamos qualquer regime de persegui­ção ou denúncia". "Encarrega-se a vida de colocar-nos no lugar que nos compete. Os Anjos ou Ministros da Eterna Sabedoria entregam-nos, com segurança, às forjas renovadoras do tempo e da provação." Da mesma forma que um grama de rádio perde a metade do seu peso em dezesseis séculos e que um ciclotron, trabalhando com projetis atômicos acelera­dos a milhões de elétrons-volts, realiza a transmutação dos elementos químicos, de imediato, a "evolução vagarosa nos milênios ou o choque brusco do sofrimento alteram-nos o panorama mental, aprimorando-lhe os valores". (N.R.: Ciclotron, inventado por volta de 1931 por E. O. Law­rence,  é um acelerador de partículas elementares eletrizadas, que utiliza um campo magnético, no qual as partículas descrevem órbitas quase circulares.)  Como André ensaiasse novas perguntas, o Assistente ponderou: "Toda conversação nobre é instrutiva, no entanto, por agora, guardemos o espírito no trabalho a fazer. O êxito não exonera a inten­ção. Se cairmos numa digressão acerca da química, o horário não nos desculpará". (Cap. 2, págs. 23 e 24) 

8. Uma visão surpreendente - Na casa espírita-cristã, o grupo penetrou acanhado aposento, onde se congregava reduzida assembleia, em silen­ciosa concentração mental. "Nossos companheiros -- elucidou o Assis­tente -- fazem o serviço de harmonização preparatória. Quinze minutos de prece, quando não sejam de palestra ou leitura com elevadas bases morais. Sabem que não devem abordar o mundo espiritual sem a atitude nobre e digna que lhes outorgará a possibilidade de atrair companhias edificantes e, por esse motivo, não comparecem aqui sem trazer ao campo que lhes é invisível as sementes do melhor que possuem." Entida­des espirituais ali se demoravam em oração, compelindo-os a entranhado recolhimento. Aulus armou o psicoscópio e, depois de ligeira análise, recomendou-lhes a observação. As peculiaridades do aparelho surpreen­deram André Luiz. Sem necessidade de esforço mental, ele notou que to­das as expressões da matéria física assumiam diferente aspecto, desta­cando-se a matéria do plano espiritual. Teto, paredes e objetos de uso corriqueiro revelavam-se formados de correntes de força, a emitirem baça claridade. Os companheiros encarnados apareciam mais estreita­mente associados entre si, pelos vastos círculos radiantes que lhes nimbavam as cabeças de opalino esplendor. (N.R.: Opalino é o que tem cor leitosa e azulada, como a da opala.)  Em torno do apagado bloco de massa semiobscura, a que se reduzira a mesa, André teve a impressão de fixar uma coroa de luz solar, formada por dez pontos característi­cos, salientando-se no centro de cada um deles o semblante espiritual dos amigos em oração. Desse colar de focos dourados alongava-se ex­tensa faixa de luz violeta, que parecia contida numa outra faixa de luz alaranjada, a espraiar-se em tonalidades diversas que, de momento, ele não pôde identificar, uma vez que sua atenção estava presa ao cír­culo dos rostos fulgurantes, visivelmente unidos entre si, à maneira de dez pequeninos sóis, imanados uns aos outros. André reparou que so­bre cada um deles se ostentava uma auréola de raios quase verticais, fulgentes e móveis, quais diminutas antenas de ouro fumegantes. (Cap. 2, págs. 25 e 26) 

9. Raios vitais - Sobre aquelas coroas que se particularizavam, de companheiro a companheiro, caíam do Alto abundantes jorros de luminosidade estelar que, tocando as cabeças ali irmanadas, pareciam suaves correntes de força a se transformarem em pétalas microscópicas, que se acendiam e apagavam, em miríades de formas delicadas e caprichosas, gravitando, por momentos, ao redor dos cérebros em que se produziam, como satélites de vida breve, em torno das fontes vitais que lhes da­vam origem. Os mentores espirituais presentes ali permaneciam, irradiando cada qual a luz que lhe era própria. Admirado com a afinidade daquela equipe, André perguntou se tais companheiros eram grandes iniciados na revelação divina. Aulus disse que não, porque nos achamos ainda muito longe de semelhantes apóstolos. "Vemo-nos aqui -- informou o Assistente -- na companhia de quatro irmãs e seis irmãos de boa-vontade. Naturalmente, são pessoas comuns. Comem, bebem, vestem-se e apresentam-se na Terra sob o aspecto vulgar de outras criaturas do ra­merrão carnal; no entanto, trazem a mente voltada para os ideais superiores da fé ativa, a expressar-se em amor pelos semelhantes." "Procuram disciplinar-se, exercitam a renúncia, cultivam a bondade constante e, por intermédio do esforço próprio no bem e no estudo nobremente conduzido, adquiriram elevado teor de radiação mental." Hilário, deslumbrado com as observações feitas, observou: "Mas, e a luz? a matéria que conhecemos no mundo transfigurou-se. Tudo aqui se conver­teu em claridade nova! o espetáculo é magnífico!..." O Assistente replicou, bondoso: "Nada de estranheza, não sabe você que um ho­mem en­carnado é um gerador de força eletromagnética, com uma oscilação por segundo, registrada pelo coração? Ignora, porventura, que todas as substâncias vivas da Terra emitem energias, enquadradas nos domínios das radiações ultravioletas?" E elucidou: "Em nos reportando aos nos­sos companheiros, possuímos neles almas regularmente evolutivas, em apreciáveis condições vibratórias pela sincera devoção ao bem, com es­quecimento dos seus próprios desejos. Podem, desse modo, projetar raios mentais, em vias de sublimação, assimilando correntes superiores e enriquecendo os raios vitais de que são dínamos comuns". "Raios vi­tais?", indagou Hilário, surpreso. "Sim -- respondeu-lhe o Assistente --, para maior limpidez da definição, chamemo-lhes raios ectoplásmi­cos, unindo nossos apontamentos à nomenclatura dos espiritistas moder­nos. Esses raios são peculiares a todos os seres vivos. É com eles que a lagarta realiza suas complicadas demonstrações de metamorfose e é ainda na base deles que se efetuam todos os processos de materiali­zação mediúnica, porquanto os sensitivos encarnados que os favorecem liberam essas energias com mais facilidade." "Todas as criaturas, po­rém, guardam-nas consigo, emitindo-as em frequência que varia em cada uma, de conformidade com as tarefas que o Plano da Vida lhes assi­nala." (Cap. 2, págs. 26 a 28) (Continua no próximo número.)




 


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