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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 164 - 27 de Junho de 2010
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 


O Tesouro dos Espíritas

Miguel Vives y Vives

(Parte 6)

Continuamos a apresentar o estudo do clássico O Tesouro dos Espíritas, de Miguel Vives y Vives, que será aqui estudado em 16 partes, com base na tradução de J. Herculano Pires, conforme a 6a edição publicada pela Edicel.

Questões preliminares

A. Como devemos encarar a missão da paternidade?

Todo espírita deve proceder com muito cuidado na missão da paternidade, para jamais se deixar arrastar por uma atração de causa desconhecida, em favor de uns filhos, nem pela frieza que pode sentir em relação a outros. O pai e a mãe devem manter o amor em seus corações e, se possível, muito mais forte pelo filho que mais necessita, seja por seu atraso moral, seja por outros motivos, pois todo espírita que tenha filhos sabe que não os tem por acaso. Foi obedecendo a um plano providencial que eles nasceram. Quem sabe foram inimigos que têm dívidas a acertar? e por isso Deus os coloca lado a lado, para um ajuste que de outra forma não poderiam fazer. (O Tesouro dos Espíritas, 1ª Parte, Guia Prático para a Vida Espírita, pp. 85 a 87.)

B. Basta-nos na vida evitar o mal ou é preciso algo mais?

O Espiritismo ensina que não basta evitar o mal, é necessário fazer o bem. Somos normalmente demasiado indulgentes conosco e sempre encontramos meios para justificar nossa conduta. Há quem pense que pratica o bem sendo bom pai, não fazendo nenhum mal, pagando suas dívidas, cumprindo seus compromissos e dando algumas esmolas quando lhe apraz. Eis aí, porém, um grande engano. Nós espíritas não devemos proceder assim. Todo espírita deve ser muito severo consigo mesmo e ser sempre o primeiro e o mais severo juiz de si mesmo. (Obra citada, pp. 90 a 92.)

C. Que devemos fazer para avançarmos no caminho da depuração?

Devemos fazer o que Miguel Vives fez durante muitos anos e que lhe deu os melhores resultados: “Cada espírita procurará, todos os dias, antes de deitar-se, fazer um exame de tudo o que sentiu e realizou no correr da jornada”. Há três maneiras, segundo Vives, de cometer faltas: por pensamentos, palavras e ações. Ao fazer o exame diário, vendo que está sugestionado por maus pensamentos, o espírita deve tomar o firme propósito de resistir a essas influências impuras e descaridosas. Para isso, pedirá forças ao Pai, recordará a pureza das palavras e dos atos de Jesus e não se esquecerá de que todos temos um Anjo Guardião encarregado de guiar-nos em nossa regeneração. Mesmo que a vitória demore, seu dever é lutar, apelando constantemente ao Alto, pois a Doutrina ensina que não fomos criados para a perdição, mas para a salvação. Se as forças lhe faltarem, deve levantar-se de cada queda fazendo novos propósitos de vencer e renovando seus pedidos ao Espírito protetor. (Obra citada, pp. 93 a 95.)

Texto para leitura  

66. O espírita deve sentir o mesmo amor por todos os seus filhos, sem olvidar que os mais necessitados de sua misericórdia são os menos providos de bondade e compreensão. (P. 84)

67. O pai e a mãe devem manter o amor em seus corações e, se possível, muito mais forte pelo filho que mais necessita, seja por seu atraso moral ou por outros motivos. Pois todo espírita que tenha filhos sabe que não os tem por acaso. Foi obedecendo a um plano providencial que eles nasceram. Quem sabe foram inimigos que têm dívidas a acertar? e por isso Deus os coloca lado a lado, para um pagamento que de outra forma não poderiam fazer... (P. 85)

68. Não existe efeito sem causa e Deus, na sua infinita sabedoria, nada faz de inútil nem de injusto. O espírita, que conhece todas estas coisas, não pode considerar a vida como um simples passeio, mas como uma sequência de fatos que o ferirão até o mais fundo da alma, que o farão sofrer e derramar lágrimas. (P. 86)

69. Todo espírita deve proceder com muito cuidado na missão da paternidade, para jamais se deixar arrastar por uma atração de causa desconhecida, em favor de uns filhos, nem pela frieza que pode sentir em relação a outros. A justiça e o dever devem regular essas afeições ou repulsões secretas que brotam da alma, porque um filho pode ser um grande inimigo de outras existências, ou um amigo carinhoso. A solução é pois amar, amar, amar aos que nos amam e aos que nos odeiam. (P. 87)

70. O amor, que é lei para a convivência humana em geral, mais ainda o é no seio da família. O espírita que tiver o amor como lei e prática, jamais estará em trevas. (P. 87)

71. Com relação aos pais, o espírita jamais poderá esquecer o dever de tributar-lhes respeito, carinho e amor, fazendo por eles o que deles recebeu, ainda mesmo quando seus pais não se tenham portado bem. (P. 88)

72. Todo homem é demasiado indulgente consigo mesmo e encontra sempre meios para justificar a sua conduta. Há quem pense que pratica o bem sendo bom pai, não fazendo nenhum mal, pagando suas dívidas, cumprindo seus compromissos e dando algumas esmolas quando lhe apraz. Mas eis aí o engano, pois não basta evitar o mal, é necessário fazer o bem. (PP. 90 e 91)

73. Nós espíritas não devemos proceder assim. Todo espírita deve ser muito severo consigo mesmo e ser sempre o primeiro e o mais severo juiz de si mesmo. Não pode olvidar que está neste mundo e tem de sofrer e lutar por causa do seu atraso. (P. 92)

74. Para avançar no caminho da depuração, eis uma prática que Miguel Vives seguiu durante muitos anos e que lhe deu os melhores resultados: “Cada espírita procurará, todos os dias, antes de deitar-se, fazer um exame de tudo o que sentiu e realizou no correr da jornada”. Há três maneiras - segundo Vives - de cometer faltas: por pensamentos, palavras e ações. (P. 93)

75. A falta por pensamentos decorre de paixões injustas  ou mal contidas, de não ser indulgente para as faltas do próximo, de cobiçar coisas indevidas. O espírita pode sentir desejos condenados pela lei divina e os Espíritos perturbadores muitas vezes tentam-no através dos desejos indevidos, conseguindo muitas vezes mantê-lo sob o seu domínio. (P. 93)

76. Ao fazer o exame diário, vendo que está sugestionado por maus pensamentos, o espírita deve tomar o firme propósito de resistir a essas influências impuras e descaridosas. Para isso, pedirá forças ao Pai, recordará a pureza das palavras e dos atos de Jesus e não se esquecerá de que todos temos um Anjo Guardião encarregado de guiar-nos em nossa regeneração. (P. 94)

77. Mesmo que a vitória demore - diz Herculano Pires -, seu dever é lutar, apelando constantemente ao Alto, pois a Doutrina ensina que não fomos criados para a perdição, mas para a salvação. Se as forças lhe faltarem, deve levantar-se de cada queda fazendo novos propósitos de vencer e renovando seus pedidos ao Espírito protetor. (P. 95) (Continua na próxima edição.)
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita