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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 163 - 20 de Junho de 2010
 

 

Redenção 

Antero Costa Carvalho

 

Acusado sem culpa ante a calúnia infrene,

Explico-me a chorar, no entanto é assim que eu morro...

“Deus! Ampare-me, ó Deus!” – exoro por socorro,

Sem que a força do Céu me responda ou me acene.

 

N’alma, remorso algum... Nada que me condene...

Nas raias da agonia, em pranto jorro a jorro,

A bênção da oração é o teto a que recorro,

A render-me, sem mágoa, ao minuto solene.

 

Mas quando o corpo tomba exânime, cansado,

Vejo-me, austero algoz, a rugir no passado,

Em vômitos de lama, a cólera assassina...

 

O lobo então que eu fora, o suplício desterra!

Glória à reencarnação! Glória às dores da Terra,

Em que se cumpre a Lei da Justiça Divina!...

 

 

Antero Costa Carvalho nasceu em Jataí, Goiás, em 22 de julho de 1904 e desencarnou em Catalão, no mesmo Estado, em 16 de agosto de 1937. Farmacêutico, orador, jornalista e poeta, viveu durante muitos anos na cidade de Campo Grande (MS), transferindo-se mais tarde para Catalão, onde exerceu diversos cargos, inclusive o de substituto no Cartório de Registro Civil. Colaborou em vários jornais da época, tendo sido um dos fundadores de O Esporte, folha catalana. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
 


 


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