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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 163 - 20 de Junho de 2010

EUGÊNIA PICKINA 
eugeniamva@yahoo.com.br 
Londrina, Paraná (Brasil)
   
 

Trabalho expressivo


Muitos  voltam para casa desanimados e com a alma desgastada. E dificilmente conseguirão extrair os clarões advindos dos instantes de repouso, quando se colocam visíveis para si mesmos... 

Assim, em vez de se darem luz, se guiam em direção a uma escuridão sufocante –  aquilo que Blake chama de “experiências escuras e satânicas”. Como fazer diferente? 

Na maioria das vezes estamos fartos das máscaras e é isso que nos desvitaliza, pois há mais em nós para ser desperto e desenvolvido.  

Nossa carência, então, diz respeito a um segredo, um segredo que conta que a força exterior precisa emanar da força interior para que resistamos às alienações cotidianas, que nos desviam daquilo que nossa alma reivindica como expressivo à nossa felicidade, e talvez muito distante do que fazemos diariamente conosco.  

A angústia que nos aperta pode ser o cri de coeur de uma alma deformada pelo papel procrustiano, porque a circunscrição a este enredo nos faz ignorar que ser bem-sucedido pelas normas do mundo não está implicado, necessariamente, com o fato do indivíduo inteiro

Sem querer, seguimos os valores superficiais porque, no geral,  não nos damos a oportunidade de estabelecer uma revisão radical de nossas vidas e de nossos relacionamentos a fim de escutar nossas almas, pois há uma recusa (inconsciente)  que nos impede de admitir que não somos felizes apesar do que realizamos. 

Então, o que nos falta? 

Em primeiro lugar, precisamos admitir que não sabemos quem somos ou o que podemos fazer para viver bem.  

Em segundo lugar, necessitamos superar o medo que bloqueia esse reconhecimento, o medo de que, talvez, teremos que mudar nossas vidas caso permitamos que nossa infelicidade se torne consciente. Ou seja: apesar de todas as boas intenções, nossa vida pode estar num rumo errado e a mudança de direção é responsabilidade nossa. 

A nossa cura principia no dia em que conseguimos começar a ser sinceros, no dia em que somos capazes de reconhecer o quanto a vida é gerida pelo medo e o quanto é reduzida em razão dos papéis diários que nos consomem.  

Isso não significa abrir mão de vivê-los, mas compreender que, ao lado deles, podemos recuperar o centro que foi obscurecido pelo comando dos padrões sociais, pois elas calam os (desconhecidos) dons  de nossa alma e que não se encaixam nos estreitos limites coletivos. 

Podemos ser felizes?  

Sou otimista, mas sei que isso está ligado ao resgate da jornada das nossas almas para bem administrar a respiração vitalizante (espírito). E esse resgate depende, como primeiro passo, da retomada das perguntas corretas – o expressivo trabalho interior...



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita