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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 162 - 13 de Junho de 2010
 

 

Supremacia da Caridade 

Casimiro Cunha

 

A fé é a força potente

Que desponta na alma crente,

Elevando-a aos altos Céus:

Ela é chama abrasadora,

Reluzente, redentora,

Que nos eleva até Deus.

 

A esperança é flor virente,

Alva estrela resplendente,

Que ilumina os corações,

Que conduz as criaturas

As almejadas venturas

Entre célicos clarões.

 

A caridade é o amor,

É o sol que Nosso Senhor

Fez raiar claro e fecundo;

Alegrando nesta vida

A existência dolorida

Dos que sofrem neste mundo!

 

A fé é um clarão divino,

Refulgente, peregrino,

Que irrompe, trazendo a luz;

A caridade é a expressão

Da personificação

Do Mestre Amado — Jesus!

 

A esperança é qual lume,

Ou capitoso perfume

Que nos alenta na dor;

A caridade é uma aurora

Que resplende a toda hora,

Nada empana o seu fulgor.

 

Seja, pois, abençoada

Essa fúlgida alvorada

A raiar eternamente!

Caridade salvadora,

Pura bênção redentora

Do Senhor Onipotente.

 

 

Casimiro Cunha nasceu em Vassouras (RJ) em 14 de abril de 1880 e desencarnou em 1914. Pobre, ao demais espírita confesso, não teve maior projeção no cenáculo literário do seu tempo, mau grado à suavidade da sua musa e inatos talentos literários. Há, na sua existência terrena, uma triste particularidade a assinalar, qual a de haver perdido uma vista aos 14 anos, por acidente, para de todo cegar da outra aos 16. Órfão de pai aos 7 anos, apenas frequentou escolas primárias. Era um espírito jovial e forte no infortúnio, que ele sabia aproveitar no enobrecimento da sua fé. O poema acima integra o Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita