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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 162 - 13 de Junho de 2010

AYLTON GUIDO COIMBRA PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)
 

A serviço da dimensão espiritual
 

O lar da família Xavier era marcado pelas dores da pobreza e de diferentes dificuldades, mas uma delas merece destaque.

Uma das irmãs de Francisco Cândido Xavier foi acometida de grave desequilíbrio emocional e inicialmente foi tratada pelos recursos tradicionais da Medicina. No entanto, a melhora era muito pequena.

Pessoas amigas, vendo o sofrimento da família, acharam que o problema poderia ser de natureza espiritual e recomendaram que se procurasse esse tipo de ajuda espiritual.

A família, profitente de religião que não aceitava tais ideias, relutou em buscar a ajuda. Contudo, quando a dor bate em nossa porta, sabemos que é preciso atingir o mais rápido possível a solução.

Assim, resolveram tentar também esse caminho. Foram procurar o casal Carmen e Hermínio Perácio.

Ambos tinham bom conhecimento da Doutrina Espírita, adquirido através de estudos das obras: O Livro dos Espíritos, O Evangelho segundo o Espiritismo e O Livro dos Médiuns. Todos organizados por Allan Kardec.       

Algumas orientações foram trazidas por Maria João de Deus, a mãe de Chico, que lhes deu, também, pela mediunidade da senhora Carmen, detalhes que só Chico e familiares sabiam.

Passado algum tempo, a irmã de Chico Xavier ficou totalmente curada, retornando à normalidade da sua vida. Decorrente desse contato e da cura da irmã, Chico começou a frequentar as reuniões espíritas com o casal Perácio.

Em uma das reuniões, dona Carmen, pela mediunidade da vidência espiritual, vê como se fosse uma cachoeira de livros que desciam sobre a cabeça de Chico. Em seguida, a senhora Carmen, também médium psicógrafa, sob orientação espiritual, pede a Chico que pegue lápis e papel.

Sem saber o que estava acontecendo, Chico Xavier escreve, ou melhor, psicografa dezessete páginas, que vêm assinadas simplesmente: “Amigo Espiritual”.

Mais uma vez, o jovenzinho surpreendia a todos pela velocidade que escrevia e pela profundidade do assunto tratado. De novo, ele esclarece que não pensou em nada daquilo que estava escrito e que alguém usara a sua mão para escrever.

Como relata o próprio Francisco Xavier, em agosto do ano 1931, a contragosto, pois não desejava envolver-se com nomes tão respeitáveis da literatura luso-brasileira, começou a receber uma série de poesias com os nomes de Guerra Junqueiro, João de Deus, Castro Alves, Olavo Bilac, Cruz e Souza e de outros desconhecidos como: Marta, A.G., Um Desconhecido.

Era lançado, então, em 1932, pela editora da Federação Espírita Brasileira, o livro “Parnaso de Além-Túmulo”, com poemas atribuídos a vários poetas mortos.

Nessa obra, pela pena mediúnica, Castro Alves diz: “Há mistérios peregrinos/ No mistério dos destinos/ Que nos mandam renascer:/ Da luz do Criador nascemos,/ Múltiplas vidas vivemos,/ Para à mesma luz volver”.

À época, o impacto desse livro foi muito grande. De novo a polêmica envolve Chico, agora com os intelectuais... até da Academia Brasileira de Letras: é cópia, é pastiche, é falsificação, é verdadeiro... Chico permanece sereno. 

- Eu apenas escrevo. Não sou o autor.

E assim permaneceria firme e tranquilo, até os momentos finais do seu corpo físico, tendo psicografado mais de 400 livros e doado a renda para as obras de assistência, promoção social e educação.

Sua tarefa estava cumprida: exaltação do amor e da imortalidade.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita