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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 161 - 6 de Junho de 2010

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, São Paulo (Brasil)
 

Um bom motivo para sair
do centro


Nas viagens que realizamos em palestras de divulgação da Doutrina Espírita colhemos diversas experiências com os confrades e confreiras. Experiências que não podem ficar apenas em nosso rol de conhecimento e, por isso, sentimo-nos com o dever de compartilhar com os demais.

Nessas visitas fui até Promissão, cidade no interior de SP com pouco mais de 30 mil habitantes e tive o prazer de verificar a união do movimento espírita do município. A construção de centros espíritas ocorre em processo interessante: os espíritas verificam os bairros onde existe maior carência material e espiritual e, juntos, sob a égide do amor, arregaçam as mangas e constroem centros espíritas. Maravilha! Um movimento unido, coeso, em compasso com os princípios de fraternidade, pois, como foi relatado, os centros espíritas são construídos  porque há necessidade, ou seja, existe a carência material e espiritual em determinado bairro e lá vão os trabalhadores da seara do Cristo arregaçar as mangas para erguer o educandário da mente humana na Terra, conforme tão bem descreve o orador Raul Teixeira a respeito da  Doutrina Espírita.

Observe, caro leitor: os centros foram construídos não porque as divergências existiam aos montes e a convivência tornava-se insuportável. Nada disso. Os centros espíritas da cidade foram construídos pelo simples e irrefutável motivo da necessidade. Mais interessante: houve o apoio das casas espíritas mais antigas. Dirigentes de outras instituições espíritas deram formidável exemplo de união e companheirismo, mostrando a conexão com os princípios de fraternidade preconizados pelo mestre Jesus. A  propósito, as divergências existem porque somos seres diferentes, com pensamentos, sentimentos e visões de mundo completamente díspares. Portanto, a divergência sempre estará presente, todavia, que não seja ela o motivo das separações de agremiações espíritas como algumas vezes ocorre.

Não raro, ouço de companheiros: Compramos um terreno e construímos um centro espírita. Eu digo: Ótimo! Mas o ótimo perde um pouco o brilho quando explicam as razões da iniciativa: Não havia mais clima para continuarmos na casa; não nos dávamos bem com a diretoria e a única alternativa que encontramos foi sair. Uma pena! Tudo poderia ser diferente se nos dispuséssemos a agir conforme ensina o Evangelho de Jesus, ou seja, compreendendo sempre e colaborando infinitamente, vencendo antipatias e conquistando simpatias e afetos.

Mas é óbvio que não podemos ignorar a realidade: estamos na Terra, planeta de provas e expiações, cujos Espíritos ainda se encontram em processo de lutas íntimas constantes. Todavia, isso não pode nem deve ser impeditivo para a harmonia.

Aliás, se além do Evangelho observássemos o que está escrito na lei de sociedade na magnífica obra O Livro dos Espíritos, eliminaríamos a maioria dos problemas de relacionamento que tanto perturbam e inquietam as pessoas, atrapalhando, naturalmente o bom andamento das instituições.

O exemplo de Promissão mostrou que há, sim, um bom motivo para sairmos do centro: construirmos outro, sob as diretrizes do amor, deixando, portanto, as portas da outra instituição abertas para o intercâmbio salutar de experiências redentoras.

Pensemos nisso!


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita