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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 161 - 6 de Junho de 2010

RODINEI MOURA
rodimoura@uol.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)
 

As trevas e sua força...

“Nunca recebemos tantos comentários e críticas sobre uma só reportagem.”


O título deste artigo, assim como o seu primeiro parágrafo, são afirmativas que encontramos na revista Superinteressante deste mês, na seção Fórum.  

Bem, a revista atingiu sua meta que é ser lida, ainda que pela polêmica. E nós os Espíritas contribuímos para o sucesso desse “mal”, pois contribuímos com a polêmica, ainda que de boa-fé.  Mal esse que é abstração da realidade.

Mal que não tem existência própria precisa de contribuição humana para se tornar algo real. 

Por esta razão, Emmanuel já nos alertou, no livro Mãos Unidas, pela psicografia do valoroso Chico Xavier, que devemos ser uma estação terminal do mal. Toda notícia desagradável, toda polêmica que chegar até nós não pode ter a nossa colaboração para sua continuidade, sua propagação. “Reflitamos na contribuição da paz a que todos somos chamados e para a qual todos somos capazes, com segurança e eficiência. Para começar, porém, de maneira substanciosa e definitiva, é preciso que o mal cesse de agir, tão logo nos alcance, encontrando em cada um de nós uma estação terminal das trevas.” (Obra citada.)

O próprio mestre de Lyon, Allan Kardec, avisou-nos que o que é verdade tornar-se-á evidente por si mesmo e que, quando se ataca algo que tem fundamento, só se faz evidenciá-lo. 

Para evidenciar a falta de seriedade de quem escreveu o artigo sobre a vida de Chico Xavier e de quem permitiu sua publicação, bastaria lembrar que ele nunca obteve qualquer tipo de vantagem sobre sua mediunidade, vivendo numa casa mais simples do que a de qualquer um de nós e, portanto, seria esse um tipo de charlatanice muito peculiar. 

Já o Bem, que faço questão de grafar com letra inicial maiúscula, este sim deve estar em nossas conversas diárias. Este merece nossa atenção, nossa energia, para que se propague na velocidade de nossa boa vontade e ilumine o mundo que vivemos. 

André Luiz nos adverte, através das palavras de um dos seus personagens, no livro Nos Domínios da Mediunidade, que vivemos imersos nas imagens que criamos e projetamos. Em nossa própria atmosfera psíquica, portanto. 

Daí a importância de não desperdiçarmos nosso tempo, oferecendo espaço neste santuário, que é a nossa mente, às coisas que não acrescentam nada à humanidade. Pois as trevas sabem que toda a sua força está na atenção que damos a elas. E é trabalhando esta nossa fraqueza que eles conseguem penetrar em nossa sociedade. 

A solução, portanto, não está em espantar as moscas, mas em curar as feridas. 

No episódio conhecido como Auto-de-fé de Barcelona, que foi uma expressão notabilizada por Allan Kardec para se referir à queima em praça pública de trezentos livros espíritas, realizada no dia 9 de outubro de mil oitocentos e sessenta e um, em Barcelona, a espiritualidade adverte Kardec que ele não deveria preocupar-se, pois nunca houve tão grande divulgação da Doutrina Espírita até então.

Foi o que aconteceu, pois o evento causou viva impressão através da imprensa de todo o mundo, à época, evocando as antigas fogueiras do Santo Ofício, chamando a atenção para as obras espíritas.

E até mesmo pela curiosidade, muitos procuraram conhecer a doutrina, plantando desta forma uma sementinha da iluminação em seus corações.

E pela mesma razão só podemos dizer à Revista acima citada: Nosso muito obrigado por esta imensa divulgação desta doutrina que não impõe e não cobra nada de ninguém. Apenas oferece alívio e forças para se transpor os obstáculos do dia-a-dia, através dos esclarecimentos que despertam em nós.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita