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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 161 - 6 de Junho de 2010
 

 

Tempo e morte

Juvêncio de Araújo Figueredo

     

Sim!... Minha alma partira e os Espaços buscara,

Lá onde esplende a Luz em perenal transporte,

E viu que Alguém pintou na imensa tela clara,

Sem pincel e sem tinta, o Amor de norte a norte.

 

Hoje sei que, na Terra, a quem não se prepara

Na oficina do Bem que instrua e reconforte,

Abre-se a escarpa hostil de nova senda ignara

Em que a Vida ressurge atormentando a Morte.

 

Foge o Tempo, a sumir sorrateiro e calado...

No ergástulo de carne o Espírito enlanguesce

Entre o sol do Porvir e as brumas do Passado.

 

A idear no Infinito amplas visões sonoras,

Quisera, transfundindo o coração em prece,

Exaltar para o Mundo a grandeza das horas!...

 

 

Juvêncio de Araújo Figueredo nasceu em Desterro, atual Florianópolis, Santa Catarina, em  27 de setembro de 1864 e faleceu na mesma cidade em 6 de Abril de 1927. Grande amigo e discípulo de Cruz e Souza, foi membro da Academia Catarinense de Letras e do Centro Catarinense de Letras. Segundo Osvaldo F. de Melo. (Int. Hist. Lit. Cat., pág. 119), Araújo Figueredo, na última década de sua vida, encontrou na filosofia espírita um porto para seus anseios místicos e um céu para seus voos metafísicos. O soneto acima faz parte do livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
 


 


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