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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 160 - 30 de Maio de 2010

JOÃO FERNANDES DA SILVA JÚNIOR
joaofdasilvajunior@gmail.com
Biguaçu, Santa Catarina (Brasil)
 

A comunicação como um meio de desenvolvimento
sociocultural


Sabemos que o direito à comunicação é uma prerrogativa fundamental para o pleno exercício da cidadania, e é imprescindível que nos comuniquemos uns com os outros utilizando os mais variados meios que temos ao nosso dispor.

Nós vivemos hoje a Era da Informação, na qual quem possui informações que sejam relevantes sobre um dado assunto, possui simultaneamente certa dose de poder.

A História comprova que em nossa milenar evolução como seres humanos, os mais fortes e os que detinham certo grau de saber se reuniam e formavam grupos voltados para a própria manutenção do poder e do conhecimento. E muitos desses grupos chegaram até mesmo a tiranizar a população.

O poder embriaga o homem despreparado para exercê-lo, mas só chegaremos a essa situação – a de exercer o poder com sabedoria – após vivenciarmos incontáveis vezes os dois lados da moeda: comandar e ser comandado; saber para ensinar e aprender com quem sabe; etc.

Quando estamos na posição de exercer o poder, geralmente as nossas tendências e imperfeições fazem com que sejamos implacáveis com os erros alheios; nossa visão fica obnubilada pela oportunidade de "termos um rei na barriga". Afinal de contas, se fôssemos perfeitos não passaríamos pelo teste do poder temporal, e sim, exerceríamos o poder voltado para o benefício coletivo.

Quando nos encontramos na posição de ser comandado por alguém, o foco de nossa visão já não é igual ao do exemplo anterior; sentimo-nos reprimidos, rebaixados etc. e sempre achamos que temos mais capacidades e virtudes do que quem está no comando.

Na Grécia antiga, os três princípios básicos do regime político eram: a isocracia (igualdade de acesso ao poder); a isonomia (igualdade de tratamento perante a lei); e a isagoria (igualdade de acesso à tribuna pública – Ágora – de debates, de reclames e de proposições). Entretanto, apesar de todos os avanços e conquistas das sociedades grega e romana, muitas coisas aconteciam paralelamente, indicando o quanto ainda precisavam evoluir. Por exemplo, se um homem se casasse e não ficasse sexualmente satisfeito com aquela mulher, ele poderia trocá-la por um cavalo (pagando a diferença em dinheiro, porque na quase totalidade das vezes o cavalo valia mais).

Atualmente os meios de comunicação estão mais e mais dependentes da internet, e isso, de certa forma, é positivo, pois temos acesso full time sobre tudo o que acontece em nosso planeta, e muitas vezes esse acesso é instantâneo.

Estamos ganhando tempo, qualidade nas informações e adquirindo maior entendimento sobre o sutil fio que interliga os acontecimentos, e que a Física Quântica denomina de Interconexidade.

O aproveitamento de diferentes mídias para divulgar informações que possuem contexto positivo para a Doutrina dos Espíritos faz com que tenhamos uma responsabilidade muito grande em tudo aquilo que disponibilizamos para as outras pessoas, afinal de contas, produzir uma informação não é uma tarefa difícil, mas o importante é a qualidade da informação (teor) e a qualidade com a qual ela é apresentada (tipo de mídia e de recursos técnicos utilizados).

No passado distante os iniciados se reuniam para que secretamente pudessem estudar e discutir assuntos de natureza metafísica, e, assim, o povo era mantido na ignorância por uma série de motivos, o principal deles era o temor de que as populações pudessem então utilizar aquele conhecimento recém-adquirido e voltar-se contra os seus governantes.
Usando uma linguagem alegórica, se já era temido o "estouro" da boiada, imaginem o quão letal seria o "estouro" de uma boiada inteligente...

O uso da informação para esclarecer, para desmistificar, para proporcionar meios mais coerentes de pensamento e de vida amplia de maneira considerável o horizonte mental de nossos ouvintes, de nossos leitores, além de demonstrar que o Espiritismo está inter-relacionado a tudo, desde a germinação de uma semente até o papel do homem no Universo infinito.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita