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Estudando as obras de Kardec
Ano 4 - N° 158 - 16 de Maio de 2010

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1866

Allan Kardec 

(Parte 1)

Damos início nesta edição ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1866. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 16 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. São as mesmas as almas que animam os corpos do homem e da mulher?

Sim. O Espiritismo nos ensina que as almas podem animar corpos de homens e mulheres. As almas ou Espíritos não têm sexo; os sexos só existem no organismo e são necessários à reprodução dos seres materiais. Mas os Espíritos não se reproduzem uns pelos outros, razão por que os sexos seriam inúteis no mundo espiritual. (Revue Spirite de 1866, pp. 2 e 3.)   

B. Pode acontecer que o Espírito percorra uma série de existências num mesmo sexo?

Sim. O fato é possível e geralmente é o que ocorre, o que faz que durante muito tempo possa o Espírito conservar, na erraticidade, o caráter de homem ou de mulher, cuja marca nele ficou impressa. Se essa influência se repercute da vida corporal à vida espiritual, o fato se dá também quando o Espírito passa da vida espiritual para a corporal. Numa nova encarnação trará o caráter e as inclinações que tinha como Espírito. Mudando de sexo, poderá então conservar os gostos, as inclinações e o caráter inerente ao sexo que acabou de deixar. Assim se explicam certas anomalias aparentes, notadas no caráter de certos homens e de certas mulheres. (Obra citada, pág. 4.)

C. O efeito da prece é apenas de natureza moral?

Não. A observação permitiu comprovar a sua eficácia e o seu modo de ação. Além da ação puramente moral, a prece produz um efeito de certo modo material, resultante da transmissão fluídica, e sua eficácia em certas moléstias é constatada pela experiência, como demonstrada pela teoria. Rejeitar a prece é, portanto, privar o homem de seu mais poderoso suporte moral na adversidade, visto que pela prece ele eleva sua alma, entra em comunhão com Deus, identifica-se com o mundo espiritual e desmaterializa-se, condição essencial de sua felicidade futura. (Obra citada, pp. 5 e 6.) 

Texto para leitura 

1. As mulheres têm alma? Esse é o tema do artigo que abre o número de janeiro de 1866, no qual Kardec diz que, além de ter sido posta em deliberação num concílio, tal questão nem sempre foi resolvida pacificamente, constituindo sua negação um princípio de fé em certos povos. No artigo, ele informa também que pouco tempo atrás ainda se discutia na França se o grau de bacharel podia ser conferido a uma mulher. (Págs. 1 e 2.)

2. O Espiritismo ensina que as almas podem animar corpos de homens e mulheres. As almas ou Espíritos não têm sexo; as afeições que os unem nada têm de carnal; fundam-se numa simpatia real e, por isso, são mais duráveis. (Págs. 2 e 3.)

3. Os sexos só existem no organismo; são necessários à reprodução dos seres materiais; mas os Espíritos não se reproduzem uns pelos outros, razão por que os sexos seriam inúteis no mundo espiritual. (Págs. 2 e 3.)

4. A natureza fez o indivíduo do sexo feminino mais fraco que o outro, porque os deveres que lhe incumbem não exigem uma igual força muscular e seriam até incompatíveis com a rudeza masculina. Aos homens e às mulheres são, assim, assinados pela Providência deveres especiais, igualmente importantes na ordem das coisas, pois eles se completam um pelo outro. (Págs. 3 e 4.)

5. A influência que o Espírito encarnado sofre do organismo não se apaga imediatamente após a destruição do invólucro material, assim como não perdemos instantaneamente os gostos e hábitos terrenos. Pode acontecer ainda que o Espírito percorra uma série de existências no mesmo sexo, o que faz que durante muito tempo possa conservar, na erraticidade, o caráter de homem ou de mulher, cuja marca nele ficou impressa. (Pág. 4.)

6. Se essa influência se repercute da vida corporal à vida espiritual, o fato se dá também quando o Espírito passa da vida espiritual para a corporal. Numa nova encarnação trará o caráter e as inclinações que tinha como Espírito. Mudando de sexo, poderá então conservar os gostos, as inclinações e o caráter inerente ao sexo que acaba de deixar. Assim se explicam certas anomalias aparentes, notadas no caráter de certos homens e de certas mulheres. (Pág. 4.)

7. Referindo-se à prece, diz Kardec que o Espiritismo proclama a sua utilidade, não por espírito de sistema, mas porque a observação permitiu comprovar a sua eficácia e o seu modo de ação. Além da ação puramente moral, a prece produz um efeito de certo modo material, resultante da transmissão fluídica, e sua eficácia em certas moléstias é constatada pela experiência, como demonstrada pela teoria. (Págs. 5 e 6.)

8. Rejeitar a prece é, portanto, privar o homem de seu mais poderoso suporte moral na adversidade, visto que pela prece ele eleva sua alma, entra em comunhão com Deus, identifica-se com o mundo espiritual e desmaterializa-se, condição essencial de sua felicidade futura. (Pág. 6.)

9. Concluindo o artigo sobre a prece, o Codificador lembra que o que faz a principal autoridade da doutrina é que não há um só de seus princípios que seja produto de uma ideia preconcebida ou de uma opinião pessoal: todos, sem exceção, são o resultado da observação dos fatos. (Págs. 8 e 9.)

10. A Revue  noticia o falecimento em 2 de dezembro de 1865 do Sr. Didier, membro-fundador da Sociedade Espírita de Paris e editor das obras de Kardec. No momento do falecimento, a editora do Sr. Didier imprimia a 14a edição d’O Livro dos Espíritos. (Págs. 9 e 10.)

11. No dia 8 de dezembro, na Sociedade de Paris, Kardec pronunciou uma alocução em que teceu palavras de reconhecimento pelo trabalho realizado pelo amigo recém-desencarnado, cujo desprendimento foi devidamente destacado pelo Codificador. (Págs. 11 e 12.)

12. Em seu discurso, Kardec explicou por que não usara a palavra no enterro do amigo, ocasião em que se reuniram muitas pessoas pouco simpáticas e mesmo hostis à causa espírita. Considerando o momento inadequado, ele se absteve e, ao esclarecer o fato, aproveitou para fazer importante advertência, quando afirmou que o Espiritismo ganhará sempre mais com a estrita observação das conveniências. (Pág. 12.)

13. Não devemos esquecer – disse Kardec – que o Espiritismo visa o coração e seus meios de sedução são a doçura, a consolação e a esperança. Sua moderação e seu espírito conciliador nos põem em relevo. “Não percamos sua preciosa vantagem”, aditou o Codificador. “Procuremos os corações aflitos, as almas atormentadas pela dúvida: seu número é grande; lá estarão os nossos mais úteis auxiliares; com eles faremos mais prosélitos do que com reclames e exibição.” (Pág. 12.) (Continua no próximo número.)


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita