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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 158 - 16 de Maio de 2010

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)
 

A história de Clara  


Quando o homem se acha, de certo modo, mergulhado na atmosfera do vício, o mal não se lhe torna um arrastamento quase irresistível? Arrastamento, sim; irresistível, não; porquanto, mesmo dentro da atmosfera do vício, com grandes virtudes às vezes deparas. São Espíritos que tiveram a força de resistir e que, ao mesmo tempo, receberam a missão de exercer boa influência sobre os seus semelhantes.
(O Livro dos Espíritos, questão 645.) 

Clara desencarnou há mais de um ano, quando o carro em que ela estava bateu em uma árvore, na volta da balada. O motorista, alcoolizado, nada sofreu, mas o corpo físico de Clara não suportou o choque. E foi assim, entre assustada e bêbada, que ela viu o resgate chegar, as tentativas, sem sucesso, de reanimá-la e o desespero de seus pais quando chegaram ao local e encontraram o corpo da filha sem vida.  

A jovem vagou durante muito tempo, sem rumo. Perturbada, ela acompanhou várias festas, regadas a álcool e drogas, onde viu Espíritos, desencarnados como ela, sugerirem aos jovens atitudes irresponsáveis, com consequências trágicas como homicídios, suicídios, abortos, vícios e acidentes automobilísticos. 

Aos poucos, ela percebeu que a vibração espiritual de reuniões em que a ética e o respeito ao próximo e a si mesmo estão ausentes permite fácil acesso aos Espíritos desequilibrados que se ligam a jovens para com eles beber, usar drogas, perturbar e iludir. 

Inicialmente, Clara achou que tudo de ruim que acontecia àqueles jovens era responsabilidade dos Espíritos obsessores, mas depois compreendeu que a ligação se dava pela sintonia e os jovens sempre podiam escolher que atitude tomar, embora muitos, ao optarem pelo álcool ou drogas, deixavam-se levar, mais facilmente, por falsas ideias sobre diversão e prazer. 

Neste Carnaval, a jovem Clara está em uma Colônia Espiritual, onde reflete sobre as atitudes de sua última encarnação e se prepara para reencarnar, ciente que terá que superar a tendência ao vício, em uma difícil encarnação. 

Atenta, ela intui seus amigos, tentando fazê-los entender que é possível se divertir sem álcool ou drogas, respeitando o corpo físico e o próximo. Ela deseja, sinceramente, que não sejam necessárias a dor e o sofrimento para que eles aprendam que cada um é responsável por suas escolhas e pelas consequências que delas resultam. 

Clara também tem esperança de que o que aconteceu com ela possa servir de alerta para muitos jovens, a fim de que outras existências não sejam interrompidas devido ao envolvimento com álcool, drogas e suas tristes consequências.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita