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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 158 - 16 de Maio de 2010

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
 

Memórias do Padre Germano

Amália Domingo Sóler

(Parte 20 e final)

Concluímos nesta edição o estudo do clássico Memórias do Padre Germano, que foi aqui estudado em 20 partes. A fonte do estudo foi a 21ª edição do livro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Maria do Milagre era filha de quem?

A menina que fora arrojada ao mar era filha de um homem rico e de nobre dama que buscou ocultar a desonra dentro das paredes de um convento. Maria cresceu nos braços de Augusto, seu salvador, que mais tarde a ela se uniu em matrimônio. Aos dezesseis anos ela deu à luz um menino, que se chamou Rafael, cuja vinda tornou completa a felicidade da jovem mãe. (Memórias do Padre Germano, pp. 346 e 347.)

B. Padre Germano também fazia curas?

Sim. Dedicado sempre à tarefa de ajudar as pessoas, bastava-lhe ouvir falar de uma calamidade para acorrer, solícito, e consolar os que sofriam. Foi assim que ele buscou socorrer uma família vitimada pela peste numa aldeia afastada da sua, de nome Santa Eugênia, de onde até o pároco havia fugido, de medo da doença. Valendo-se de sua força de vontade e da força magnética com que muitas vezes operou curas com um simples olhar, Germano foi e salvou todos aqueles a quem ali pôde acudir. (Obra citada, pp. 350 a 359.)

C. Em que ano foi concluída a redação deste livro?

Em 1884. Em 12 de março de 1884 Amália Domingo Sóler aludiu à sua experiência de quase um ano, durante o qual, numa casa à beira-mar, manteve contacto com o Espírito do Padre Germano, fato que deu origem ao livro. “Quantas vezes aí chegáramos lamentando as misérias humanas -- diz Amália --, para deixá-lo, lábios entreabertos em venturoso sorriso, murmurando com íntima satisfação: A vida é bela, quando se confia no progresso infinito e se ama a verdade suprema, a eterna luz!” O livro contém, no entanto, um relato posterior à sua publicação na Espanha. Trata-se de uma mensagem intitulada “Recordações”, psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada inicialmente em “Reformador” no ano de 1932, na qual Padre Germano narra a triste história do conde Henoch e sua mulher Margarida. Essa mensagem foi incorporada à edição brasileira do livro e constitui um dos pontos altos desta obra. (Obra citada, pp. 361 a 368.)

Texto para leitura  

165. Filha do opulento amo do casal que a adotou e de nobre dama, que houve de ocultar a desonra dentro das paredes de um convento, Maria cresceu nos braços de Augusto, seu salvador, que mais tarde a ela se uniu em matrimônio. Aos dezesseis ela deu à luz um menino, que se chamou Rafael, cuja vinda tornou completa a felicidade da jovem mãe. (P. 346)

166. Certa tarde, estando Maria e o menino na praia, de repente uma onda mais violenta arrebatou o garoto e, vendo-o desaparecer nas águas, a mãe, sem medir o perigo, atirou-se no mar, vindo ambos a serem salvos por alguns pescadores que presenciaram a cena. O susto foi porém tão grande, que Maria perdeu inteiramente a razão, para só recuperá-la dois anos depois. (P. 347)

167. Maria enfrentou, inicialmente, um longo período de apatia, quando nada, nem mesmo o chamamento do filho, lhe despertava a menor emoção. Daí, passou ela ao estado de loucura violentíssima, a reclamar internação, o que Augusto não consentiu, vivendo ele a penar dois anos, sem jamais perder a esperança de sua cura. Curiosamente, o verdadeiro pai da jovem contribuiu com largas somas de dinheiro para que não lhe faltasse o tratamento médico indispensável. E foi uma experiência do doutor que pôs fim à enfermidade, quando o médico fez com que mãe e filho passassem por situação idêntica à que originou a doença. (P. 347)

168. Desde então a cura de Maria do Milagre acentuou-se rapidamente e o melhor dos remédios era ver seu filho, mais formoso que os anjos, com seus cabelos de ouro, correndo daqui  ou dali, para refugiar-se em seus braços. (P. 348)

169. No último capítulo, o de número 33, Padre Germano enaltece o valor do trabalho, dizendo: “O desenvolvimento de forças é a vida; a atividade é para o crescimento do homem o que o Sol é para a fecundação da Terra. Um dos vossos sábios contemporâneos afirmou que quem trabalha ora”. Considerando o sacerdote católico-romano como árvore seca e entendendo que todas as cerimônias religiosas eram insuficientes para engrandecer a alma, Germano buscava o trabalho onde o encontrasse. Era bastante ouvir falar de uma calamidade, para acorrer, solícito, e consolar os que sofriam. (PP. 350 e 351)

170. Foi assim que ele buscou socorrer uma família vitimada pela peste numa aldeia afastada da sua, de nome Santa Eugênia, de onde até o pároco havia fugido, de medo da doença. Valendo-se de sua força de vontade e da força magnética com que muitas vezes operou curas com um simples olhar, Germano foi e salvou todos aqueles a quem ali pôde acudir. (PP. 353 a 359)

171. No capítulo intitulado “Um adeus”, firmado por Amália Domingo Sóler em 12-3-1884, ela alude à sua experiência de quase um ano, durante o qual, numa casa à beira-mar, manteve contacto com o Espírito do Padre Germano, fato que deu origem a este livro. “Quantas vezes aí chegáramos lamentando as misérias humanas -- diz Amália --, para deixá-lo, lábios entreabertos em venturoso sorriso, murmurando com íntima satisfação: -- A vida é bela, quando se confia no progresso infinito e se ama a verdade suprema, a eterna luz!” (PP. 361 a 365)

172. “Recordações”, página psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada inicialmente em “Reformador”  no ano de 1932, narra a triste história do conde Henoch e sua mulher Margarida, que envenenou o próprio esposo para, dois anos depois, casar-se com seu cúmplice. Em tom comovente, o relato feito pelo Espírito do Padre Germano mostra a vida de Margarida no plano espiritual, onde durante vinte e cinco anos sofreu muito,  e sua reencarnação como Fera, nome pelo qual era conhecida a mulher andrajosa que, embora jovem, fazia rir quem lhe contemplasse o rosto monstruoso. A volta de Henoch, como filho de Margarida, constitui um dos pontos culminantes deste livro, pelo desprendimento, pelo amor e pelo carinho com que o rapaz se houve, submetendo-se a uma vida de privações apenas para socorrer aquela que fora sua mulher no passado. (PP. 367 a 378)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita