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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 157 - 9 de Maio de 2010

ÉDO MARIANI
edo@edomariani.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)


Cento e cinquenta anos
de Espiritismo
 


 
O Paracleto da promessa de Jesus chegou à Humanidade há pouco mais de 150 anos.

Foi necessário que as inteligências se desenvolvessem, que a Ciência se aprofundasse nas pesquisas de busca das novas descobertas que lhe eram desconhecidas para que ele pudesse ser revelado e aceito pelos homens.

Passados 150 anos, agora com o campo já preparado, é evidente o progresso trazido com a nova doutrina beneficiando a humanidade e, de forma especial os espíritas estudiosos que nessa altura já devem ter seguro conhecimento dos seus princípios básicos.

Com a melhor avaliação dos seus postulados nos inteiramos do por que existir: de onde viemos, por que aqui estamos e para onde iremos depois desta vida. Já nos encontramos melhor preparados para o maior aproveitamento da existência terrena. Sabemos que somos Espíritos imortais e que a Terra representa para nós a grande escola onde, por misericórdia de Deus, e também por alguns méritos próprios, nos encontramos matriculados.

Para cursar a escola com aproveitamento não basta só a matricula. É preciso estudar para aprender, pois do contrário a repetição de ano se tornará um pesadelo difícil de ser suportado pelo estudante.

Assim também acontece com o Espírito reencarnado. Não basta apenas o merecimento da nova vida. É necessário aproveitá-la na elaboração da transformação moral, pois se assim não for feito, quando se der o regresso para o mundo real – que representa o final do ano – e se constatar que a oportunidade foi perdida, a consciência será o grande juiz acusador do nosso desleixo, e aí o arrependimento, acompanhado por sérios sofrimentos, pela nossa negligência no uso do próprio livre-arbítrio.

Léon Denis em seu livro sempre atual, “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, 9ª edição da FEB, pág. 172, assim ensina a respeito da reencarnação: “A que regras está sujeito o regresso da alma à carne? As da atração e da afinidade. Quando um Espírito encarna, é atraído para um meio conforme as suas tendências, ao seu caráter e grau de evolução. As almas seguem umas às outras e encarnam por grupos, constituem famílias espirituais, cujos membros são unidos por laços ternos e fortes, contraídos durante existências percorridas em comum. Às vezes esses Espíritos são temporariamente afastados uns dos outros e mudam de meio para adquirirem novas aptidões. Assim se explicam, segundo os casos, as analogias ou dessemelhanças que caracterizam os membros de uma mesma família, filhos e pais; mas sempre aqueles que se amam tornam, cedo ou tarde, a encontrar-se na Terra, como no espaço”.

Continua ele à fl. 212: “Por que meio poremos em movimento as potências internas e as orientaremos para um ideal elevado? Pela vontade! O uso persistente, tenaz, desta faculdade soberana permitir-nos-á modificar a nossa natureza, vencer todos os obstáculos, dominar a matéria, a doença e a morte”. Mais adiante ele afirma: “A vontade é a maior de todas as potências; é em sua ação comparável ao imã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei da evolução”.

Com essas lições trazidas por um missionário do alto quilate de Léon Denis, o continuador da obra missionária de Kardec, nos tornamos mais conscientes do valor do conhecimento espírita e percebemos que não é bastante saber, é preciso fazer, na feliz expressão de Tiago em sua epístola I: 22 e 25, quando ele afirma com absoluta convicção: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Mas aquele que considera atentamente a lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operário praticante, esse será bem-aventurado no que realizar”.

Vemos assim ser importante o conhecimento dos princípios espíritas, mas não se pode ficar só no conhecimento. É necessário saber. Mas que ele seja útil em nos ajudar nas mudanças a serem realizadas em nosso interior, porque, se sabemos e não fazemos o que o bem nos ensina, melhor fora não saber, para não sermos tributados, com taxas de maior sofrimento, nas grades da culpa, segundo Emmanuel.

Mudar sentimentos não é fácil, reconhecemos. É dificultoso. Custa sacrifício, renúncia e boa vontade.

André Luiz, em “Os Mensageiros”, nos ensina que, quando desejamos fazer o bem, é preciso desejá-lo, procurá-lo, alimentá-lo, e só depois é que teremos condições de realizá-lo. Há uma sequência de atitudes para se chegar ao fim colimado.

Ele ensina ainda que o ensinamento de Jesus “batei e abrir-se-vos-á” é muito extenso. No plano da carne, insistimos à porta das coisas exteriores, procurando facilidades e vantagens, mas no mundo espiritual temos de bater à porta de nós mesmos, para encontrar a virtude e verdadeira iluminação.

Portanto, queridos amigos espíritas conhecedores do Espiritismo, fiquemos alertas com o que estamos fazendo com o nosso saber, pois, segundo Jesus, “muito será pedido a quem muito foi dado”.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita