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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 157 - 9 de Maio de 2010

AYLTON GUIDO COIMBRA PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)


Chico Xavier e os fenômenos espirituais

 

Empurrado pelo sofrimento da incompreensão daqueles que o cercavam, em virtude da possibilidade que tinha de entrar em contato com o mundo espiritual, Chico Xavier acerca-se da Doutrina Espírita.

Seu contato é com os fenômenos que ocorrem quando há interação entre a dimensão física e a dimensão espiritual. Isto não é novo, nem foi inventado pelo Espiritismo.

O relacionamento entre o homem e os seres espirituais existe desde o seu aparecimento sobre a face da Terra.

Esse registro encontra-se em todos os livros religiosos dos povos nas diferentes épocas e em diferentes lugares.

Antropólogos, na área cultural, encontram relatos desses fenômenos na religião dos povos mais primitivos.

Podemos citar, desde O Livro dos Mortos, entre os egípcios, até a Bíblia, no seu desdobramento de Velho e Novo Testamento, na tradição Judaico-Cristã.

É evidente que a interpretação desses fenômenos obedecia ao nível cultural desses povos e a capacidade de entendimento e interesses pessoais de seus dirigentes religiosos.

Também a denominação de quem tinha essa faculdade excepcional: hierofante, sibila, oráculo, pitonisa, profeta, santo, endemoninhado, e outros tantos.

Nas imediações da área das Ciências surgiu a parapsicologia que tem por objeto o estudo dos fenômenos paranormais, mas o faz de uma forma muito tímida, ainda.

No entanto, os fenômenos das Leis da Vida não se impedem de acontecer porque os seres humanos não os compreendem ou os interpretam de forma equivocada.

No passado, os cultos tribais primitivos faziam até sacrifício humano para aplacar a raiva do ser espiritual que nele habitava. De nada adiantava. Hoje, pelo conhecimento que a Ciência adquiriu sabe-se muito do mecanismo que o criou e porque ele expele as lavas. E não há que se agradar a esse deus ou não para que a erupção se interrompa.

Assim, também, a ocorrência dos fenômenos espirituais – há leis que os regem.

O Espiritismo, corpo doutrinário organizado por Allan Kardec, colhendo as mensagens dos seres espirituais, procura estudar e esclarecer a existência dessa forma de manifestação da Vida em seu duplo aspecto: o espiritual e o material.

Tal realidade Chico Xavier viveu, desde seus quatro anos de idade até os momentos finais do seu corpo físico.

Da interação entre os dois planos de vida, Chico Xavier sempre tirou o melhor: textos, poesias, crônicas, romances, ensaios filosóficos e científicos, mensagens a doridos corações de mães, pais, irmãos, esposos, revelando a certeza da imortalidade.

Suas mãos estiveram a serviço da escrita para a consolação, o amor, a fé, a esperança, enfim: ao “amai-vos uns aos outros”, conforme exortou o Mestre Jesus.

Suas palavras, servindo aos benfeitores espirituais, sempre foram no mesmo sentido; para derramar a caridade e a solidariedade nos corações aflitos e desesperados.

Também ele mesmo, em suas reflexões, dizia coisas profundas para as nossas almas:

“Conheço pessoas tão pobres que só têm o dinheiro”.

“Quem sabe pode muito, quem ama pode muito mais”.

“Ninguém é obrigado a acreditar em mim”.

“Deus não dorme”.

“O planeta Terra é um jardim suspenso na imensidão do Universo”.

Quando ele começou a receber títulos de cidadania concedidos pelas Câmaras Municipais de várias cidades do Brasil, um espírita muito próximo a ele disse-lhe:

– Chico, o pessoal está preocupado que esses títulos acirrem a sua vaidade e você venha a cair por falta de humildade.

Ao que ele, imediatamente, com sua mansuetude respondeu:

– Os títulos e homenagens não me abalam, não me desequilibram. Não tenho medo de cair. Afinal, ainda não me levantei.

Levantou-se, sim, Chico. Levantou-se para a Vida Eterna legando aos seus contemporâneos e pósteros a vivência do amor e da solidariedade, de forma incondicional.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita