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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 156 - 2 de Maio de 2010

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)


Os caminhos da redenção


“Arrependimento, Expiação e Reparação constituem as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas consequências.”
- Allan Kardec (1)

Allan Kardec encerra em “O Céu e o Inferno” com a saga de Joseph Maître, o cego, de onde pinçamos o seguinte:

“(...) Tendo-me arrependido e expiado, ainda me restava reparar. A última encarnação só a mim aproveitou, pelo que espero recomeçar novamente por existência que me permita ser útil ao próximo, reparando por esse meio a inutilidade anterior”. 

Não fica difícil concluir que as fases do arrependimento e da expiação só dizem respeito ao Espírito calceta, enquanto que a fase da reparação abrange um leque mais amplo: o das pessoas que foram por ele prejudicadas; daí a necessidade desses três desdobramentos para a completa erradicação dos efeitos resultantes do mal praticado. 

Joanna de Ângelis (2) recomenda de forma clara e incisiva: 

“Apaga em renovação interior, o gravame cometido. Levanta-te e segue além. Reencontrarás, adiante, esta sementeira ingrata, que poderias ter evitado. Recolhe os espinhos, resgata com alegria e te sentirás bem. Não somes à queda novas trombadas. Ergue-te e caminha... Cada manhã é bênção da Vida, após a noite assustadora, trazendo a beleza da claridade que dilui os fantasmas do medo e da insegurança. 

Jesus é sempre o Amigo seguro dos equivocados e caídos que O buscam, pois que somente n`Ele encontram apoio e a paz para a vitória que parece tardar”.

Charles declara (3):  

“Uma vez conhecedor das realidades da Vida no Invisível, o Espírito que olvidou o próprio dever na Vida terrena entra a curtir o sofrimento pelos delitos perpetrados, não se satisfazendo com o simples arrependimento nem com o perdão com que lhe possam favorecer. Ele quer mais, muito mais. Quer a reparação do mal praticado, o resgate do erro, quer o sacrifício, a confiança, o amor daquele a quem feriu ou prejudicou numa hora de insensatez. Ele que lavar a consciência das máculas desonrosas que a toldam, e não consegue paz nem alegrias enquanto não sente que a consciência se satisfez com o sacrifício que a redimiu desanuviando-se das miseráveis sombras que a empanavam”. 

Mas, a quitação do débito não se dará através de algumas privações pueris ou de um arrependimento estéril, sempre fácil e que custa apenas o esforço de bater no peito. Um Benfeitor Espiritual diz o seguinte em O Evangelho segundo o Espiritismo: 

“A perda de um dedo mínimo, quando se esteja prestando um serviço, apaga mais faltas do que o suplício da carne suportado durante anos, com objetivo exclusivamente pessoal”. 

Cada um conquistará para si próprio a felicidade futura mediante esse programa de reajustamento, cuidando, porém, para não cair em novas faltas, para que mal pior não advenha. 

Jamais poderemos olvidar que foi o próprio Cristo quem afirmou: “A cada um será dado de acordo com as suas obras”. (Mt., 16:27.)
 

 

Referências:

(1) Kardec, A. “O Céu e o Inferno” – 1ª parte – Capítulo VII – número 16.

(2) Joanna de Ângelis/Franco, D. P. “Responsabilidade” – Capítulo 14.

(3) Charles/Pereira, Yvonne A. “O Cavaleiro de Numiers” - Capítulo III, 5ª.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita