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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 156 - 2 de Maio de 2010
 

 

Mágoa 

Auta de Souza 

 

Muitas vezes sonhei na Terra ingrata

O paraíso doce da ventura,

Vendo somente o espinho da amargura

Que as nossas tristes lágrimas desata;

 

Somente a dor intérmina que mata

A alegria mais lúcida e mais pura,

O veneno da acerba desventura

Que fere em nós a aspiração mais grata.

 

Se apenas vi, porém, a mágoa intensa

Que rouba a luz, o amor, a paz e a crença,

É que a dor da minhalma em tudo eu via.

 

E aumentava minha íntima tristeza

Vendo em tudo, na própria Natureza,

A mesma dor que eu tanto padecia.

 

 

Auta de Souza nasceu em 12 de setembro de 1876 em Macaíba, Rio Grande do Norte, e desencarnou em 7 de feverei­ro de 1901, aos 24 anos, em Natal. Deixou um único livro, Horto, cuja primeira edição, prefaciada por Olavo Bilac em outubro de 1899, apareceu em 1900 e se esgotou em três meses. O soneto acima integra o Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita