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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 156 - 2 de Maio de 2010

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)
 

A enxaqueca
 

Reunidos no Grupo de Estudo, os companheiros faziam uma avaliação acerca do ano que se encerrava, suas dificuldades e o que de bom tinha acontecido com aquele grupo de amigos que estudavam a Doutrina Espírita já há algum tempo.

– Qual foi a melhor coisa que aconteceu neste ano para cada um de vocês? – perguntou o coordenador.

Os colegas sorriram, enquanto lembravam os fatos que trouxeram alegria e felicidade.

Paulo contou que a melhor coisa que tinha acontecido foi ter sido promovido no trabalho, como reconhecimento pela sua dedicação à empresa.

Carmen disse que a maior alegria que teve foi ver o seu filho mais velho passar no vestibular. Ele está cursando jornalismo, como sempre sonhou.

Antônia conseguiu um novo emprego, e está muito feliz.

Maria conseguiu comprar uma casa, deixando de pagar aluguel. Ela e os filhos estão adorando a nova moradia.

Respondendo à mesma pergunta, Rejane respondeu:

– Uma enxaqueca que durou quase um mês.

Como todos se olharam sem entender, ela repetiu:

– A melhor coisa que me aconteceu este ano foi uma enxaqueca prolongada. Mas eu explico: a dor de cabeça profunda, por vários dias, me proporcionou momentos de muita reflexão. Como eu não podia fazer quase nada, exceto ficar em um quarto escuro e silencioso, aproveitei para pensar na minha vida. Avaliei minhas atitudes e encontrei vários hábitos que não queria ter mais. Também analisei meus pensamentos, e descobri que costumava ter pensamentos negativos, que se repetiam em situações cotidianas.

Todos ouviam em silêncio a lição generosamente compartilhada pela colega:

– Fiz todos os exames necessários e o tratamento indicado pelo médico. Melhorei aos poucos, mas houve momentos em que achei que ia desencarnar, tamanha era a dor. Talvez por isso tenha feito uma análise tão profunda e minuciosa de minhas atitudes e pensamentos. Já pensou se eu tivesse desencarnado? Teria que fazer a análise no Plano Espiritual...

– Você soube aproveitar um momento de dificuldade, transformando-o em uma oportunidade – lembrou Carla.

– Acho que sim, concordou Rejane. Também pude perceber quanto o conhecimento da Doutrina Espírita me ajudou a agir com resignação em um momento tão difícil. Em outros tempos, talvez eu me revoltasse ou me sentisse injustiçada por Deus.

Rejane já tinha compreendido que a dor não significa necessariamente sofrimento, e que o comportamento emocional diante de uma doença pode ocasionar sofrimento físico e espiritual. Por isso, é fundamental evitar a tristeza, a revolta, o desânimo e todos os sentimentos que lesam o corpo e a alma, dificultando a cura.

Compartilhando sua experiência, Rejane convidou os colegas para que fizessem uma análise constante de suas atitudes e pensamentos, para que a dor não fosse o remédio necessário a oportunizar o progresso espiritual, conforme aconteceu com ela.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita