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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 156 - 2 de Maio de 2010

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
 

Memórias do Padre Germano

Amália Domingo Sóler

(Parte 18)

Damos continuidade nesta edição ao estudo do clássico Memórias do Padre Germano, que será aqui estudado em 20 partes. A fonte do estudo é a 21ª edição do livro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que é que Padre Germano falou sobre os santos do Catolicismo?

Ele entendia que a substituição dos deuses do Paganismo pelos santos do Catolicismo fora um erro e também a perdição da Humanidade. Disse ele que muitos dos supostos santos hão de inspirar-nos a mais profunda compaixão quando os virmos despojados de suas vestes pomposas, errantes, frenéticos e sem bússola que os guie na vida. (Memórias do Padre Germano, pág. 318.)

B. Qual é o verdadeiro patrimônio dos egoístas?

As folhas secas, eis o patrimônio do egoísta que só pensa na satisfação dos seus apetites. Ocorre o contrário com aquele que cuida do futuro, que deseja calcar a felicidade em bases sólidas, sem esquecer um só dos seus deveres. “Não podeis – diz Padre Germano – imaginar o patrimônio do homem que sabe amar. Eu vo-lo afirmo, no entanto, que esse homem é mais poderoso que todos os Crésus e Césares da Terra.” (Obra citada, pp. 320 a 324.)

C. Germano admitia um futuro melhor para nosso planeta?

Sim. Padre Germano diz que todos os planetas têm o seu dia de glória e a Terra tê-lo-á também; para isso, compete-nos trabalhar, trabalhar com afinco, preparando o advento aqui do reinado da Justiça que um dia irá imperar em nosso orbe, em soberba apoteose. (Obra citada, pág. 335.)

Texto para leitura  

149. A substituição dos deuses do Paganismo pelos santos do Catolicismo, eis a perdição da Humanidade – assevera Padre Germano no cap. 28, intitulado “O inverossímil”, onde afirma que muitos dos supostos santos hão de inspirar-nos a mais profunda compaixão, quando os virmos despojados de suas vestes pomposas, errantes, frenéticos e sem bússola que os guie na vida. (P. 318)

150. Afirmando não ter sido santo, Germano diz ter vivido muitos séculos estudando muito: “Cheguei a ser um sábio, como vulgarmente se diz na Terra, e, contudo, quanto mais ignorante me reconhecia!”  Foi assim que compreendeu que devia empregar sua sabedoria, não em pronunciar discursos eloquentes, mas em educar-se a si mesmo, em moralizar-se, para refrear suas paixões e compreender seus direitos e deveres. Eis -- afirma ele -- o segredo da proficuidade de sua existência como Padre Germano. (P.. 319)

151. Quando o homem só pensa em si, como as aventuras terrenas são flores de um dia, surgem logo as folhas secas -- e são elas o patrimônio do egoísta, que só pensa na satisfação dos seus apetites. Ocorre exatamente o contrário com aquele que cuida do futuro, que deseja calcar a felicidade em bases sólidas, sem esquecer um só dos seus deveres. (P. 320)

152. “Não podeis -- diz Padre Germano -- imaginar o patrimônio do homem que sabe amar. Eu vo-lo afirmo, no entanto, que esse homem é mais poderoso que todos os Crésus e Césares da Terra.”  E, fechando o capítulo, assevera:  “A moral universal será a lei de todos os mundos. Trabalhai para o seu advento e sereis felizes”. (PP. 323 e 324)

153.  No cap. 29, Padre Germano recorda o menino André, que ele adotou ao ver morrer sua mãe, quando mal começava o sacerdócio. Certa tarde, quando o menino dormia na areia de uma praia, Germano teve pensamentos contraditórios acerca da criança, e súbita transformação se operou nele, parecendo-lhe então encontrar-se em pleno mar, onde havia homens de todas as raças e hierarquias, pontífices, chefes de Estado, chefes da Igreja, ao lado de turbas e turbas de maltrapilhos, os quais em dado momento se confundiam, trocando-se os papéis. Foi então que lhe apareceu Jesus, dizendo-lhe: “Que fazes aqui desterrado? No começo da jornada, dar-se-á o caso de já te faltarem forças para prosseguir no caminho? Dizes-te árvore seca... Ingrato! Pois não sabes que não há planta estéril, uma vez que em todas palpita a seiva divina e fecunda? Ergue os olhos ao céu e segue-me; sê apóstolo da única religião que deve imperar no mundo -- a Caridade -- que é amor! Ama e serás forte! Ama e serás grande! Ama e serás justo!” (PP. 326 e 328)

154. Em seguida, súbita tempestade ameaçava de morte quantos a ela se expusessem e Germano viu uma cena comovente, em que mulheres, velhos e crianças gesticulavam súplices ao mar, para que o mar se acalmasse. Diziam os velhos: “Não tragues nossos filhos, ó mar! pois morreremos de fome!” E as mulheres soluçavam e os meninos gritavam por seus pais! Germano os acudiu e estendeu a destra, convencido de que Jesus o ouviria e pacificaria o mar. Foi o que se deu. Trazendo na mão o ramo de oliveira e agitando-o sobre as vagas, o Senhor acalmou a tempestade, enquanto Germano, braços estendidos, dizia: “Jesus! salva os bons, que são a tua imagem na Terra; e salva também os maus, para que tenham tempo de arrepender-se e entrar no teu reino!” (P. 329)

155. Desde esse dia, Germano consagrou-se a Jesus, tratando de imitar-lhe as virtudes, com o que alcançou maior progresso naquela encarnação do que em outras anteriores, nas quais se dedicara somente à Ciência, sem procurar reunir à sabedoria o sentimento do amor. “Foi na orla do mar -- revela Germano -- que recebi o batismo da vida e é esse o sítio no qual o homem deve, de preferência, genufletir para adorar a Deus, porque é ali que Ele se apresenta em toda a sua imponente majestade.”  (PP. 330 a 332)

156. Em “Uma noite de Sol”, título do cap. 30, Padre Germano assevera que todos os planetas têm o seu dia de glória e a Terra tê-lo-á também; para isso, compete-nos trabalhar, trabalhar com afinco, preparando o advento aqui do reinado da Justiça que um dia irá imperar em nosso orbe, em soberba apoteose. (P. 335) (Continua na próxima edição.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita