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Cartas
Ano 4 - N° 156 – 2 de Maio de 2010
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:
 

De: Ricardo Baesso de Oliveira (Juiz de Fora, MG)
Segunda-feira, 26 de abril de 2010 às 15:05:48

Brilhante o editorial desta revista a respeito dos congressos espíritas. Pertenço a uma terceira geração de espíritas e o que aprendi sobre Espiritismo com meus pais e avós não tem nada a ver com a sofisticação dos Congressos recentemente organizados. Se passarão a existir dois Espiritismo´s, eu ficarei com o outro, que conheço desde criança.

Ricardo 

 

De: José Antonio da Cruz (Catanduva, SP)
Terça-feira, 27 de abril de 2010  às 19:21:03

Caros Amigos de Ideal Espírita, desde já meus desejos de muita paz.
Meus caros, quero parabenizá-los pela matéria publicada na Revista O Consolador de 25 de Abril de 2010, sempre é bom descobrir espíritos abnegados que se empenham em prol da doutrina consoladora. Porém irei me referir a uma matéria em especial a qual achei muito oportuna para os dias atuais e que vai ao encontro com todos aqueles que prezam pela ética espírita. A matéria em questão faz referência ao tema: “É preciso repensar o modelo dos congressos espíritas”. Tema este que deve ser melhor analisado por todos os irmãos de jornada, a fim de que se possa  transmitir os verdadeiros ensinamentos e valores do Espiritismo. A matéria faz uma observação aos núcleos de encontros espíritas que acontecem pelo interior de alguns estados no país afora, o qual no meu ver é um assunto de suma importância. Estes podem não ter a publicidade que teria um congresso de nível nacional, mas com toda certeza atingem o seu objetivo, que é o de levar a mensagem consoladora até os irmãos de menor poder aquisitivo.
Para não delongar, gostaria de agradecê-los por notarem este fato e esperamos de coração que estes sejam os reais interesses de todos os irmãos de ideal espírita.
Muita paz a todos
Atenciosamente
José Antonio da Cruz
http://joseantonio-catanduva.blogspot.com

 

De: Samuel Rionda (Astúrias, Espanha)
Terça-feira, 27 de abril de 2010 às 08:16:09

Queridos Hermanos:
Le he mandado un correo al hermano José Euripedes, presidente del Centro Espirita Luz, Caridad y Amor... Por medio del correo que han puesto Vds en el artículo publicado en su Digna revista, y me viene devuelto. ¿Serian Vds, tan amables de ponerme en contacto con dicho hermano?
Se lo agradecería muchísimo, por el bien de la Doctrina Espírita. ¡MUCHAS GRACIAS HERMANOS!
Samuel Rionda  

Resposta do Editor: 

Já encaminhamos a mensagem acima ao nosso confrade José Eurípedes Garcia, que foi entrevistado por esta revista na edição 155, datada de 25 de abril de 2010.

 

De: Olga Silva (Vila Nova de Gaia, Portugal)
Segunda-feira, 26 de abril de 2010 às 12:34:33

Vivo em Portugal, gostaria de comprar, ou aqui em Portugal, ou via internet, uma câmera fotográfica Kirlian. Poderiam ajudar-me com informações de sites seguros onde o posso fazer?
Obrigada.

Olga 

Resposta do Editor: 

Não temos a informação desejada pela leitora.

 

De: Sheila Andreia Taschek da Silva (São Bento do Sul, SC)
Segunda-feira, 26 de abril de 2010 às 22:17:00

Adorei saber que podemos contar com esta ajuda do mundo maior até no computador. É uma bênção!

Sheila

 

De: Carmen Claudete Rodrigues Caillava (Porto Alegre, RS)
Segunda-feira, 26 de abril de 2010 às 13:27:35

Desejo informações sobre o tema Imunidade Psíquica do livro Reforma Íntima Sem Martírio.
Carmen 

Resposta do Editor: 

Conhecemos mas não lemos a obra citada. Sugerimos à leitora que entre em contato com a própria editora que publicou esse e outros livros do mesmo autor.

 

De: Betania Silva Martos (São Paulo, SP)
Segunda-feira, 26 de abril de 2010 às 10:43:37

Gostaria de saber o endereço de centro espírita aqui em SP, na zona sul.

Betania 

Resposta do Editor: 

A relação dos centros espíritas existentes na Capital paulista com seus endereços pode ser obtida na USE – União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, que coordena o movimento espírita paulista. Eis o site da USE para uma possível consulta: http://usespbr.ning.com/

 

De: Dagmar Oliveira Mafei (Braço do Norte, SC)
Segunda-feira, 26 de abril de 2010 às 08:41:53

Luz e paz a todos...
Na parábola dos talentos o mau servidor do qual recebeu somente um talento, em sua explicação ao Senhor, diz: Senhor, sei que sois um homem duro, que ceifas onde não haveis semeado e colheis onde nada haveis empregado.

Gostaria de receber orientação a respeito dessa frase, sendo que o Senhor em resposta ao servidor mau, a confirmou.

Abraços fraternos a todos os irmãos de ideal espírita.
Dagmar 

Resposta do Editor: 

O texto mencionado pelo leitor encontra-se no Evangelho de Mateus, cap. 25, vv. 24 a 28. As palavras que o mau servidor proferiu, referindo-se ao proprietário dos talentos, podem indicar tão-somente que aquele homem era, como muitos homens o são, dessas pessoas que exploram o trabalho alheio e se apropriam de bens que outros produzem, ou seja, não plantam nada mas querem colher. Elas podem também indicar algo mais profundo, relacionado com nosso papel no mundo em que vivemos, conforme lemos na questão 132 d´O Livro dos Espíritos, que nos informa que nossa passagem pela experiência terrestre tem dupla finalidade. Uma delas é participarmos da obra da Criação. Ora, se participamos da obra da Criação e, desse modo, fazemos a parte que nos compete, estaremos trabalhando para o Senhor, que, nesse caso, estará colhendo o que outros plantaram. Pode ser que a imagem usada por Jesus seja essa, com o propósito de nos ensinar que, se não fizermos numa existência a nossa parte, isso nos será cobrado mais tarde.

 

De: Magno César (Rio de Janeiro, RJ)
Domingo, 25 de abril de 2010 às 18:41:29

Boa noite a todos os confrades desta página. Gostaria de saber o que fala o Espiritismo e se existe dentro da literatura alguma menção ao nazismo.
Magno 

Resposta do Editor: 

As obras de Kardec, Delanne e Denis são anteriores ao advento do nazismo e, portanto, não tratam do assunto. Há no livro A Caminho da Luz, de Emmanuel, uma referência indireta ao tema, quando seu autor fala dos sistemas políticos vigentes em Atenas e Esparta e sua semelhança com os regimes políticos que estiveram envolvidos nos conflitos que desaguaram na Segunda Guerra Mundial. Não conhecemos, contudo, nenhuma obra espírita séria que trate diretamente do tema referido. 

 

De: Celi Maria Ferreira (Caxias do Sul, RS)
Domingo, 25 de abril de 2010 às 18:26:11

Gostaria de entrar em contato com alguém para me explicar a minha vida. Sou gêmea. O resto vocês já sabem.

Celi 

Resposta do Editor: 

É necessário que a leitora explique exatamente o que deseja saber. Ciente disso, poderemos perfeitamente prestar-lhe os esclarecimentos que estiverem ao nosso alcance. 

 

De: Jaqueline Bampi (Caxias do Sul, RS)
Sábado, 24 de abril de 2010 às 12:53:57

Em "Os Mensageiros" há a seguinte frase: "Se o homem conseguisse fixar dez gramas, aproximadamente, dos mil litros de nitrogênio que respira diariamente, a Crosta estaria - segundo Aniceto - transformada em um paraíso verdadeiramente espiritual." 
O que isso quer dizer? Como proceder para aproveitar mais o nitrogênio na respiração? Qual a relação entre a respiração e o nitrogênio e um planeta mais espiritualizado?
Grata.

Jaqueline
 

Nota do Editor: 

Devido à complexidade do assunto, a resposta formulada será oportunamente tratada na seção “O Espiritismo responde”, quando então a leitora será devidamente informada.

 

De: Ary Mauro Ribeiro (Belo Horizonte, MG)
Sexta-feira, 23 de abril de 2010 às 19:52:49
Prezado amigo, luz e paz. Com as minhas escusas, recorro novamente ao amigo com a finalidade de esclarecer dúvidas, face informações desencontradas sobre o assunto.
O médium (de apoio ou ostensivo), encontrando-se enfermo, deve se afastar de suas tarefas espirituais, reuniões mediúnicas, visitas a enfermos (externas), atendimento fraterno? Caso afirmativo, por quanto tempo? por quais motivos?
Por mais esse esclarecimento, antecipo agradecimentos, rogando para o amigo bênçãos da Espiritualidade Maior.
Abraços
Ary Mauro Ribeiro 

Resposta do Editor: 

O afastamento provisório das sessões mediúnicas é, sim, medida recomendável. O mesmo no tocante às tarefas em que haja desgaste das forças fisiopsíquicas, como os passes magnéticos, por exemplo. É fácil de entender que um médium deve estar em plenas condições de saúde física e psíquica para poder doar de si em benefício dos outros. Evidentemente, quando estiver em condições, seu retorno se fará naturalmente.

 

De: Robson Talma Cavaliere (Londrina, PR)
Sexta-feira, 23 de abril de 2010 às 15:19:59

Assunto: Especial 154 - Crepúsculo dos Deuses
Comentário da página 64 - Templos Umbandistas.
Fixo-me mais nas obras básicas e pra mim já está de bom tamanho. Muitos médiuns estão editando livros e escrevendo tudo que acham que devem escrever. Tenho meus cuidados. Fui visitar um templo umbandista de amigos e um médium desconhecido incorporado com um preto velho queria falar comigo. Disse: Meu filho, você anda. Respondi: Visito todos os templos religiosos em que tenho amigos. A entidade disse: Iremos nos encontrar. Respondi: Calma, ainda quero ficar neste mundo. E ele: Não, você vai entender. Esqueci este fato e, para minha surpresa, depois de muito tempo em trabalhos mediúnicos de que participo, uma médium disse: Tudo bem, Robson, nos encontramos. Lá trabalho como preto velho, aqui sou apenas um trabalhador. Na última encarnação fui alemão.

O que você responderia? Espírita é todo aquele que acredita na reencarnação. Casa espírita é toda casa que trabalha com espíritos... e assim vai. Qual o seu comentário?Obrigado.
Robson.
 

Resposta do Editor: 

Há, de fato, Espíritos que podem efetivamente trabalhar em grupos e locais diversos, com o objetivo de ajudar o próximo. As religiões têm, como sabemos, um campo específico de trabalho e por isso devemos respeitá-las. É preciso, contudo, entender que Umbanda e Espiritismo são termos que expressam doutrinas e religiões diferentes. O espírita é aquele que aceita e pratica a Doutrina Espírita, e não o que aceita um ou outro princípio adotado pelo Espiritismo. Os budistas admitem a reencarnação, e no Candomblé, tanto quanto nas igrejas pentecostais, ocorrem manifestações mediúnicas, mas ninguém de bom senso dirá que essas religiões são ramos do Espiritismo.

 

De: Silvano Peres (Salvador, BA)
Sexta-feira, 23 de abril de 2010 às 11:08:28
Por favor preciso de uma ajuda espiritual a distância. Peço a quem ler este e-mail pra dar a maior atenção ao caso, pois está difícil pra mim cuidar disso sozinho e sozinho não somos nada. Preciso da ajuda dos irmãos, em favor de ..............., uma amiga residente na rua................., em Salvador-BA. 
Por favor me ajudem a ajudá-la com toda fé que puderem... De antemão, agradeço pela atenção e importância dada ao caso.
Muito obrigado!

Silvano 

Resposta do Editor: 

O nome e o endereço da pessoa a ser auxiliada foram suprimidos, por motivos óbvios. Sugerimos, contudo, em casos assim, que as pessoas procurem auxílio num Centro Espírita próximo de sua residência. O endereço pode ser obtido junto à Federação Espírita do Estado da Bahia, cujo site éhttp://www.feeb.org.br/. Os passes magnéticos serão muito importantes no tratamento da pessoa referida, como foi explicado na seção "O Espiritismo responde" da edição 155 desta revista, que o leitor pode ler clicando em:
http://www.oconsolador.com.br/ano4/155/oespiritismoresponde.html.

 

De: Nair Regina Bessa (São Paulo, SP)
Sexta-feira, 23 de abril de 2010 às 10:20:04

Todo ato, antes de se realizar, existe como potencialidade do "Orai e vigiai"?
Nair 

Resposta do Editor: 

Não entendemos muito bem o que a leitora disse na mensagem acima. Não existe, porém, dúvida de que vigiar e orar, tal como recomendou Jesus, é uma prática saudável que deveríamos adotar sempre em nossa vida. A prece e a vigilância constituem valores importantes no cotidiano de quem pretende aproveitar bem a existência corpórea para avançar, a caminho da evolução.

 

De: Mário Sérgio Monteiro dos Reis (Aracaju, SE)
Sexta-feira, 23 de abril de 2010 às 00:44:46
Assunto: Especial 154 - Crepúsculo dos Deuses

Gostaria de saber se em edições anteriores da revista e na seção crítica literária há alguma análise do livro Tambores de Angola, de Robson Pinheiro e do Espírito Ângelo. Sem mais para momento, aguardo em breve retorno.

Mário Sérgio

Resposta do Editor: 

Nesta revista não foi até este momento publicada nenhuma análise do livro citado. 

 

De: José Fernandes da Silva Filho (Itanhaém, SP)
Quinta-feira, 22 de abril de 2010 às 12:06:25
Estou fazendo um tratamento espiritual no Centro Espírita Seara Reluz, no bairro de Suarão no município de Itanhaém-SP.
Ocorre que foi marcada cirurgia espiritual e minha dúvida é: no cartão do Centro, vem um conselho assinado por Ramatis. Pesquisei na net e pude observar que o referido Espírito não é muito bem visto pelo Espiritismo clássico de Kardec (do qual sou profundo admirador e estudante).
Gostaria de saber a opinião dos senhores.
Desde já, meus mais profundos agradecimentos.
José Fernandes 

Resposta do Editor: 

As restrições feitas a Ramatis referem-se a determinados livros ditos mediúnicos publicados com o nome desse Espírito. As mensagens de conforto e orientação espiritual, quando inspiradas pelo bem e com o objetivo de ajuda ao próximo, serão sempre bem-vindas e não há, em relação a elas, restrição alguma, especialmente de nossa parte.

 

De: Prentice Medeiros de Albuquerque Filho (Parnamirim, RN)
Quarta-feira, 21 de abril de 2010 às 22:52:57

Uma criança de 2 anos desencarna e seu pai desencarna 10 anos depois. Esse pai encontrará seu filho com a mesma idade de quando ele desencarnou? Ou maior?
Prentice 

Resposta do Editor: 

Os Espíritos que desencarnam na idade infantil voltam, na generalidade dos casos, à condição adulta, logo que passe esse momento de transição que se segue à morte corpórea. Os desencarnados, quando se apresentam aos seus conhecidos, podem tomar a aparência que desejam, com vistas à sua identificação. Mas, desde Swedenborg, que viveu no século anterior ao advento do Espiritismo, se sabe que no mundo espiritual as crianças crescem e os idosos rejuvenescem, visto que infância e velhice são condições transitórias próprias da vida dos encarnados.

 

De: Maria José Veras da Silva (Campina Grande, PB)
Quarta-feira, 21 de abril de 2010 às 21:44:01

Gostaria de saber se vocês podem ter contato com meu irmão que morreu em 14.01.2006, porque às vezes sonho com ele querendo algo comigo. Gostaria muito de saber como ele está. Vou aguardar respostas.

Maria José
  

Resposta do Editor: 

Sugerimos à leitora que procure frequentar um Centro Espírita em sua cidade, onde poderá estudar e conhecer a Doutrina Espírita. O contato com os desencarnados se faz por iniciativa deles, desde que tenham permissão superior e haja um médium que lhes possibilite comunicar-se com os encarnados. Podemos, porém, sem ajuda de médium algum, encontrar nossos entes queridos, nos momentos do sono corpóreo, quando, desprendida do corpo físico, nossa alma pode perfeitamente vê-los e com eles conversar.

 

De: Rodrigo Assis Cardoso (Votuporanga, SP)
Quarta-feira, 21 de abril de 2010 às 06:39:54
Envio, para seu conhecimento, a crítica que Tarcisio Passos, crítico de cinema, escreveu sobre o filme Chico Xavier.
Rodrigo 

Nota do Editor: 

Eis o teor da crítica de Tarcisio Passos: 

“Fui ontem, na noite de estreia, assistir ao filme mais badalado dos últimos anos: Chico Xavier - O Filme. Sessões lotadas e muita expectativa. Uma expectativa que podia ser notada no semblante de cada um que encarava aquela fila. Uma salada etária e, provavelmente, recheada de muitos credos.
O filme é de uma beleza incrível. Conta a história de um dos maiores e mais respeitados espíritas do mundo - Chico Xavier - (interpretado nas três fases de sua vida por Matheus Costa, Ângelo Antônio e Nelson Xavier), desde a sua infância até a sua morte, ou melhor, até a sua desencarnação.
Com relação a filmes, costumo brincar dizendo que adoro saber o final antes de assisti-lo. E neste, em particular, disse a todos que estavam lá comigo, que já sabia o que aconteceria... que seria moleza. Disse em alto e bom tom: Fácil, fácil esse final: o Chico morre no final!
Sessão lotada acomodamo-nos nas primeiras filas do cinema, e mesmo que tudo pudesse nos levar a uma pré-impressão do que seria o filme, qual o seu significado e qual o seu objetivo, engana-se quem imaginou que o filme seria uma propaganda ao espiritismo ou mesmo uma publicidade ao próprio Chico Xavier.
O filme é apenas a celebração de um grande homem, que este ano, caso estivesse vivo (encarnado), completaria um século de vida. Deste, seriam 96 anos de dedicação, não à doutrina espírita, mas à bondade, ao desejo de servir ao próximo.
O filme emociona, alegra e nos faz refletir o quanto e por tão pouco sacrifício, fazer o bem é um exercício que fortalece a nossa alma.
A vida de Chico Xavier foi marcada por sacrifícios. Ele enfrentou-os e seguiu em frente. Ajudou e foi ajudado. Sobreviveu a uma enxurrada de acusações, críticas e desconfianças. Muitos de nós passamos por tudo isso. Mas a grande virtude do Chico (a gente se sente tão íntimo do mestre espírita) foi, sem dúvida, a sua capacidade de transformar essas dificuldades a favor do bem. A bondade era sua, sempre presente, companhia.
O filme é extremamente lindo. Surpreendente a maneira como Daniel Filho (Diretor) retratou a vida e obra do Chico Xavier.
O filme não tem a pretensão de formar novos seguidores do espiritismo. Mas não há um segundo sequer do filme que você, espírita ou não-espírita, não se emocione, não se questione. Muitos se verão neste filme.
Pois bem, recomendo a todos que venham assistir ao filme.
Aqui, na sessão de estreia, além da beleza do filme, uma certeza: O Chico não morreu... Enquanto houver a bondade, ele estará vivo. Eu errei o final do filme, mas o pós- filme me surpreendeu ainda mais...
Encerra-se o filme e as pessoas saem... Silêncio... Um lindo silêncio...
Coisa mais linda que eu já pude presenciar em um cinema em toda a minha vida.
Obrigado Chico, esteja em Paz!
Vá assistir ao Chico. Eu recomendo.
Tarcisio Passos, crítico de cinema.”
 

 

De: Ronney Mendes (Brasília, DF)
Quarta-feira, 21 de abril de 2010 à 01:20:53

Leiam o que registrou o Sr. Lourenço Nisticò Sanches, respondendo à altura a Sérgio Gwercman, diretor de Redação da Revista Superinteressante, à vista de suas justificativas falaciosas, quanto à matéria desrespeitosa, tendenciosa  e parcial publicada sobre Chico Xavier, em resposta ao ilustre escritor José Reis Chaves. A essa altura dos acontecimentos, à vista da soberba argumentação do Sr. Sergio Gwercman, quero crer que os responsáveis pela aprovação da matéria divulgada agiram de má-fé, com a indisfarçável intenção de elevar a vendagem da revista – repetindo o ocorrido com David Nasser e Jean Manzon, na revista
O Cruzeiro, em 1945 –, ao tempo em que revelam cerrar fileiras em agrado a outros segmentos religiosos.
Ronney 

Nota do Editor: 

Com a mensagem acima vieram, anexas, as cartas que José Reis Chaves e Lourenço Nisticò Sanches enviaram à direção da revista Superinteressante, a propósito da reportagem que essa revista publicou sobre Chico Xavier. 

Eis o teor do carta de José Reis Chaves, datada de 16/4/2010:

À Revista Superinteressante

Prezados Senhores Diretores,

Tenho o hábito de ler a Revista Superinteressante, adquirindo-a nas bancas, cujas matérias aprecio e até a citei no meu livro “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência”, 7a edição, Ed. Martin Claret, hoje na EBM, Santo André, SP. Mas fiquei decepcionado com o seu último número, ao ler a estranha matéria de capa sobre Chico Xavier e o Espiritismo, que considero inoportuna e ofensiva à Doutrina Espírita e a esse renomado médium. Creio que faltou senso de autocrítica da sua Redação, para deixar ser publicada essa matéria. E, talvez, isso tenha sido mesmo de propósito, com a cobertura de algum de seus diretores, com o objetivo intencional de denegrir a alma de escol de Chico Xavier e a Doutrina codificada por Kardec, a religião mais identificada com a Bíblia e a ciência. 
A exemplo do autor desta carta, milhares de espíritas devem estar também decepcionados e intrigados com a Superinteressante pela publicação dessa infeliz  matéria, que de modo preconceituoso e desrespeitoso enxovalha com Chico Xavier, o maior líder espiritual da história do Brasil, e laureado com o título de Mineiro do Século 20, numa pesquisa promovida pela Rede Globo Minas.
Saibam, Srs. Diretores, que assim como os evangélicos são em número menor do que o dos católicos, mas são atuantes, também os espíritas, apesar de serem uma minoria religiosa, são, igualmente, atuantes, contando ainda o Espiritismo com milhões de simpatizantes de todas as religiões. E a isso se acrescente, ainda, que os seguidores de Kardec, de acordo com as pesquisas feitas pela Fundação Getúlio Vargas, proporcionalmente, representam o público religioso de maior nível de instrução, de melhor poder aquisitivo e com o maior índice de pessoas com cursos superiores.
Com efeito, o último número da Superinteressante não foi para os espíritas e simpatizantes da Doutrina dos Espíritos nada superinteressante, mas muito superdesinteressante! E creio que isso, doravante, vai refletir negativamente na aquisição dessa Revista, pelo menos por uns tempos, até que se apague de nossa memória a afronta cometida por essa Revista contra os espíritas e Chico Xavier, cuja memória é respeitada e venerada, não só pelos espíritas, mas por milhões de espiritualistas de todas as religiões!
José Reis Chaves, escritor e colunista do O TEMPO, de Belo Horizonte.

*

A carta de Lourenço Nisticò Sanches diz o seguinte:

À Editora Abril
 

Redação da Revista Superinteressante


Prezados Senhores, boa tarde.

Dirijo-me a essa revista, não sem antes lembrar-me com certo saudosismo dos áureos tempos do Sr. Victor Civita, quando orgulhosamente integrei sua equipe na qualidade de diretor de uma de suas empresas, mas especialmente na qualidade de leitor assíduo dessa publicação e de outras da Editora Abril.
Atento a todas as matérias e à linha editorial que determina o enfoque de como os assuntos são tratados, serei o mais breve possível para manifestar-lhes minha veemente solidariedade ao conteúdo da correspondência que lhes foi endereçada pelo Sr. José Reis Chaves, colunista culto, correto e sério em seus escritos, além de ser intransigentemente comprometido com a clareza histórica de todo e qualquer episódio objeto de suas crônicas, sem “patriotadas”!
Isto posto, respeitando a colocação feita por V.Sa. especialmente quando ressalta que o conteúdo da matéria em pauta procurou ser isento, a exemplo do que enfatiza proceder com toda e qualquer corrente filosófico-religiosa, penso mesmo que faltou à revista conduzir a reportagem com a necessária alteridade no trato do assunto explorado, este que deveria configurar-se como informação, sem quaisquer influências ou mesmo desvios. Deixando única e exclusivamente ao leitor o direito de fazer suas ilações.
Ao mencionar o termo “alteridade”, faço-o recordando-me da fala do atual Presidente dos Estados Unidos da América do Norte, quando fez pronunciamento acerca do papel do Estado no que tange ao respeito às Leis e às Religiões.
Tomo a liberdade de incluir no arquivo em anexo o “clipe” da mencionada alocução para melhor me fazer entender quanto ao substantivo de minhas ponderações. Esclareço ainda que a ilustração anexada visa o comparativo ora feito à guisa exclusivamente de manifestar qual deve ser, em meu entendimento, a posição de absoluto respeito e imparcialidade das matérias veiculadas por uma publicação séria norteada pelo solene compromisso de esclarecer o seu leitor, repito, sem quaisquer “patriotadas”.
Atenciosamente,  
Lourenço Nisticò Sanches.

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita