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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 155 - 25 de Abril de 2010

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)
 

Obsessão


– Os Espíritos se afeiçoam de preferência por certas pessoas?

“Os bons Espíritos simpatizam com os homens de bem, ou suscetíveis de melhorarem; os Espíritos inferiores com os homens viciosos ou que possam vir a sê-los.” ( Questão 484, de “ O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec.)

A obsessão é a ação malévola ou perturbadora de um ou mais Espíritos sobre um encarnado. E o elo ou fundamento que liga o obsessor ao obsidiado tem sua base na mente.

Se na presente existência, que começa no berço e encerra-se no túmulo, em oportunidades as mais variadas, agimos e reagimos de forma indevida, criando problemas e causando sofrimentos àqueles que caminham ou caminharam conosco, fazendo surgir inimizades, desafetos, insatisfações, por certo ao longo dos milênios em que estamos usando a razão, em nossos relacionamentos, cometemos uma infinidade de equívocos e erros. Fizemos inúmeros inimigos. Semeamos o mal. Causamos dores.

Muitos daqueles que sofreram as nossas ações desajustadas e inoportunas souberam nos perdoar, entendendo a ignorância em que estamos mergulhados ainda, mas outros não conseguiram esquecer o mal que a eles fizemos e, cheios de ódios e ressentimentos, nos procuram buscando vingança. Portanto não fica difícil entender que tanto o agressor como o agredido são vítimas, uns de ontem, outros de agora, mas mergulhados em culpas e desequilíbrios.

Assim sendo, é preciso que olhemos os nossos irmãos envolvidos em quadros obsessivos como criaturas carentes de socorro e compreensão, uma vez que neles não existem inocentes, mas sim companheiros de desventuras, enganos e falsas ilusões.

Como obsessores e obsidiados se ligam pela mente, pelo pensamento, estando as criaturas encarnadas, sabendo disso e desejando o fim dessa pugna que a ninguém interessa ou produz qualquer benefício, o melhor que se tem a fazer é o revigoramento mental, a elevação dos sentimentos, a mudança de comportamento, deixando a vida rasteira para a incorporação de hábitos condizentes com as  imorredouras lições de Jesus Cristo, a começar pelo perdão e pelo esforço em amar até aos inimigos.

A caridade exercida em favor dos mais necessitados é um grande recurso de desobsessão, agindo substancialmente para o alívio do obsidiado, pois que, além de atrair a presença dos bons Espíritos, o que bastaria para afugentar os maus, ainda serve de exemplo para que o perseguidor consiga eliminar seu ódio e busque também uma vida nova.

Os estudos das lições do Cristo, sempre bem explicados pela lógica da Doutrina Espírita, também se posicionam como elementos libertadores, pois que informam a verdade que esclarece, beneficiando a todos que sofrem nesses processos infelizes e deletérios.

Superar os defeitos que tantos prejuízos nos causam e já nos causaram, como o orgulho, o egoísmo, a vaidade, a violência e outros, é procedimento valioso e indispensável para nos manter distantes daqueles que ainda preferem uma vida indiferente, acomodada e regada a prazeres imediatos e sensuais.

Existem também os Espíritos inferiores que se afinizam com o que fazemos; portanto, observar atentamente como seguimos nossos dias é de capital importância para vivermos longe dos obsessores que se ligam a nós pelos fios mentais. Pensamentos bons atraem Espíritos bons, pensamentos em desequilíbrio chamam por Espíritos da mesma natureza. Obviamente, a escolha será sempre nossa.

Para a superação de processos obsessivos não existem fórmulas milagrosas. Sem o conhecimento da verdade, sem esforços para a sublimação dos sentimentos, sem a determinação para sufocar defeitos e viciações, sem a proposta por uma vida condizente, com o diz o Evangelho de Jesus Cristo, tudo fica muito difícil e a chance de sucesso na empreitada é nula.

Cuidemos do pensamento, pois é por ele que os Espíritos que nos rodeiam encontrarão a porta de entrada em nossas vidas. Cada um vai caminhar com as companhias que escolheu... e as consequências dessa amizade terão a mesma natureza daqueles que seguem conosco.

Meditemos.                     



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita